.., pois é amigo RUI, muito legal a sua matéria sobre o FORMULA com motor PORSCHE 1500 que o qual CHRISTIAN HEINS correu, e que logo depois foi fabricada a primeira série de autos, os LANDI / BIANCO com motores de 1000 cc, tanto com propulsores DKW, como GORDINI. Pena que na época os dirigentes não focalizaram bem essa categoria, era só a separarem da MECÂNICA NACIONAL pois inclusive já tinha número mínimo de carros para ter-se corridas específicas para tal. Tinha- se 5 LANDI/ BIANCO, um BEGERROU e um BRIZZI a ser terminado e dois motores no nosso parque industrial que foi os que mencionei acima...!!!!!
Hoje se a houvesse temos mais de 10 motores 1000 cc, dará para se fazer uma MICRO/ MICRO FORMULA UM, e com uma coisa muito positiva que poderia-se ter um MARKETING NATURAL sobre esses motores que nosso parque industrial possui, e que estão a necessitar desse EMPUXO .......!!!!!!!!
Na época existia essa categoria na EUROPA portanto era relativamente fácil de fazer projetos BR TYPE até para correr lá fora. Quem insistiu com vigor nessa categoria, foi o MANUEL de TEFFE, pessoa culta que enxergava longe , pois viu que eram carros muito mais baratos do que as FERRARIS , MASERATIS e outros, tanto os carros em si como para os manter e portanto mais pilotos estariam automaticamente a correr......!!!!!!
Nos dias atuais, seria uma escola muito boa e barata , a pensar . Tecnicamente acredito que estaríamos sem grandes esforços com um peso de +_ 380 com motores aspirados de 100/110 CVs que da um PP em torno de 3.80, com pneus radiais STREET e sem apêndices aerodinâmicos algum, e em uma segunda FASE, com esses mesmos motores com COMPRESSOR com uma potência em torno de 120/125 CVs.......!!!!!! Para essa segunda FASE, o piloto só precisaria de instalar o COMPRESSOR, imagina só .....!!!!! Enfim , idéias que aos poucos, poderão ser executadas , só faltando , """" o querer """" para tal.....!!!!!!!
Abraço amigo de CHICO LAMEIRÃO
Chico em seu AC -Anísio Campos - da F. V anos 60.
Ludovino Perez
Largada da F. V na década de 60 tendo Emerson na pole.
Década de 70, a F.Ford, acima Chico e Sergio Mattos no Tarumã, abaixo uma largada em Interlagos com Alex na pole e Julio Caio ao seu lado.Década de 70 a Super Vê chegou com toda força e apoio da VW do Brasil, acima meu amigo Avallone com um carro fabricado por ele seguido de Giannini e Benjamim "Biju" Rangel ambos de Polar.
Apoio da fabrica e presença de público, sucesso garantido!
Década de 70, na F.Vê patrocinada pela VW muitos carros com a garantia de premios de largada e chegada, mais toda promoção possível.
Equipes bem estruturadas e profissionais como a de meu amigo Benjamim "Biju" Rangel, na foto com o preparador Giba, Peter Schults e Nelson Piquet.
Da Super Vê saiu "apenas" um tri campeão do mundo da F. Um, ele no podium ao lado de meu amigo Julio Caio e Eduardo Celidonio.
A Vee de meu amigo Zullino poderia ter sido...
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1962 e “seu” Chico com toda sua experiência já pretendia trazer ao Brasil uma categoria muito importante para o automobilismo de base, aquele que além de trazer belas disputas cria condições para nossos pilotos disputarem qualquer categoria do mundo. Sua iniciativa não vingou da forma desejada mas poucos anos depois tivemos a F.Vê de onde saíram nomes como Ricardo Achcar, Carlos Pace, Emerson Fittipaldi ...e logo à seguir no começo dos anos de 1970 aí sim tivemos verdadeiras categorias criadas para o desenvolvimento de nossos pilotos como a F. Ford criada no inicio da década e que fez grandes campeões durante sua existência e as F.Vê e Super Vê organizadas pela Volkswagen onde entre tantos grandes pilotos atuou Nelson Piquet.
Notem que nas categorias citadas os carros tinham medidas regulamentadas e a fabricação dos monopostos era feita por diversos fabricantes o que gerou ao longo de suas durações muitas disputas entre as marcas apesar dos motores das formulas criadas à partir de 1970 tivessem um único fornecedor caso da Ford e VW. Daí saíram grandes marcas como a Polar de Ricardo Achcar e Ronald Rossi, a HEVE dos irmãos Ferreirinha, a Avallone de Antonio Carlos Avallone e tantas outras que muito desenvolvimento trouxeram ao nosso automobilismo criando milhares de empregos.
E hoje o que temos? Fico triste ao responder que nada, nosso automobilismo de base minguou, a última categoria que poderia dar certo foi a criada por meu amigo Roberto Zullino que apesar de usar a ultrapassada suspensão dianteira por barras de torção e o antigo motor VW poderia ter dado certo não fosse a total desfaçatez de nossos dirigentes.
Hoje a Confederação, federações e clubes pensam apenas nas grandes categorias e nos lucros que elas trazem deixando de lado o apoio que poderiam dar aos pilotos que disputam os campeonatos estaduais e regionais, podando qualquer iniciativa que promova nossos campeonatos de base, servindo a direção de nosso automobilismo apenas para regulamentações estapafúrdias e a venda de inscrições e carteirinhas.
Algo precisa mudar urgentemente e talvez os fatos que acontecem hoje no futebol mundial possam nos trazer bons ventos e criar em nossos dirigentes alguma conscientizarão e colocar novamente nosso automobilismo no rumo certo!
Rui Amaral Jr
NT: Caro Chico ontem à noite quando conversamos rapidamente já havia escrito meu texto e aprontado todas as fotos quando hoje recebi seu e-mail com o texto acima, veja que mesmo sem que eu tenha mexido uma virgula sequer eles vão à um ponto em comum!
Talvez um dia tenhamos de volta nosso automobilismo, obrigado pelo carinho e amizade e um forte abraço>
Rui
Artigo do F. Junior da revista Quatro Rodas de Março de 1962 digitalizada de meu arquivo.
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