A VERDADE NÃO SERIA BASTANTE PLAUSÍVEL SE FOSSE FICÇÃO - Richard Bach
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sexta-feira, 14 de abril de 2023

Saudades

 



Hoje estava separando algumas “cornetas” de nossos VW D3 então aparece esta foto e as lembranças, as boas lembranças tomam conta de meus pensamentos.

Corri talvez sete ou oito corridas com ele em 1982 e depois as Mil Milhas Brasileiras de 1984, são poucas as fotos de meu arquivo e nenhuma outra referência, nas poucas fotos duas ou três de pódios e uma página de resultados, que não encontrei, onde faço a melhor volta da corrida com o tempo para Interlagos, o original, de 3`23” alto, se não me engano recorde da categoria.

Reparo em tudo...No para-lamas dianteiro aqueles dois tubos cruzados que seguravam a abertura e soltavam à cada corrida e eram constantemente soldados, nunca lembramos de colocar uma mola para absorver a vibração, ou se lembramos deixamos de fazer pois coisas mais importantes tomavam nosso tempo, ao lado o nome de meu querido Chapa – Flávio Cuono – que com tanta competência fazia meus motores, e me aturava e ainda atura!

O nome no teto com o tipo sanguíneo muito perto e que uma de minhas sogras perguntava “Amaral O+?????”, abaixo o buraco no acrílico que mal dava para resfriar o interior em dias de muito calor, no lado esquerdo um igual. A porta que sem as estruturas das originais era tão finas e leves, que apesar da maçaneta tinham por dentro uma tranca para não saírem voando.  

As lindas rodas Scorro que nunca pintei o centro de prateado para mostrar sua beleza, calçadas nos pneus Maggion.

Lá dentro me vejo com o cinto de segurança Willians mas como vocês podem ver o pescoço livre pois pasmem os senhores corria com um banco de kart, algo impensável nos dias atuais. O rígido Sto. Antonio ancorado em seis pontos e com vários reforços, abaixo do volante, nas portas, ligando os pontos traseiros. Meu capacete Bell Star sempre com a viseira aberta para não embaciar os óculos quando andava em carros fechados, na certa estou olhando o contagiros Jones ou os relógios de temperatura e pressão de óleo. “Embaciar” era assim que falava meu amigo Expedito Marazzi.

Vejo o volante Fittipaldi que tanto gostava e as luvas vermelhas Simpson que ainda hoje estão com meu amigo Ricardo.

Aquela entrada de ar e a grade na tampa traseira, para ajudar na refrigeração daquele canhão preparado pelo Chapa, eram mais de 150 hps, as bocas dos Weber 48 aparecendo, querendo sugar o ar para alimentar a usina. Vejo o escapamento cruzado e noto uma aba no contorno da carroceria que havia esquecido, assim como aquelas alças que prendiam a tampa.

É... Saudades!

 

Rui Amaral Jr               


terça-feira, 18 de outubro de 2016

D3...


Lembro muito bem...tinha dezoito anos e havia estreado talvez um mes antes na D1, agora havia alugado aquele VW D3 da equipe do Pedro Victor pintado como todos carros da equipe e de sobra com o número que o campeão usava em seu Opala D3.
Quando vi o carro fiquei louco, aquelas rodas Scorro com  pneus Pirelli Cinturato 165/13 na dianteira e 185/13 na traseira, o banco concha o volante Fittipaldi e aquela usina de forção atrás com dois Weber 48 IDF e escamento quatro em um e o cambio uma Caixa 3 da MM.Talvez aquele motor tivesse uns 90/95hp e mais tarde pilotei com os mesmos motores de 1.600cc com cerca de 150hp.
No primeiro treino vesti o macacão e capacete, sentei naquele banco concha, atei o cinto abdominal e lá fui eu...acelerei para limpar aquela primeira muito longa ainda na saída dos boxes, saí dos boxes ainda em primeira olhando para ver se não vinha ninguém muito rápido na curva UM, naquela época a saída dos boxes era quase no ponto de tangencia da curva.
Segui na linha que demarcava a saída dos boxes já em segunda, sentindo a força daquele motorzinho e principalmente aque cambio onde uma marcha era muito perto da outra.
O contagiros não funcionava e o Pedro havia me dito para trocar as marchas de ouvido, era apenas minha segunda corrida mas já sabia quando um motor chegava ao seu limite...segunda, terceira e já estava no começo do Retão para logo em seguida enfiar a quarta o carrinho acelerando sempre...
Era muito diferente de tudo que havia guiado até então, mesmo com os freios de tambores freava lá dentro na curva Três...entrava na Ferradura acelerando para na segunda perna reduzir de quarta para segunda a mesma coisa que fazia na curva do Sargento...enfiar a primeira na entrada da curva do S e já fazer o Pinheirinho em seugunda...terceira na saída dele e novamente primeira na entrada do Bico de Pato...

É eu me lembro muito bem...

Aos meus amigos Caíto Telles preparador da euipe e Tito que reproduziu o carro do qual não tenho nenhuma foto. 

Rui Amaral Jr

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2016

Encontro Nacional do Dia do Fusca - 2016




Agradeço ao meu amigo Erwin Moretti presidente do Fusca Clube Brasil e parabenizo à ele e todos os Fusqueiros que participaram deste belo encontro.

Um abração Erwin.

Rui Amaral Jr

terça-feira, 10 de novembro de 2015

Claudio Zarantonello

Moinho Silver

Ontem mostrei o VW D3 que corri no ano de 1982 e como sou apressado não citei alguém que foi muito importante naquele ano e em outros; meu amigo Claudinho.
Claudinho & irmãos são proprietários de uma empresa que constrói moinhos para a industria de vários setores, inclusive a alimentícia onde atuávamos com os Alimentos Selecionados Amaral S.A.

Com Samuel Gross e Claudinho na homenagem que eles receberam ano passado.
Claudinho e as maravilhas que ele hoje restaura.

E lá eles têm um maquinário completo e o Chapa e eu usávamos e abusávamos dele sempre pedindo alguma peça importante que na época era dificílima de encontrar, pois ao contrário de hoje muitas delas eram artesanais como os suportes do freios à disco traseiro, e muitas outras...
E Claudinho sempre atendendo nossos pedidos...
Foi gostoso aquele ano de 1982 e o Campeonato Paulista da D3 - TEP - que disputamos, comprei o carro de nossos amigos Levorin no começo da temporada, nos primeiros treinos o ele era um bom carro mas não competitivo para disputar a ponta, havia conseguido virar com ele em Interlagos no tempo de 3.37s o que me colocava no meio do pelotão. Logo o Chapa refez os motores com novos equipamentos e muitas peças feitas pelo Claudinho. Já descrevi aqui em Comprando o #8 e Efeito Canguru como acertamos o carros e já na segunda corrida eu virava o temporal de 3.23. 90/100 que se não me engano foi recorde para categoria. 
Daí em diante pude brigar com os carros de ponta como o Mogames, Alvaro Guimarães, Bruno, Elcio Pellegrini e tantos outros e se não venci nenhuma das corridas do campeonato foi por causa das quebras ou de alguma falha minha.

 1982 - no podium com Mogames e Laercio dos Santos.

E ficou esta amizade que para mim é tão cara e perdura até hoje.

Um abração Claudinho que Deus continue te abençoando meu amigo.

Rui Amaral Jr

 O #8 por Mestre Ararê.
  


    

sexta-feira, 18 de setembro de 2015

Fala Expedito - Motor 3 1982

Meu amigo Expedito andando em nossos pequenos foguetes, alguns nem tanto como vocês podem ver no texto, meu carro havia quebrado a corrida anterior dois dias antes e não pode  andar. Nesta época nós os pilotos de ponta, Mogames, Elcio, Bruninho, Alvaro, Laercio, Marco, Tide e obviamente eu virávamos no circuito completo de Interlagos  em tempos por volta de 3m24s o que era muito rápido.
Abaixo vou colocar algumas fotos deste ano.

Rui Amaral Jr



















 Alvaro Guimarães, eu, Ricardo Mogames, Laercio dos Santos, Elcio Pelegrini e o sexto colocado Ferraz chegando na quebra de alguns pilotos de ponta.
Eu e Élcio Pelegrini no "S".
Largada com Elcio na pole, ao lado Mogames, mais atrás Bruninho, Elcio, Amadeu Rodrigues e eu...
#40 Amadeu Rodrigues e eu em corrida disputada no Anel Externo de Interlagos quando viramos à média de 180 km/h!

terça-feira, 31 de julho de 2012

NA RUA

Maurice Trintignant,  provavelmente pelas estradas por perto de Reims 1958 onde pilotou uma BRM P25 com o #18.  
http://blogdojovino.blogspot.com.br/2012/07/fotos.html
Segundo o André - Por Dentro dos Boxes - a foto é de 1958 no GP dos EUA em Riverside, e Trintignant trafega pelas estradas da área. Pelos carros em torno acho a opção mais correta. Aí o carro seria uma Cooper T51 da Scuderia Centro Sud.
Ricardo Bock e o D3 provavelmente na Av. Bandeirantes.
Arturo Fernandes e seu D3


Box em Interlagos o #27 e o #14
Certas vezes, por um motivo ou outro, um carro de corridas tem que andar nas ruas, na primeira foto o piloto francês Maurice Trintignant, passeia provavelmente com sua Artur Owen-BRM- P25  nas cercanias do circuito de Reins no ano de 1958. Na outra foto meus amigo Ricardo Bock leva seu Divisão 3 para Interlagos, guiando pelas ruas. Como ele não tinha carreta a única forma era essa, tirar os pneus slicks, colocar os radiais e passar pelas ruas com todo mundo olhando e achando que se era louco. Mais abaixo o Arturão, fotografando e dando umas voltas pelas ruas com seu Divisão 3.
Eu mesmo algumas vezes andei com meus carros pelas ruas, lembro bem, em 1972 para acertar meu D3, várias vezes peguei a Rod Castello Branco e por ela andava quilômetros tentando acertar uma motor que cismava em estourar!
A carreta em que meu carro #14 está na frente do carro do Ricardo em um box de Interlagos, comprei do Chico Lameirão, parece que veio com alguns dos Porsches, mais tarde emprestei para o Ricardo. Fomos busca-la em minha oficina em um Fusca azul calcinha dele, a carreta era no minimo uns 30cm mais larga que o carro de cada lado...bem isso já é outra história, um dia ele conta!

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

DIA NACIONAL DO FUSCA

VALEU FUSCA!