A VERDADE NÃO SERIA BASTANTE PLAUSÍVEL SE FOSSE FICÇÃO - Richard Bach

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

FERRARI 275






David Piper em Oulton Park 1966.
Peter Revson e George Drumond em Sneterton 1966.
David Piper em Goodwood 1966.
David Piper em Crystal Palace atrás um Chevron GT.


Ferrari 250 LM, desde que ganhei uma de autorama da Revel me apaixonei, vermelha simplesmente linda. Devia ser o ano de 1964 e começava a gostar e muito de automobilismo e lia e relia as matérias com meus ídolos e carros preferidos, as fotos P&B são de revistas Motorsport que guardo desde aquela época. 
Lançada no Paris Motor Show no ano de 1963 sua denominação oficial era Ferrari 250 LM Pininfarina Stradale Speciale e logo ganhou o mundo e inúmeras corridas.


CHASSI: Tubular com seções em alumínio.

                 Suspensões dianteira e traseira com braços triangulares e barra estabilizadora.

                 Freios a disco Dunlop, traseiros on board.

                 Cambio de cinco marchas.

Dimenções: Comprimento 4.270 mm.

                     Largura 1.700mm.

                     Altura 1.1500mm.

                     Peso 850 kg.

Motor: V12 a 60°-3.286cc-77mm X 58.8mm

             Taxa de compressão 9.7:1

             Duas válvulas por cilindro.

             Alimentação seis carburadores Weber 38 DNC.

             320 hp a 7.500 rpm 97 hp por litro.

 
Velocidade máxima: 295 km/h - 0 a 100km/h 6.1s.

Em 1965 apesar de todo poderio da Ford com seus GT 40 MK II que fizeram com Phil Hill a pole e melhor volta da corrida e das Ferrari 330 P2 oficiais, foi uma 250 LM da NART – Nort American Racing Team- a vencedora das 24 Horas de Le Mans, pilotadas com maestria por Jochen Rindt e Masten Gregory, chegando outra 250 LM de Dumay / Gosselin em segundo lugar, e uma 275 GTB de Mairesse/Beurlys em terceiro.


                                                                                  
                   
                                                                                                                                                                                   

NT: As fotos preto e branco são de uma coleção da revista MOTOSPORT DE 1966.
        As coloridas são de Woulter Melissen.

Um comentário:

  1. Muito bom, Rui.
    Para ilustrar, a história do quase desconhecido ED HUGUS, americano que teve sua cota na vitória ferrarista de 1965 em Le Mans. Ed substituiu Masten Gregory durante um de seus turnos na madrugada, pois Gregory tinha miopia em alto grau. Pelo regulamento, Hugus poderia tê-lo substituído, mas como de manhã Masten Gregory voltou à barata, ele e Jochen Rindt poderiam ser desclassificados, e assim a história de Hugus foi mantida em segredo até 2005. Descobri essa através do Mestre Eduardo Correa no blog GPTotal.
    Caranguejo

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Rui Amaral Jr