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| Camilo Cristófaro e a Ferrari 250 GT , seria uma GTO ? seguem Jaime Silva e Ciro Cayres ambos em Simca-Abarth . |
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| Luiz , Zambelo e Piero Gancia na bela Alfa Zagato . |
Bird Clemente de Berlineta numa bela entortada , outra Berlineta nº 35 é de Carlos Erymá, a frente Zambelo de Alfa Giulia e lá na frente a Ferrari .
Piero Gancia empurra a Alfa Zagato , até empurrando o carro ele era elegante .
Rodada de Lolli com o Simca Tempestade , Luizinho de Berlineta deve ter levado um susto .
Na rodada do Tempestade de Lolli , nota-se o publico apavorado .
Foi uma luta desigual , Camilo estava com a Ferrari 250 GT ,me pergunto seria uma 250 GT ou uma 250 GTO , O de Omologato , cujo motor era um Testa Rossa . E os outros pilotos com carros que disputavam as provas do Campeonato Brasileiro , não deu outra , Camilo abriu três voltas do segundo colocado Marinho com um DKW Malzoni , tal era a disparidade dos carros . Guardo estas fotos desde meus doze anos , era fã incondicional de Camilo e acredito que continuo sendo até hoje , para mim ele foi o A.J. Foyt brasileiro , piloto que reunia uma enorme legião de fãs que iam as pistas onde ele corria para torcer por ele . Conheci mais tarde o Camilo , e no começo de minha carreira até entrei na pista junto se não me engano numa Copa Brasil , em que eu corri de D 3 até 1.600 cc e ele a Copa com sua carretera , continuei a admira-lo , sem a veneração da juventude , agora vendo e sabendo de perto tudo que ele era , um bom mecânico , um sujeito de garra e um piloto esforçado , que com as próprias mãos construiu sua carreira .
Hoje passados quase quarenta anos acho que voltei a vê-lo como na minha juventude , um ídolo.
NT:Estas fotos são de um álbum que guardo desde os 13 anos, não lembro a origem delas.
Escrevi este post em 15 de Junho de 2009, mais do que nunca os nomes que aí estão são meus ídolos, muitos conheci pessoalmente e tive ou tenho amizade, todos grandes pilotos e grandes homens. Camilo, Luizinho, Ciro, Jayme, Tôco, Piero, Emilio, Bird, Lolli e outros a minha homenagem.
Rui que raridade, realmente, eununca vi estas fotos, e olha que pesquisei. Acho que o Rui Siqueira vai gostar de ver este post.
ResponderExcluirVou passar um e-mail pra ele.
Me parece que a Ferrari do Camillo era uma GTO sim.
Mauricio em outro post sb a GTO o Romeu comentou que ela era uma GT depois foi enviada à DRAGO que a teria transformado em GTO - O de OMOLOGATTA - e até hoje há duvidas se o carro foi mesmo homologado. Ele certamente vai comentar. Salvo engano esse carro era do Von Stuck.
ResponderExcluirUm abraço
Rui
Rui
ResponderExcluirLegal o post , época boa heim...
Na foto da Berlineta de lado , não é o Luizinho , é o Bird , na Berlineta 35 é o carióca Carlos Erymá . Repara que o Bird tá perdido , deve ter errado o cálculo e ía encher a bunda de alguem , aí apelou pro alicate , tá todo mundo acelerando , só ele freando e de lado , bem ao estilo dele . rsrs
Abs
Mike
Esquecí
ResponderExcluirO que eu sempre soube , é que essa Ferrari éra uma Testarossa Bi-posto que foi encarroçada pela Drago . Daí o Buxixo na época , liderado pelo Piero , porque o carro éra inscrito como GT e os caras diziam que era Protótipo .
Já corrigi Mike, valeu!
ResponderExcluirNós eramos muito novos nessa época uns 12 anos, muito tempo depois alguem me contou alguma coisa, se era um Testarossa encarroçada de GTO estava fora e no post original o Romeu conta que no dia seguinte ela foi declarada vencedora como Protótipo.
Abs
Rui
Ótimo post e belas fotos, Rui.
ResponderExcluirSobre a "GTO" do camillo, vou colar aqui comentario que fiz para outro blog e um complemento feito pelo Hugo Borhi, testemunha ocular dos fatos.
Romeu
Essa Ferrari do Camilo que venceu o GP do IV Centenário do Rio de Janeiro em 1965, não é uma verdadeira 250 GTO.
O carro venceu a prova, com o DKW Malzoni do Marinho em 2º e o Alpine do Wilsinho em 3º.
Criou uma grande briga familiar entre Chico Landi e o seu sobrinho Camilo.
Landi era o chefe da Equipe Simca, que levou para o RJ os (até então imbatíveis) Abarth para Ciro Cayres e Jaime Silva, o Tempestade para Ubaldo Loli e o protótipo Abarth-Tufão para Toco Martins.
E as coisas já não andavam bem para o Chico que estava com problemas alfandegários com relação as Abarths, praticamente se despedindo do Brasil.
Apesar de favoritos os problemas não foram poucos, Toco capotou o protótipo Tufão no “S”, Ciro Cayres teve problemas de motor, e Jayme Silva perdeu a roda dianteira com cubo e tudo mais, quando liderava e faltavam pouco mais de três voltas.
Com esses abandonos Camilo que pressionou muito assumiu a ponta e ganhou a corrida.
Nos boxes a coisa fervia com acusações de Chico contra a “GTO” fantasma.
O carro na verdade era uma Ferrari de 1958, que fora enviada para a Itália, recebeu um motor de 12 cilindros de Testarossa, e encarroçada pela Drogo, voltou ao Brasil “travestida” de 250GTO.
Portanto um protótipo, embora Camilo jurasse que era um GT e estivesse documentado.
Posteriormente o assunto repercutiu no Rio, em Sampa e até na Itália, onde tentavam encontrar a ficha de homologação do carro junto a Don Enzo Ferrari.
Ficou famosa a frase do Velho Landi: “Se esse carro é um GT, minha avó é uma bicicleta”.
Com Camilo respondendo: “Meu tio não sabe perder, eu quebrei os Abarth todos, ele não perdoa isso”.
A Equipe Simca entrou com protesto, e foi apoiada por outros pilotos particulares.
O resultado da prova foi confirmado na 2ª feira às 18 horas nos salões do ACB (Automóvel Clube do Brasil), classificando a Ferrari como protótipo, o que gerou novos protestes, desta vez da Equipe Vemag, que com isso perdia o primeiro lugar na categoria protótipos.
Bagunça geral.
A Ferrari GTO (?) foi vendida posteriormente ao piloto Paulo César Newlands.
DEPOIMENTO DE HUGO BORGHI FILHO – Saloma do Blog 10.03.09
Esse Ferrari “GTO”, aliás, tem uma longa e interessante história: Na verdade, começou sua vida, e parece que vai terminá-la, como um legítimo 250 Testa Rossa. Logo após vencer o GP de Buenos Aires de 1958 foi comprado, diretamente da Ferrari, por Jean Louis de Lacerda Soares da Scuderia Lagartixa. Foi conduzido por diversos pilotos, como Chico Landi e José Gimenez Lopez, mas somente obteve vitórias nas mãos de Jean Louis. Vendida em 1960 para Luciano Della Porta, em 1963 foi enviada para a Itália onde recebeu uma carroceria 250 GTO Drogo. De volta ao Brasil em 1965 venceu a prova do IV Centenário do Rio de Janeiro, a qual assisti, pilotada pelo Camillo, “O Lôbo do Canindé”, e foi comprada ali mesmo na pista, pelo Cláudio Klabin. Em seguida, foi vendida para o Paulo César Newlands que com ela venceu uma prova do Circuito de Petropólis em 1967. Sofreu então, lá mesmo em Petrópolis, uma série de transformações estéticas em sua carroceria, verdadeiro sacrilégio, e foi trocada numa revenda de automóveis, por dois Dodge Charger. Voltou mais uma vez às mãos do Camillo Christófaro, e foi posteriormente vendida para um colecionador na Europa que, finalmente, lhe devolveu a carroceria TR original de Scaglietti, e a utiliza atualmente nos Ferrari Challenge de veículos históricos. Descanse em paz...!
Uma história magnífica..ótimas fotos..estas coisas a gente somente via nas revistas da época..Como estamos perto de eleições atente para a foto da rodada do Tempestade e veja a propaganda no poste...p/governador NEGRÃO DE LIMA ......... só lembranças.
ResponderExcluirabs
Não lembro de onde eram essas fotos, tinha 12 anos Francisco.
ResponderExcluirAgora notei na propaganda do Negrão de Lima, na época diziam que ele havia ganho as eleições por causa do nome, pura maldade, caso não me engane ele foi apoiado por Carlos Lacerda que tinha feito um bom governo no Rio.
Abs
Rui