quarta-feira, 6 de setembro de 2023
GUERRA ALL’ITÁLIA
quinta-feira, 9 de março de 2023
Apenas minha opinião...
Tazio e Gilles ....Os
preferidos de Enzo FerrariI
"I piloti... che
gente" Roberto Martinez
Rui Amaral Lemos Junior
-Tazio foi o maior de todos, Gilles não teve tempo.
Carlos Mano - concordo,
mas ambos representavam o espírito de competição da Ferrari.
O dialogo acima foi no
Facebook depois que o Roberto postou a foto montagem que mostro acima, comentei
e logo a seguir o Carlos e prometi a ele que escreveria lago sobre... então!
Antes sobre meus amigos;
Carlos piloto bota de kart, Roberto outro bota que correu em diversas
categorias, já postei sobre ambos, na busca do blog citando seus nomes vocês encontrarão.
Na foto o grande Varzi
explica a essência do que foi Tazio, não lembro onde li mas me parece que Enzo
disse sobre o Mantuano “nunca houve, não há e jamais haverá um piloto como
Tazio!”. Pelo que sei e li Enzo deixou de correr depois de ver Tazio pilotando...
O Caranguejo – Carlos Henrique Mércio - e eu escrevemos inúmeros textos sobre ele, assim como outros de nossos grandes ídolos Fangio e Clark. Meu amigo Adolfo – Cilento Neto – me apresentou mais intimamente a Tazio, eu o conhecia desde bem jovem, mas na época meu grande ídolo era Clark e fim de papo. Nos livros que ganhei do Bambino pude conhecer a grandeza de Tazio e nunca mais deixei de ler sobre ele.
Sem falar do começo de
sua carreira nas motos que foi épico, quando chegou ao automobilismo encarou de
frente os grandes nomes da época, Varzi, Antonio Ascari Giuseppe Campari...começou
vencendo e nunca mais deixou de vencer, venceu de Alfa Romeo da equipe Ferrari,
de Maserati...e pouco antes do começo da II Guerra antes da parada do
automobilismo foi para sua arquirrival Auto Union para novamente vencer. Venceu
na Europa, Africa e EUA, onde tivesse uma corrida lá estava ele, sempre na
ponta. Venceu a Targa Florio, Le Mans, Mille Miglia.
Já aos sessenta anos testou com a Cisitalia-Porsche da Formula Um
Tazio e a Cisitalia
link
https://ruiamaraljr.blogspot.com/2011/12/tazio-e-cisitalia.html
Caranguejo escreveu um
delicioso post sobre seu final de carreira...
TAZIO NUVOLARI – CARRO nº1049
link
https://ruiamaraljr.blogspot.com/2018/11/tazio-nuvolari-carro-n1049.html
Tazio não foi só
grande, foi único!
E Gilles?
Gilles foi um daqueles
talentos naturais que raramente aparecem e enchem nossos olhos com sua
magnifica tocada, sua busca incessante pelo limite, sendo que o seu era
certamente mais alto que dos carros que pilotou. Era o espetáculo em cada
classificação e corrida, aquele espetáculo que faz o coração de quem ama as
corridas bater mais forte.
Não teve tempo para
mais...
Ao Caranguejo.
Tazio no Histórias
https://ruiamaraljr.blogspot.com/search?q=Tazio+Nuvolari
Gilles no Histórias
https://ruiamaraljr.blogspot.com/search?q=Gilles
Rui Amaral Jr
domingo, 14 de agosto de 2022
1976 – Parte 2 – Audetto "Vou falar sobre o campeonato mundial roubado de Lauda"
Toda vez que Binotto
apronta das suas escrevo no Face ou comento com amigos uma canção de Pepino di
Capri.
“Lo sai Non è vero Che
non ti voglio più... ascoltami Ritorna ancor, ti prego Con
te Ogni istante Era felicita....” Daí concluo- Ritorna Forghieri, Ritorna.
Enzo não era muito
chegado a Niki, que levado à Ferrari por Clay se mostrou um vencedor. Acertador
de carros sabia “impor” suas preferencias a Forghieri, depois a Audetto que
substituiu Forghieri como DS da escuderia, sendo que Forghieri continuou com DT
e com Lauda desenvolvia modificações e avanços, o câmbio transversal da T3 foi
um deles, Clay também participava, mas Niki era o interlocutor mais ouvido.
Depois do vídeo do
Audetto meu amigo Walter envia um que é uma perola, o próprio Forghieri numa
deliciosa entrevista/palestra contando sobre aqueles tempos, com alguns jornalistas de automobilismo.
Sobre o GP do Japão ele
reproduz uma frase se não me engano do “Corrieri Della Sera” quando em destaque
e não sei escrito por quem estampa “a coragem de ter medo!”.
Destaca que muitos
pilotos achavam a pista impraticável naquela situação, entre eles Niki. E dá
sua opinião sobre Niki dizendo que fisicamente estava em plena forma, mas
mentalmente não, ainda mais para encarar aquela situação.
"Vou falar sobre o
campeonato mundial roubado de Lauda"
Já Audetto, que havia
assumido o lugar de DS naquele ano, não faz este tipo de comentário.
Vamos lembrar que
àquela altura Lauda tinha no campeonato três pontos de vantagem sobre Hunt,
largava com o terceiro tempo, atrás do pole Andretti e Hunt em segundo.
Mantendo-se essas posições era bicampeão
do mundo.
Audetto fala das
reuniões do pedido de Eclestone interessado no mercado e na divulgação do evento mundo afora, talvez
apenas meia dúzia de voltas em fila indiana.
Comenta também que
havia um “acordo” entre Hunt e Lauda, em que o inglês naquela situação não tentaria
tomar o título para si.
Duvido...
Hunt, apesar do que
comentam era um profissional, trabalhava para um patrão que havia perdido o
piloto que trouxera para sua equipe o patrocínio da Marlboro e ao final de dois
anos de contrato deixara a equipe e patrão à ver navios. Não vou me manifestar
mais sobre este assunto, ainda mais pelo enorme respeito que tenho pelo piloto
Emerson Fittipaldi. Piloto rápido e batalhador Hunt jamais deixaria
patrocinadores, equipe, demais apoiadores e fãs perderem por uma atitude que
seria antiprofissional. Também queria o título. Não acredito de maneira nehuma
que o tenha roubado.
Aqui um parêntese meu:
Todo piloto é “bicho” caso contrário seria jogador de ping pong, futebol de
botão... Você está no box 1, convicto que não vai largar naquela situação e
centenas de metros à frente no box 30 um motor é ligado, imediatamente você se
paramenta, entra no carro, manda apertarem o cinto e ligarem o motor....E,
apesar das papagaiadas ditas pelos locutores e outros, piloto tem medo sim,
sabe controla-lo, mas sempre ou um dia ou outro vai além, é o espirito da coisa!
Sobre a situação do
abandono de Lauda comenta Forghieri, o poeta, que estava no Japão como DT,
volto a lembrar, assumindo uma posição que poderia lhe trazer consequências junto
ao patrão, diz a Lauda, que poderia, encontrar uma desculpa, um problema elétrico
ou outra coisa qualquer ao que o Campeão replicou que não, abandonava pois não
havia condições de haver daquela forma uma corrida de automóveis.
As falas de Forghieri
vão de encontro ao que escrevi há mais de dez anos em “Atitude Corajosa” Lauda
era um grande piloto e também um grande homem, segundo Forghieri “teve a
coragem de dizer que sentia medo”.
Mauro continuou por
muitos anos na Ferrari e ao final da entrevista falando sobre a fabula que o
projetista Jonh Barnard veio ganhando na equipe, algo dez vezes mais do que ele
diz “Eu paguei minha liberdade, não tenho débitos...e quero mantê-la”.
Deixo com vocês a
entrevista de Mauro, agradecendo meu amigo Walter o envio. Ele me provoca com
esses envios, me provoca a escrever e talvez ele como poucos entenda esta minha
maneira atabalhoada de escrever sobre o que gosto.
Walter: Ouvi dez vezes
a fala de Enzo ao telefone depois da corrida e não consegui entender, você conta
caso tenha ouvido perfeitamente.
Ao Mauro, Niki e
Walter.
Rui Amaral Jr
quinta-feira, 7 de julho de 2022
Conta Ronaldão...
Junho de 1972. O
"namoro" já vinha a quase um ano. Desde a vitória no GP da loteria em
Monza 1971 numa prova de fórmula 2 não válida pelo campeonato europeu, o Comendador
Enzo Ferrari, ficou interessado naquele brasileiro com sobrenome
"oriundi", José Carlos "PACE", o nosso querido Moco. Após
esse período , finalmente um teste foi marcado em maio de 1972 na pista
particular da Ferrari em Fiorano. Moco
pilotou a Ferrari 312 P, líder do mundial de Marcas. Bastaram 10 voltas para
que Pace igualasse o recorde da pista que era do italiano Arturo Merzario.
Antes do recorde, Moco deu 10 voltas, voltou aos boxes e pediu ajuste no banco
que estava muito próximo do volante, e modificações na suspensão dianteira. Aí
foi voltar pra pista, percorrendo mais 10 voltas e o recorde estava igualado.
Além de mostrar um incrível poder de adaptação e velocidade em um carro onde
nunca tinha andado, Moco tinha assegurado a sua participação nos 1000 km da
Áustria onde faria grande corrida e seria 2º colocado ao lado do austríaco
Helmut Marko. Ao final do teste o próprio Comendador Ferrari, foi à pista e
comentou com o chefe de equipe Peter Schetty. Olha só quem está aqui Peter. Veja
se dessa vez vc não o deixa escapar, disse em tom de brincadeira. Os meninos
brasileiros estavam encantando o mundo... Há 50 anos. Na foto podemos ver Jacky
Ickx na Ferrari 312 F1 tendo ao lado direito de terno e chapéu o Comendador
Enzo Ferrari. Na Ferrari 312 P atrás está José Carlos Pace no volante conversando com a equipe .
Ronaldo Nazar
terça-feira, 22 de junho de 2021
S.E.F.A.C-FERRARI...
quarta-feira, 12 de fevereiro de 2020
Ferrari e o acordo com a equipe Lancia
quarta-feira, 27 de dezembro de 2017
O HOMEM QUE ODIAVA ENZO
Mille Miglia 1933 - Gigi e Emilio foram 33ºs com a Fiat 508S Balilla.
terça-feira, 21 de junho de 2016
EUGENIO C.
CARANGUEJO