Ontem mostrei a Divisão 3 e seus VW que na época usavam os carburadores Webber 48, era dificilíssimo acertar a carburação desses carros e em vários casos os preparadores não conseguiam acertar a baixa deles, quando eles só funcionavam a contento após o cruzamento do comando e em alta rotação.
Hoje tudo mudou, com o gerenciamento eletrônico dos motores acertar a entrada de ar e combustível e a ignição agora só depende de bons profissionais que entendam do assunto, gerenciando o funcionamento dos motores conforme necessidade dos carros.
Neste capitulo meu amigo Nando é mestre, depois de trabalhar muitos anos com os carros de pista e rua carburados, voltou sua habilidade e conhecimento para a área da eletrônica onde é mestre no remapeamento das funções eletrônicas além de instrutor para turmas que se interessem em trabalhar com elas.
Rui Amaral Jr
Nando Oliveira
Chip tuning se refere à mudança ou modificação das informações contida na unidade de controle eletrônico (ECU) de veículos dotados de injeção eletrônica, a fim de se obter melhor desempenho, mais potência, emissões mais limpas, ou uma melhor economia de combustível. Os primeiros motores gerenciados eletronicamente surgiram no Brasil na década de 1990.
Hoje, o chip tuning é bem aceito pelos proprietários de veículos, pois não é considerado veneno eletrônico e sim um up grade no gerenciamento do motor, resultando em ganhos de 7 a 10% na potencia de motores aspirados sendo mais acentuado em torque e retomadas e ganhos entre 20 a 30% em motores turbo alimentado. A forma de trabalho nas alterações, são feitas por potentes softwares (editores de arquivos) onde se aplicam modificações e tornam possível controlar vários aspectos nas diversas funções do gerenciamento eletrônico, tais como tempo de ignição (curva de avanço), tempo da injeção, controle de acelerador eletrônico, válvula controladora de turbo entre outros itens.
Todas essas informações de gerenciamento do motor estão gravadas dentro de uma memória eprom (chip), e com algumas ferramentas conseguimos ler, modificar e salvar novamente sem alterações físicas, tudo eletronicamente. Nos primórdios das ecus, tínhamos o famoso chip que é um componente eletrônico (memória) inserido na placa de circuito eletrônico, e com o avanço da tecnologia as modernas ecus usam as informações alocadas dentro do processador, que através de comunicação serial (interfaces) conseguimos ler e reprogramar diretamente na ecu via conector de diagnose no próprio carro ou na ecu em bancada.
O que conseguimos em termos de resultados efetuando um chip tuning no carro?
Ganhos de desempenho
Equilíbrio estequiométrico de combustão
Personalização para motores alterados fisicamente
Ultrapassagens mais seguras
Menos troca de marchas
Uma dirigibilidade mais suave e agradável
RUA MATIAS ROXO, 11 VILA LEOPOLDINA
SÃO PAULO - CAPITAL
Apesar dos meus 31, sou da época em que chips era salgadinho ou seriado de TV... hehehehe
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