Grahan Hill em Donington Park -McLaren Elva. Foto de meus arquivos de Autosport, 1965;
Grahan Hill - link
Junho de 1965.Bruce havia sido o fiel escudeiro de Jack Brabham por alguns anos, com Black Jack havia vencido sua primeira corrida na F.Um, e fora vice Campeão do Mundo de Formula Um de 1960. Aprendizado profícuo com um mestre com "M" maiúsculo.
Black Jack e Ron Tauranac que já construíam, partiram para sua Brabham Motor Racing Developments, e para uma proveitosa associação com a Repco, para desenvolver o motor de F.Um de três litros que rendeu-lhes os mundiais da F.Um de 1966/67.
Bruce com vinte seis anos, se tanto, rápido nas pistas e nos negócios, partiu com Teddy Mayer e seu grupo para criação da McLaren Cars.
A primeira aposta de Bruce foi a construção de um Grupo 7 da FIA, protótipos que podiam ser empurrados por uma gama enorme de motores, ao gosto e ao bolso das equipes e pilotos.
A Europa, ainda combalida após vinte anos do termino da II Guerra, era um mercado razoável, mas os EUA, com suas centenas de pistas, patrocinadores de todos os portes, era o mercado em vista para talvez centenas de carros/chassis, que começou com o McLaren MI. Bruce se associou à Elva, comprou a Trojan...
Mike Goth e seu Mike Goth Especial, nada mais que um McLaren/Trojan MI.No link abaixo leiam a deliciosa história...
A História da CanAm é realmente genial.
ResponderExcluirNão sabia do começo da McLaren, as partir de um Goth, mas o sucesso da McLaren na CanAm mostra a genialidade de Bruce McLaren e seu pequeno grupo de profissionais (suponho que, entre Inglaterra e EUA, na passassem de 30 pessoas).
Mas você menciona um cara de quem se fala pouco no Brasil e que tinha essa 'pegada' do Bruce McLaren: o Antonio Carlos Avallone. Era um chato, que fica 'imortalizado' naquela cena do filme do Roberto Carlos, chutando o próprio carro. Mas era um gigante empreendedor (como nos falta cultuar quem empreende!), que construiu os Avallone, na base da engenharia reversa à la Cuba ou China (ou, naquele tempo, à la Japão), para fazer uma divisão 4 brasileira muito linda. Chico Lameirão andou bem nos Avallone. Naquele tempo, o Brasil era uma economia muito fechada e isso certamente atrapalhou ao Avallone que, talvez -- assim como o Ricardo Achcar -- poderia vender seus carros para outros países.
Peço licença ao Rui para sugerir a quem goste de CanAm que assista a esse vídeo (longo) com um papo engraçado e histórico, entre pilotos e construtores da CanAm: https://www.youtube.com/watch?v=8dSQbTnOTjE .
Obrigado Rui, por dividir conosco fatos e fotos da maior categoria de todos os tempos, junto com a Divisão 3 brasileira!
Walter, o Baixinho foi jornalista/empresário/dirigente/politico/piloto.
ResponderExcluirConheci-o em 1971 se não me engano no Torneio Sulam. Na época não sabia, mas foi ele quem deu legenda para meu pai concorrer à câmara dos deputados pelo PRT de Jundiaí, fora isto meu pai comprava muitos Gordini de sua autorizada para os sorteios das Cestas de Natal Amaral.
Vc mais novo que eu ( não acredito que escrevi isto!), não deve lembrar das brigas dele com o então, e ainda, tão poderoso Delfin Netto, nas páginas dos jornais.
Foi traído e esquecido, mas eu não esqueço.
Um abração.