Ronnie Peterson e o Tyrrel P34, rodas pequenas na dianteira para facilitar a penetração aerodinâmica.
Ayrton e a estranha configuração de seu Toleman.
Na aerodinâmica a preocupação sempre foi grande vide os Auto Union de recordes e suas carrocerias totalmente carenadas, na Formula Um e Protótipos ela começou a ser pensada com seriedade na década de 1970, apesar de que as Mercedes Bens já em 1956 apresentavam para seus carros correrem em pistas de alta media de velocidade uma versão totalmente fechada que depois foi proibida pela FIA. Hoje qualquer equipe média tem um túnel de vento na proporção 1/1 e pode através dele fazer os acertos necessários, o que tornou os carros da Formula Um tão parecidos.
Ayrton na MacLarem essa estranha asa dianteira já mostrava a vocação atual para os bicos altos.
Chris Amon e a asa dianteira criada para segurar a frente de seu carro no chão.
Quem já pilotou um carro de corridas bem sabe, a busca por um tempo melhor sempre foi complicada, muitas soluções pensadas e adotadas, cada uma a sua época e com seus efeitos.
Nos freios no final da década de 1950 começaram a aparecer os discos de aço com pinças e pastilhas que na época eram de amianto para substituir as panelas de freio com sapatas de lona. O primeiro carro a testar os discos foi o Bugatti 251 da Formula Um, que por falta de verba da equipe não foi usado em sua única corrida em 1956. Depois o Jaguar e outros carros, Bruce MacLarem morreu testando os freios a disco. Hoje os discos são de fibra de carbono e param os carros uma barbaridade.
Câmbio e diferencial e suspensão traseira também foram se aprimorando, já que deles sempre dependeu de uma boa tração para que nas saídas de curvas para que sempre se pudesse aproveitar toda potencia dos motores. Eixos traseiros rígidos depois deDion tantas outras invenções até chegarmos a caixa Hewland e o sistema de braços triangulares com semi eixos adotado hoje em todos carros de pista. Mesmo assim a tração continuou a ser um problema, diferencial autoblocante amenizava mas nunca foi suficiente para controlar a tração de um Formula Um, por exemplo, que na década de 1970 tinha um peso potencia na ordem de 1 HP para 1,5kg. Imagina hoje que esta relação é invertida, cada HP tendo de carregar mais ou menos 800g. Aí veio a eletrônica com o controle de tração que nas ruas é de muita utilidade mas nas pistas nivela os pilotos por baixo.
Fangio e a Mercedes Benz W196 de Formula Um, totalmente carenada. GP da Inglaterra 1954.
Pat Clancy Special 12º colocado na Indy 500 de 1948 pilotado por Billy DeVore.
Acima e abaixo o March 240, caça niqueis da equipe, abaixo pilotado por Ian scheckter.
El Lole testa a Ferrari T6, só propaganda.
Keke Rosberg testa o Willians com dois eixos traseiros. Parece que este carro foi muito rápido, mas a FIA acabou proibindo a configuração.
Henrique Mércio e Rui Amaral.
Adorei as fotos, salvei muitas delas Rui.
ResponderExcluirEu acho todos os carros da Toleman bonitos, inclusive aquele preto. Os projetistas quebrando a cabeça depois do fim do efeito solo geraram asas traseiras estranhas.
Tu citou algo verdadeiro demais, a popularização do túnel de vento e a rapidez para copiar projetos deixaram os carros muito iguais. Uma nova revolucao, com menos dependencia aerodinamica, vinha bem heim...
Desculpa a falta de acentos, e o sono...haha
Abracos
Rafael
Oi Rafa, veja que na Indy sem esse bico horroroso da F I atual, as ultrapassagens são possiveis, e outra coisa que atrapalha muito são os freios. Talvez se limitassem o tamanho deles a disputa voltasse.
ResponderExcluirEu tambem não acentuo nada, com sono ou não!
Abs
Rui