A VERDADE NÃO SERIA BASTANTE PLAUSÍVEL SE FOSSE FICÇÃO - Richard Bach

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

TEMPORADA DE 1991 por Fabiano Guimarães



Fabiano Guimarães e o Voyage. 

No final de 1990 decidimos - eu como piloto e meu pai como chefe de equipe - comprarmos o Passat que havíamos alugado em 1990 e participar novamente do Paulista de Marcas Grupo A, porém descobrimos que o carro já estava sendo superado pelos Voyages e Gols da categoria. Surgiu a oportunidade de dividir a pilotagem com o Voyage do José Baltazar Dias, o "Frango Voador", pois a corrida era em duas baterias sendo obrigatória a formação de duplas. Fizemos um total de 4 provas com um 7º lugar como melhor resultado.


      Fabiano e o Passat.

Após algumas desavenças, decidimos preparar o Passat para o Grupo N, com custos menores e sem a necessidade de formar dupla, ou seja, eu correria as duas baterias. O carro só ficou pronto faltando duas etapas para o término do campeonato e obtive um 10º lugar na penúltima etapa e na última prova corri boa parte em 4º, disputando com o Beto Napolitano e o Ricardo Flaquer entre outros quando perdi a 3ª marcha e finalizei em 8º. Com este mesmo Passat faríamos a temporada de 1992, porém esta história fica para o próximo capítulo.


     "S" do Senna Interlagos Fabiano na frente.


Texto e fotos Fabiano e Luiz Guimarães.

7 comentários:

  1. È Fabiano as coisas em pista não é nada fácil, quando não é patrocinio, é falta de carro, quando tem carro ,não se tem dinheiro, eu sei bem como é,mas dividir o carro com um coléga a coisa é muito pior...com tudo isso vc não chegou em uma colocação de ponta, porque aí o bicho ia pegar, ou seja gastar muito dinheiro...vc queria vir pra ponta de novo e vái dinheiro, se o cara colocou pneu novo, vc coloca tambem se melhorou ali vc melhora tambem e aí cara sabe como é...mas valeu, pelo menos não passou vontade, valeu cara um abraço.

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  2. É como disse o Ferraz, valeu mesmo.
    Obrigado Fabiano.

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  3. Em todo esporte, é sempre a mesma coisa, a "grana" é quem faz a diferença para chegar e se manter no podium, quando na realidade o prazer de competir deveria ser o bastante. Do meu ponto de vista só o fato de voce, Fabio, ter estado lá já é uma vitória, pois quando voce tiver a minha idade, com certeza não vae ter a tristeza de sentir uma ponta de fracasso e pensar:"puxa eu queria tanto ter corrido de carro e não corri". Felizmente esta foi uma das grandes liçoes que meus pais me passaram quando diziam nos meus tempos de Fusquinha 1200 super porreta: "Não precisa ficar entre os primeiros em uma corrida pois necessáriamente em alguma outra coisa na vida voce com certeza o será. Usufrua ao máximo os momentos das corridas que voce tanto gosta, pois no futuro verás que esta sim foi uma das suas grandes vitórias"
    Fazer pelo menos uma vez na vida, aquilo que a gente gosta, já nos faz um vencedor.
    Abs
    Fernando

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  4. É por tudo isso que este blog me dá tantas alegrias, as palavras de incentivo do Ferraz, toda sabedoria do Fernando,amigos queridos sempre presentes.
    Abs

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  5. É por aí mesmo, Rui.
    Como "paitrocinador", sempre pensei como o Fernando. Sem nenhuma pretensão de ter espírito olímpico (o importante é competir)acho que o importante, mesmo, é fazer o que se gosta.

    Como diz o comercial da Mastercard:
    Trocar o motor após a tomada de tempo: $ xxx (não lembro quanto era, na época!).
    Instalar blocante: $ xxx (também não lembro, mas era uma grana preta!).
    Realizar o sonho do filhote: NÃO TEM PREÇO!

    Abraço,
    Guima

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  6. Respostas
    1. Fala Frango, grande abraço!
      Por onde andas?

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Rui Amaral Jr