Largada em Cascavel, Pedro Mufatto e Antonio Carlos Avallone de Avallone, Jayminho Levy e Mauricio Chulan de HEVE.
Falando em amigos, o Chico em seu Avallone D4.
Sábado, noite quieta, não ia escrever nada, mais cedo ao abrir meu e-mail tinha um comentário do Sidnei pedindo mais posts sobre D3 e D4. Assisti ao jornal na tv e fui tomar banho com duas grandes figuras de nosso automobilismo na cabeça. O primeiro Herculano Ferreirinha que pouco conheci, em 1973 estava comprando um HEVE e um dia recebi Herculano e sua esposa em casa, almoçamos com minha mãe que ficou encantada com o casal, pouco contacto mais tive com esse grande construtor. Aí me veio a lembrança de um grande amigo, não vou escrever saudoso pois acho que ele não gostaria, mas sim o incrível, fantástico Antonio Carlos Avallone. Conheci o Baixinho em 1971, eu novato numa corrida organizada por ele, a organização havia dito aos Novatos que a gasolina do autódromo não seria vendida a nós, usávamos a de aviação e daria um trabalhão ir buscar no aeroporto lá em Santana, o único lugar onde poderiamos comprar. Outros pilotos me pediram para falar com ele e eu aos 18 anos bem folgado encontrando com ele fui logo falando "ô Baixinho, e a nossa gasolina?". Tenho 1.90m, ele olhou no meu peito, os outros pilotos se entreolharam prevendo um possivel "discussão" e disse "voce é filho do Rui Amaral?". Eu não sabia mas em 1961 quando meu pai foi candidadto a deputado federal foi pela cidade de Jundiaí e cidade onde morava Avallone, e era de seu partido e foi candidato a deputado estadual. Alem disso alguns dos Gordinis que meu pai comprava para sortear nas Cestas de Natal eram comprados dele que tinha uma revenda na cidade. Bem mais velho que eu ficamos amigos, por duas vezes me convidou a correr Mil Milhas com ele, só que eu não cabia em seu D4, chegando uma vez a ficar entalado no carro quando o experimentava e acabou não dando certo. Creio que se tivesse ele nascido nos EUA com sua grande capacidade de empreendimento e vontade de construir teria feito muito mais do que fez.
Muitas histórias ele me contou em interminavéis horas de papo, nunca vou poder conta-la a voces já que ele não está para autorizar, mas nunca vou esquecer esse fantástico amigo.
Falando em amigos agradeço as fotos à Elisa, e a um outro amigo que mora no Sul um maravilhoso texto que me enviou hoje e vou mostrar a voces na segunda feira.
Obrigado Sidnei por me fazer lembrar de amigos queridos.