#20 Luigi Musso, #18 Fangio, #6 Phil Hill...#10 Alfonso De Portago, #18 Fangio e #20 Musso.
1955 a Venezuela nadava
em petróleo.
Antes que alguém venha
dizer que faço apologia a corridas em ditaduras, quero declarar que sou de
direita, e acredito que apenas na democracia podemos levar uma nação a um porto
seguro.
Outra época! Fangio testa a Ferrari 750 Monza que foi usada por Portago!
Nesta época extraiam
cerca de dois milhões e meio de barris por dia, e o preço do barril era mais ou
menos US$2,00 - dois dólares -, isto a
um quarteirão e meio dos EUA, então seus maiores compradores, era então a
quarta economia do planeta. Hoje com um “governo progressista” não extraem nem
cem mil barris!
Ao contrário de Cuba
onde as corridas eram na pré temporada européia, na Venezuela eram ao final da
temporada.
E grande parte da nata
do automobilismo estava inscrita.
2-A-Eugenio Castellotti-Scuderia
Ferrari
4-A-Umberto Maglioli-Scuderia Ferrari
6-A-Phil Hill/John Von Neumann-Ferrari
8-B-Harry Schell-Scuderia Ferrari
10-A-Alfonso de Portago-
Ferrari
12-A-Piero Carini-Scuderia
S. Ambreus-Ferrari
14-A-Francisco Landi-Scuderia
Guastalla-Ferrari
16-A-T. de Granferried-Ferrari
18-A-Juan Manuel Fangio-Officine
Alfieri Maserati
20-A-Luigi Musso-Officine
Alfieri Maserati
22-A-Roberto Mieres-Officine
Alfieri Maserati
24-B-Luigi “Gigi”
Villoresi-Officine Alfieri Maserati
26-B-Joao Rozende Dos
Santos-Officine Alfieri Maserati
28-B-Maria Tereza de
Filippis-Officine Alfieri Maserati
30-B-Oscar Cabalén-Officine
Alfieri Maserati
32-A-Robert Manzon-Equipe
Gordini
34-B-Nano da Silva
Ramos-Equipe Gordini
36-B-Luis Chiron-Osca
38-B-Harry Chapmann-Osca
40-B-Pancho Pepe
Croquer-Maserati
42-A-Julio Pola-Ferrari
44-B-Ramón López-Ferraril
46-B-Bob Said-Ferrari
48-B-Huschke von Hainstein-Porsche
50-B-Chimeri-Ferrari
A Maserati com Fangio,
Musso e Mieres nas poderosas 300S, Gigi Vilorezi com 200S, e algumas A6GCS
entre elas a da brava Maria Tereza de Filippis.
A Ferrari com uma 857 S para Castellotti, uma 121 LM para Magioli e um 500 Mondial para Schell. Phil
Hill também vinha com uma 121 LM, mas inscrita por uma equipe norte americana.
“Seu” Chico, o Landi,
com uma Ferrari 250 MM inscrita pela equipe Guastalla.
A Gordini com dois
carros, o T15S para o brasileiro Hermano da Silva Ramos, na categoria até dois
litros, e o T24S para Robert Manzon, com motor três litros.
Um Porsche 550 para o
alemão Von Hanstein.
A equipe Madunina com
um Osca T24 para Chiron, Além de duas Ferrari e uma Maserati, para pilotos
locais.
Como vemos, a Ferrari
com doze carros, depois a Maserati com oito, Osca e Gordini com dois carros
cada e um Porsche.
Na época Fangio estava
com quarenta e quatro anos, já era tri campeão do mundo de Formula Um. O mais
velho era Chiron com cinquenta e seis anos. Depois “seu” Chico com quarenta e oito
e Gigi Viloresi com quarenta e seis...
A pole foi de Musso, com Fangio ao seu lado 20/100 mais lento e De Portago 20/100 mais lento que Fangio.
#8 Ferrari 500 Mondial de Castellotti/Schell vencedores na categoria até dois litros, seguido pela Ferrari 121 LM de Umberto Magioli.
Fangio já na ponta, seguido por Musso.Ferrari 750 Monza de Emmanuel de Graffenried, terceiro colocado.
Sobre a corrida o excelente “Juan Manuel Fangio – um tributo ao chueco”, descreve de forma que eu jamais poderia fazer, muito menos copiar...
http://www.jmfangio.org/gp1955venezuela.htm
CLASSIFICAÇÃO FINAL
Schell/Castellotti venceram na categoria até dois litros com Hermano Silva Ramos em quarto. Chico Landi com a Ferrari 250 MM quebrou na quadragésima segunda volta.Pesquisa e fotos;
J.M.Fangio-Um tributo ao chueco... link
Racing Sports Cars link
Rui Amaral Jr
NT: Foram três corridas na Venezuela, 1955/56 e 57. Breve trago as outras.
Muito bom! Não sabia que a Venezuela sediou boas corridas com os melhores pilotos nessa época!!! Parabéns Rui. Abração!
ResponderExcluirObrigado Roberto, um abração.
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