A VERDADE NÃO SERIA BASTANTE PLAUSÍVEL SE FOSSE FICÇÃO - Richard Bach
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sábado, 28 de setembro de 2024

Formula 3 - de 1950 a 1973

 

Stirling Moss e a Cooper-JAP 500cc, motor de motocicleta usado em vários carros nas corridas de club na Inglaterra, e usado no início da F.3.    

  Já que escrevi o post anterior sem pesquisar muito, e apesar da boa memória é complicado lembrar de tudo, certas vezes pensando ou deitado depois de escrever me vem algo à memória, algum acontecimento ou algo que li há tempos.

Então, vamos a um pouco de pesquisa e outro de memória, devo lembrar que escrevo principalmente das categorias que seguem as normas da FIA. Nos EUA apesar de seguirem as regras da FIA é tudo muito diferente, mais aberto, onde as associações mandam, ao contrário do modelo federativo como o brasileiro, onde os clubes elegem as federações e elas a diretoria da CBA – Confederação Brasileira de Automobilismo.

A partir de 1950 é criada a categoria de fórmulas, que rege um número enorme delas. É quando começa a F3, que vou tentar explicar agora.

De 1950 até 1964 a F.3 principalmente moldada nas corridas de clube na Inglaterra e Europa usava os motores de 500cc, vindos das motocicletas.

Em 1964 começa a vigorar o novo regulamento, nele os motores de 1.000cc deveriam vir dos carros de montadoras com no mínimo mil exemplares vendidos ao público, assim como os câmbios e o combustível. Aqui uma observação; as montadoras desenvolviam carros com características esportivas para seus modelos comerciais, e nelas ofereciam entre outros, motores mais fortes, várias relações de cambio e diferencial que eram usadas conforme a conveniência na F.3, depois de homologados e vendidas mil unidades. O carro completo deveria pesar no mínimo 400 kg.

A tentativa brasileira de fazer um F.3.
Wilsinho Fittipaldi no Torneio da Argentina de F.3 - 1966
Charles Chukron, Brabham BT10 campeão do torneio argentino.

Foi quando começou o grande interesse dos fabricantes de chassis e preparadores de motores, tanto que grandes nomes que atuavam nas grandes categorias nela se aventuravam para promover suas marcas, Jim Clark de Lotus, Jack Brabham com Brabham, Hill e muitos outros.

Os motores tinham um único carburador e a tomada de ar para eles deveria ter 36mm, alguns não usavam o captador de ar, assim como o motor Ford/Holbay de Emerson, mas aí o carburador ou difusor deve ter essa medida, rendiam cerca de 100 hps. Os motores Ford com duplo comando de válvulas no cabeçote foram os grandes vencedores desta época.

Monza 1969 - Ronnie Peterson de Brabham e Vittorio Branbilla de Tecno.

Ronnie de Tecno no Principado.
Notem que não usam o captador de ar para o carburador - air inlet -, sendo o tamnho do carburador na medida do regulamento, 36mm.
Tony Trimmer no Lotus 73, notem o captador de ar para o carburador.

Agora uma pequena pausa para contar para vocês algo que ouvi do próprio Crispim e acredito nunca escrevi sobre. A equipe VEMAG capitaneada por Jorge Letry tendo como seu fiel escudeiro meu grande amigo Miguel Crispim Ladeira, tirava dos motores DKW de um litro – 1.000cc – cerca de 110 hps, coisa que nenhum dos preparadores da categoria na Europa conseguiam em nenhum dos motores usados na categoria. Na época Colin Chapman, o senhor da Lotus, ficou sabendo e contactou-os para uma possível parceria, onde as Lotus da F.3 usariam os motores DKW preparados por eles. A VEMAG fabricava no Brasil os DKW-Vemag sob autorização da AUDI, se não me engano, e a montadora alemã vendo uma grande oportunidade de difundir sua marca, exigiu que os motores levassem sua marca, e por este motivo o acordo nunca foi efetivado. Um dia pergunto mais ao Crispim e conto.
Tonny Trimmer de Lotus, Interlagos 1971.
Luiz Pereira Bueno com Chevron B15 em Interlagos.
Luiz disputando com Claudio Francisci de Tecno.
Francisci foi campeão italiano da F.3 em 1969.


Em 1971 o regulamento continuava o mesmo, mas a capacidade cúbica dos motores subiu para 1.600cc e a medida do captador de ar para os carburadores, “air inlet”, passaram a ter a medida máxima de 20mm.

Os principais campeonatos ingleses dessa época – me baseio no de 1973 - eram Forward Trust F3, Lombard North Central F3, John Player, foram trinta e nove etapas, algumas com duas corridas no mesmo dia, o grande nome deste ano foi Tony Brise, que infelizmente não teve tempo de mostrar todo seu talento na F.Um. Venceu em um dos principais campeonatos o Jonh Player de Alan Jones (Walter e o Caranguejo vão vibrar!). Tudo isto mais o campeonato europeu, italiano, sueco e francês os mais importantes do continente e mais dez ou vinte mundo afora.

A grande mudança veio a partir de 1974, quando os motores passaram a dois litros, com blocos originais das montadoras, e vou deixar para o próximo post.

Até aqui tínhamos três nomes se destacando na F3 inglesa, Emerson campeão do Les Leston e Lombank Trophy, Pace campeão no Foward Trust Trophy e Wilsinho. E “apenas” um campeão mundial da F.Um ...

 

Ao amigo Miguel Crispim Ladeira; Mestre em sua arte e na vida.

 

Agradeço a contribuição dos amigos Walter e Caranguejo.

Caranguejo – Carlos Henrique Mércio – prepara mais um post de outra categoria dos anos 1970.

 

Abraços

 

Rui Amaral Jr

 

quinta-feira, 26 de setembro de 2024

Formula 3 – Hoje

 


 Pode ser que esteja muito enganado, afinal sobre a Formula 3 dos anos 1970 escrevo de memoria e lá se vão cinquenta anos. Em 1973 ou 74 recebi uma carta de meu amigo Teleco – Luiz Antonio Siqueira Veiga -, nela conta que depois de sua temporada de estreia na categoria, correndo com um March, havia recebido uma oferta para correr a temporada seguinte pela equipe oficial da marca, e que deveria levar um patrocínio de US$25.000,00, algo que corrigido para os dias atuais seria em torno de US$185.000,00, para correr os principais campeonatos ingleses e o europeu. No contrato tudo incluso, carro, motor, pneus, inscrições, viagens, menos suas despesas pessoais, seria o segundo patrocínio já que a March corria com as cores da STP.

No final do ano quando ele voltou ao Brasil conversamos muito, revimos o orçamento, e as possibilidades dele nos campeonatos.

Na época fabricávamos um salgadinho, líder de vendas do seguimento e em nossa verba publicitária destinada a ele caberia muito bem tal alternativa e mais os custos de divulgação aqui no Brasil, infelizmente para meu amigo, e para mim, o projeto não avançou.

Nesta época amigos que corriam na F3, FF e outras categorias de fórmula com equipes próprias, geralmente tinham o carro, obviamente, no máximo dois motores e poucas peças de reposição, uma carreta, carro de apoio, um mecânico, e assim se mandavam num mesmo final de semana para uma ou duas corridas, nas pistas os fornecedores de equipamentos, motores e outros, sempre estavam presentes para vender seu produtos. Neste ponto não posso deixar de pensar e homenagear o saudoso amigo Antônio Ferreirinha que nesta época ajudou a muitos.

Havia uns dez fabricantes de chassis, cinco ou seis montadoras que forneciam motores homologados, e uma ou duas dezenas de preparadores desses motores. A guerra entre eles era ferrenha.

Pilotos e mecânicos tinham que acertar seus carros em muitos itens, da calibragem dos pneus até o ângulo das asas, daí saíram os grandes acertadores como Emerson e Nelson.

E hoje?

Bem, outra vez vou escrever sem pesquisar a fundo, apenas que mostrar como tudo mudou. Depois de 2007 se não me engano, um campeonato mundial foi estabelecido, as corridas dez ou doze, em datas do Mundial de F.Um, onde segundo a FIA os pilotos teriam grande visibilidade, os grandes chefes da F.Um poderiam observá-los. Fora outros campeonatos disputados mundo afora.

Para este modesto observador o primeiro grande erro foi tornar a categoria monomarca, coisa que sou totalmente contra. O chassi deve ser o Dallara, o motor Mecachrome, cambio Hewland, pneus Pirelli, ora, o pacote já vem pronto, e onde vamos buscar a verdadeira competição, onde a capacidade de acerto de um equipamento vinha da equipe e do piloto, para mim tudo nivelado por baixo.

As grandes equipes da F.Um também estão presentes neste mundial, como na F.2, geralmente patrocinam pilotos desde o kart, como o caso de Hamilton e tantos outros. Hoje um certo Candango, chegado de longe, tendo em duas temporadas trabalhado com afinco, acertado carros e motores com sua esperteza nata nem seria notado, aliás, nem um certo Rato, ou Pace, ou Wilsinho, ou Ayrton..

Valeu Walter!




O pacote com o chassi Dallara F3-2009 rodando, com cambio Hewland de seis marchas, o motor Mecachrome V6 de 3,4 litros e 380 hps custa cerca de duzentos mil euros, e o mundial com as corridas precedendo as de F.Um cerca de um milhão de euros, vejam que é mais de cinco vezes o valor que cito acima para o começo da década de 1970.

Minha critica à monomarca desta forma é que nivela por baixo tudo, vejam que a Super-Vê, V, Fórmula Ford, Fiat e outras usavam motores de cada uma das marcas, massssss ... com chassis de várias procedências, aqui no Brasil projetados e feitos por entre entre outros por meus amigos Ferreirinha, Minelli, Avallone e Ricardo Achcar que com seu Polar, totalmente projetado e feito no Brasil dominou a categoria, inclusive sobre os Austro-Kaimann importados. Além dos grandes preparadores que nela atuaram, como os amigos Ferreirinha, Manduca, Chapa, Jr Lara, Gigante e tantos outros.

É ... hoje a mesmice tomou conta, tem até um príncipe, presidente de nossa máxima entidade, que gosta de aparecer mais que os verdadeiros atores do circo. Comissários que repreendem pilotos que falam palavrões nos rádios em situações de estresse, e atuam de forma atabalhoada quando fazem valer regras absurdas.

 

Escrevendo vou lembrando dos amigos; Ao Manduca, Chapa, Teleco. Baixinho e Ferreirinha, foi bom demais dividir tantas com vocês, ficou a lembrança e a saudade.

 

Abraços a todos.

 

Rui Amaral Jr   


quarta-feira, 18 de setembro de 2024

Formula 3 - Anos de ouro...

 

Nada melhor para ilustrar este post que Graham Hil de Brabham batalhando com Jim Clark de Lotus, na F3 em Goodwood, atrá se não me engano Jochen Rindt.
Teleco de March


 Confesso que minha ideia inicial era fazer um apanhado da categoria desde sua criação, porém ando um pouco disperso para pesquisar, mesmo aqui no Histórias, então vou me basear no post anterior quando mostramos meu amigo Teleco – Luiz Antonio Siqueira Veiga – no começo dos anos 1970.

Desde a criação pela FIA – Federação Internacional de Automobilismo - da categoria denominada Formula a partir de 1952, criando então as Formulas 1/2/3/4 e suas variantes, como a nossa icônica Super V, um vasto mercado se abriu para fabricantes de carros, câmbios, motores e demais componentes. Para suprir estes carros várias montadoras homologaram motores para as categorias, e mais preparadores deles começaram a mostrar ao mundo seus potenciais, Novamotor, Cosworth, Holbay, Vegantune e muitos outros. Era um mercado imenso para seus produtos, tanto das montadoras como dos fabricantes de chassis, preparadores e demais envolvidos.

Os fabricantes de carros/chassis brigavam também por este imenso mercado, March, Lotus, GRD, Brabham, Ensign, Merlyn e outras batalhavam neste mercado imenso, onde uma vitória poderia render a venda de centenas de seus produtos.

Para termos uma ideia, apenas no começo da década de 1970, em 1973 para ser mais exato, foram mais de oitenta corridas da F3 apenas na Inglaterra, divididas em vários campeonatos. Em alguns finais de semana mais de duas ou três, tendo os pilotos e equipes decidirem quais eram mais importantes para seus interesses, muitos correndo no sábado em certo campeonato e no domingo em outro em outra pista.

No continente além do Campeonato Europeu mais uma dezena deles, até na então Cortina de Ferro, em 1973 contabilizei mais de cento e tantas corridas.


De meus arquivos da excelente Autosport.


Piers Courage 
Autosport, maio de 1965.
Monza, Ronnie Peterson x Giovani Salvatti.
Dave Willianson, Brabah BT21B e Morris Numm, Lotus 41.
 
Monaco 1975. Toni Brise GRD encontra Alex Dias Ribeiro de March.

Dave Ealker, Wilsinho Fittipaldi, Carlos Pace e ... 



Na época conversei muito com meus amigos que participavam dela, era uma verdadeira loucura, a maioria corria na Inglaterra, imaginem o seguinte. No sábado uma corrida no rapidíssimo Silverstone e no domingo em Outon Park, geralmente corridas de 15/20 minutos, as vezes com duas bterias, com um treino também rápido, isto sem contar as variantes destes circuitos.

O gajo tinha que acertar o carro num dia e no dia seguinte outra vez para um traçado totalmente diferente. Imaginem mexer em asas, amortecedores, barras estilizadoras, pressão de pneus e outros? As equipes maiores tinham esses dados anotados e ao chegarem já partiam mais adaptadas.

Nos anos 1950/60/70/80 era assim essa categoria maravilhosa, sendo que até o final dos anos 60 e começo dos 70 vários nomes que atuavam na Formula Um e já pilotos graduados, participavam dela para promover seus carros, no entretanto sem pontuar para os campeonatos.

 

Era assim...

Emerson e a Lotus de Jim Russel, daí para F.Um e dois mundiais.
Carlos Pace.
Nelson, daí para F.Um e três mundiais.






 

Abraço a todos,

 

Rui Amaral Jr


segunda-feira, 18 de maio de 2015

Tony Brise



  Uma espessa nevoa, daquelas que quem conhece a Inglaterra sabe bem como são, levou de nós, os aficionados pelo automobilismo, o grande piloto à esta altura aposentado Grahan Hill, vencedor da tríplice coroa do automobilismo, Indianápolis, 24 Horas e Le Mans  e bi Campeão do Mundo de Formula Um e um piloto contratado por Hill para ser seu substituto e que já à esta altura se destacava, Tony Brise. 

Brise venceu em 1973 dois dos mais importantes campeonatos britânicos de Formula 3, correu na Formula 5.000 e em 1975 aos 23 anos estreou na Formula Um no desastrado GP da Espanha em Montjuich e depois da lambança toda da corrida mesmo tendo largado em 21º chegou no sétimo lugar, na corrida seguinte em Mônaco ficou de fora e aproveitou para correr a tradicional prova da F.3 do Principado tendo nesta corrida feito a pole e a melhor volta. Não lembro o motivo mas na derradeira bateria largou no final do grid de 18 carros e numa corrida de recuperação encontrou o piloto brasileiro Alex Dias Ribeiro que segurava o segundo lugar e...

1975 - Formula 3 no Principado e Tony com seu Modus M1 Ford TC/Brown encontra Lequinho no March 753 Tayota/Novamotor.



 GP da França Le Castellet em sua quarta corrida na F.um já brigando com as feras!

Já no próximo GP da F.Um em Zolder na Bélgica estava pilotando uma Embassy-Lola GH1, largou num ótimo sétimo lugar mas problemas de motor o tiraram da corrida na 17ª volta. No GP seguinte em Anderstop apesar de largar apenas no 21º lugar conquistou um belo sexto sendo seu único ponto na F.Um. Nos GP finais do campeonato sempre apareceu competitivo, tendo largado em sexto no GP da Itália em Monza, mas várias quebras o impediram de pontuar.

Hill e seu Embassy 

Naquele 29 de Novembro de 1975 Hil, Brise e quatro membros da equipe voltavam para Londres depois de um treino em Pau Ricard, foi quando o Piper Azteca encontrou a densa neblina que pairava sobre Londres...  


Rui Amaral Jr 

Ao Walter e Paulo Alexandre.

sexta-feira, 3 de agosto de 2012

1978

Um Candango à caminho da Formula Um
Piquet
Serra e Stefan Johanson
Derek Warwick

Andrea di Cesaris 


SILVESTONE 9 de Julho de 1978

Pole Position: Nelson Piquet, 54.9"
Volta mais rápida: Nelson Piquet, 54.9"

1º  Nelson Piquet, Ralt RT1 - Toyota/Novamotor 27'44.6"  
2º  Chico Serra, BR Toyota/Novamotor 27'56.4"  
3º  Derek Warwick, Ralt RT1- Toyota/Novamotor 27'58.8"  
4º  Andrea De Cesaris, Ralt RT1- Toyota/Novamoto   27'58.8"  
5º  Geoff Brabham, Ralt RT1- Toyota/Novamotor 28'07.4"  
6º  Derek Lawrence, Chevron B38- Toyota/Novamotor 28'17.9"  
7º  Jorge Caton,  Ralt RT1- Toyota/Novamotor 28'17.9"  
8º  John Stokes, Chevron B38- Toyota/Novamotor 28'38.8"  
9º  Barry Green,  Chevron B38- Toyota/Novamotor 28'40.5"  
10ºFermin Velez, Ralt RT1- Toyota/Novamotor 28'40.8"

CAMPEONATO BP de F3

1º  
Nelson Piquet    91 PONTOS

2º  
Chico Serra E
  Derek Warwick   61
4º  Phillip Bullman  22


5º  Andrea di Cesaris  19
6º   Tiff Meedell  18


Testando a MacLaren em Silverstone
  

A MacLaren M23 da estréia em Zeltweg. 


Estreando na Brabham, com BT46, Montreal






quinta-feira, 19 de julho de 2012

Formula 3 na Argentina 1966

Com as fotos do post anterior, minha intenção era mostrar o piloto inglês Chris Irwin. Sem duvida alguma um grande nome, mas que por vários nunca alcançou o ápice da carreira. Aqui vou relembrar a Temporada Argentina de F3 do ano de 1966, quando Luiz Antonio Greco levou  sua equipe para  disputar a temporada, tendo como piloto Wlison Fittipaldi Jr. O carro rebatizado de Gávea era um Alpine A270 Renault R8/Mignoret, cedido pelo francês Jean Redelé chefe da Alpine o braço de competições da Renault.
Nesta temporada Irwin andou muito, mas o campeão foi o inglês Charles Crichton-Stuart que corria pela equipe de Stirling Moss.

#17 - Chris Irwin - Reg Parnell Racing - BRM P83, #5 - Jim Clark - Team Lotus - Lotus 49;
#16 - Jo Bonnier - Joackim Bonnier Racing Team - Cooper T81;
#22 - Jean-Pierre Beltoise - Matra Sports - Matra MS7,#17 - Chris Irwin - Reg Parnell Racing - BRM P83

TEMPORADA ARGENTINA F3 1966

O campeão Charles Crichton-Stuart, Brabham BT10 Ford
Wilsinho, Greco e observando Emerson
O Gávea em ação

Jonathan Willians, Brabham BT10-Ford lidera 
Silvio Moser, Brabham BT10 Ford/Cosworth
 Acima Chris Irwin lidera uma corrida de F3 em Siverstone

XV Temporada Argentina,  1ª corrida.


Autódrom Municipal Alte. Brown, Buenos Aires, Argentina 

Pole Position;  Chris Irwin, 1'41.2" volta mais rápida: Chris Irwin, 1'40.8"

FINAL

 1 30 Chris Irwin, GB The Chequered Flag Brabham BT16 - Ford/Cosworth 59'57.6" 

 2 20 Charles Crichton-Stuart, GB Stirling Moss Auto Racing Team Brabham BT10 - Ford/Cosworth 1:00'29.1" 

3 6 Nasif Estefano, RA Escuderia Argentina Automondo Brabham - Ford 1:00'35.4" 

4 18 Jonathan Williams, GB Charles Lucas (Engineering) Brabham BT10 - Ford 1:00'45.5"

5 26 Eric Offenstadt, F Stephen Conlan Motor Racing Lola T60 - Ford/Cosworth 1:01'32.2" 

6 2 Jorge Cupeiro, RA Escuderia Argentina Automondo Brabham BT15 - Ford 1:01'35.7" 

 Wilsinho terminou em 15º .

                                      --------------------------------------------------------------------- 

Gran Premio Internacional Ciudad de Rosario ACINDAR S.A. 1966

XV Temporada Argentina, 2ª corrida.

Parque Independencia, Rosario, Argentina 



Janeiro 30. 3 x 10 voltas x 2779 m = 27.8 kms + Final 30 voltas = 83.37 kms.
Pole Position;  volta mais rápida: Silvio Moser, 1'27.7"


FINAL


 1 36 Silvio Moser, CH Martinelli + Sonvico Racing Team Brabham BT16 - Ford/Cosworth 48'35.4"

 2 6 Nasif Estefano, RA Escuderia Argentina Automondo Brabham - Ford 48'53.4" 

 3 48 Mauro Bianchi, B Société des Automobiles Alpine Alpine A270 - Renault R8/Mignotet 49'15.0"

 4 24 Picko Troberg, S Picko Troberg Brabham BT15 - Ford/Cosworth 49'30.0 

 5 22 John Cardwell, GB Goodwin Racing Brabham BT15 - Ford/Cosworth 49'49.3"

 6 8 Juan Manuel Bordeu, RA Escuderia Argentina Automondo Brabham - Ford 49'50.0" 

 Wilsinho terminou em 9º. 
  
                                    -------------------------------------------------------------------------- 
  
Gran Premio Internacional Yacimentos Petroliferos Fiscales 1966
XV Temporada Argentina, 3ª corrida;

Autodromo General San Martin, Circuito No. 2, Mendoza, Argentina 



Fevereiro 6. 2 x 25 voltas x 2645 m = 66.125 km + Final 50 voltas = 132.25 kms Pole Position;  Jonathan Williams, 1'08.7"

Volta mais rápida: Chris Irwin, 1'08.5"

  Final


 1 20 Charles Crichton-Stuart, GB Stirling Moss Auto Racing Team Brabham BT10 - Ford/Cosworth 58'13.6"

 2 30 Chris Irwin, GB The Chequered Flag Brabham BT16 - Ford/Cosworth 58'15.1"

 3 6 Nasif Estefano, RA Escuderia Argentina Automondo Brabham - Ford 58'54.9"

 4 26 Eric Offenstadt, F Stephen Conlan Motor Racing Lola T60 - Ford/Cosworth 58'58.9" 

 5 22 John Cardwell, GB Goodwin Racing Brabham BT15 - Ford/Cosworth 59'01.1" 

 6 42 Carlo Facetti, I Scuderia Sant'Ambroeus Brabham BT10 - Ford 59'13.5"

Wilsinho terminou em 20º , Clay Regazzoni em 22º e Piers Courage em 25º. 
  
                              ------------------------------------------------------------------------------- 
  
Gran Premio Internacional Yacimentos Petroliferos Fiscales 1966 
XV Temporada Argentina, 4ª corrida.

Autodromo General San Martin, Circuito No. 2, Mendoza, Argentina 

Fevereiro 6. 2 x 25 voltas x 2645 m = 66.125 km + Final 50 voltas = 132.25 kms Pole Position; Jonathan Williams, 1'08.7"


Volta mais rápida: Chris Irwin, 1'08.5"

  Final


 1 20 Charles Crichton-Stuart, GB Stirling Moss Auto Racing Team Brabham BT10 - Ford/Cosworth 58'13.6"

 2 30 Chris Irwin, GB The Chequered Flag Brabham BT16 - Ford/Cosworth 58'15.1" 

 3 6 Nasif Estefano, RA Escuderia Argentina Automondo Brabham - Ford 58'54.9" 

 4 26 Eric Offenstadt, F Stephen Conlan Motor Racing Lola T60 - Ford/Cosworth 58'58.9"

5 22 John Cardwell, GB Goodwin Racing Brabham BT15 - Ford/Cosworth 59'01.1"

 6 42 Carlo Facetti, I Scuderia Sant'Ambroeus Brabham BT10 - Ford 59'13.5"

  Wilsinho terminou em 20º e Clay em 16º. 

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Agradeço ao Caranguejo, ao André do blog Por Dentro dos Boxes  e ao Joca do Blog do Mestre Joca que neste link conta a história de Chris Irwin. 


NT:  Irwin é um enigma até hoje. Pouco se sabe dele, seu paradeiro atual é desconhecido, aparece quando quer e ficou com sequelas do acidente.
O trecho da pista em que se acidentou é o famoso Flugplatz, trecho preferido por dez entre dez fotógrafos que fazem cobertura em Nurburgring , pois é o trecho onde os carros "decolam".

Para finalizar, o Grande Fangio, mentor das temporadas argentinas de F3, dá conselhos à seu filho Cacho.


Na edição de Março de 1966 a reportagem sobre a temporada