Edson Yoshikuma
Tite Catapanni
Pedro Carneiro Pereira
Naqueles estranhos anos setenta, onde o país passava a ser uma potência do automobilismo em virtude dos resultados de Emerson Fittipaldi, os fãs preparavam-se para conhecer a categoria dos carros mais potentes, os carrões de até 5.000 cc que correriam na Classe C da Divisão 3. Os Opalas, algum Dodge Dart e os Mavericks. Distante de qualquer pista mas com uma boa cobertura da imprensa (havia isso na época), dava para conhecer os pilotos e aquelas grandes baratas incrementadas e era difícil não se impressionar com as equipes de São Paulo, sede de grande parte dos times de então. A mim, encantava a Equipe do Pedro Victor DeLamare, e seu Opala #84, “um carro dominador” com algumas dicas de desenvolvimento de Orestes Berta e cuidado pelo Caito e que em suas evoluções, conquistou o tricampeonato brasileiro da D3 –Classe C, era o carro dos sonhos. E quando ele vinha correr no Sul, nós gaúchos podíamos nos orgulhar, pois nosso piloto, o inesquecível narrador de emoções Pedro Carneiro Pereira e seu Opala Sedã, preparado por Homero Zani não faziam feio.
Pedro Carneiro Pereira lidera no Tarumã
Julio Tedesco
Largada em Interlagos, #111 Luiz Pereira Bueno, #83 Cacó Quartim de Moraes.
O #51 pode ser do Sgarbi, Giannini ou dos irmãos Ostrower.
Na Reta dos Boxes em Interlagos, Pedro lidera Luiz
Reinaldo Campello de mãos na cintura e seu Opala D3
Dart de Leopoldo
Paulo Prata
Haviam outros carros igualmente fantásticos como Opala #44 do lendário Cyro Burjato Caires; o Opalão #17 do gaúcho Júlio Tedesco, o Opala #68 do paranaense Dado Andrade, além do Dodge #71 do Leopoldo Abi-Eçab. Mas a coisa ficou melhor depois que chegaram os Mavericks e a disputa Ford x GM começou. Os melhores Mavecos foram o #11, conhecido também como “Maverick Berta” e que foi pilotado por Tite Catapani e Luis Pereira Bueno em dois momentos distintos. A Equipe Greco tinha o seu, que foi dividido entre Paulo Gomes, Bob Sharp e Paulo Prata. Quem sabe que disputas maravilhosas mais não teríamos, não fossem a crise energética ou o destino inclemente? Mas as coisas mudaram e o passado não retorna. Restam apenas...lembranças.
Caranguejo
Com todo respeito aos Opalas e Mavericks, mas o Dodge vermelho do Leopoldo dava um show de beleza, apesar dos problemas que afetavam seu desempenho...
ResponderExcluirEstas fotos trazem um "flash" na minha memoria incrível... Chego a sentir o cheiro do hamburger que vendiam nos boxes e arquibancada. eram corridas incríveis, com carros e pilotos de verdade. Não há o que pague os bons tempos de rato de box...Ohhh saudades...
ResponderExcluirSem esquecer daquele marketing tradicional que se ouvia muito: "quem não pediu que pida", kkk
ExcluirMario , o hamburguer foi apelidado por nós de X Miséria (não sem motivos) porque o danado sabía ser ruim heim . . . Depois fomos salvos pelo Affonso Giaffone , que convenceu os caras a fazerem um sandwich de presunto e queijo enrrolado em pão sírio e o batizaram de mixto Affonso . Lembrei o nome da lanchonete ANCAR .
ExcluirGrande Rui, mais uma postagem fantástica do Caranguejo, nos remetendo a um tempo maravilhoso e de automobilismo de verdade, parabéns à vcs pela postagem. Ps: Existem mais imagens deste Dojão, eu só tenho uma de traseira dele no grid em Interlagos e como sou fã dos Dodges gostaria de ter mais imagens deste carro!!!
ResponderExcluirGrande época do automobilismo brasileiro, campeonatos multimarcas de verdade e pilotos que já nasciam com o DNA de competição e não precisavam pagar para correr.
ResponderExcluirEste era um dos motivos das arquibancadas dos autodromos "em especial o de São Paulo" estarem sempre lotadas pelo público entusiasta.
Abs,
É de chorar vendo isso!
ResponderExcluirGrandes carreras de los años setenta; recuerdo haber visto algo de información en la revista Corsa, y deleitarme con unas fotos del Maverick.
ResponderExcluirAbrazos!
http://juanhracingteam.blogspot.com.ar/
Rui,
ResponderExcluirmas um incrível post do "super" Caranguejo...
nota 10...
abs...