Final de uma era na Ferrari Niki Lauda resolve parar e a equipe fica sem seu bi-campeão 1975/77, contrata o Argentino Carlos Reutman e um jovem Canadense campeão no Canadá de Formula Atlantic e com apenas cinco corridas na Formula Um pela MacLaren, Gilles de Vileuneve.
E numa Formula Um que era super competitiva, as vitórias na época não vinham de grids de largada e sim de grandes disputas nas pistas com muitas ultrapassagens e pilotos sem a empáfia das grandes estrelas atuais. Não era apenas Gilles que se destacava mas Pironi, Scheckter, Alan Jones, Nelson Piquet, Keke Rosberg ...
Para os mais novos entenderem como eram as corridas existiam os favoritos mas algum piloto com extrema habilidade podia fazer a diferença com um carro razoável. Em 1979 a Ferrari traz Jody Schecker para fazer dupla com Gilles no comando de seus carros e ao final do ano em uma decisão que só poderia vir de Enzo privilegiou o Sulafricano na decisão do titulo fazendo dele Campeão do Mundo.
É muito difícil entender o “capo” da Ferrari, Gilles era seu piloto predileto na época e Enzo chega a comparar suas atuações com as do grande Tázio Nuvolari e inexplicavelmente entrega o titulo de 1979 a Jody.
Em 1982 outro piloto vem fazer dupla com Gilles na Ferrari, Didier Pironi outro bota, assisti em Interlagos ele vir na segunda volta do treino chegar na “Um” e fazer a curva cravado, eu que estava no muro junto a curva fiquei simplesmente maravilhado sem acreditar no que tinha visto, de arrepiar!
NT: Pironi após o acidente fatal de Gilles fica praticamente só na liderança do campeonato, mas nos treinos livres em Hockenhaim sofre um grave acidente e fica fora do mundial entregando o titulo dos pilotos a Keke Rosberg, vencendo a Ferrari o Mundial de Construtores.
Era outro ano em que a Ferrari tinha tudo para abocanhar outro Mundial de Pilotos e Construtores mas uma disputa que começou no GP de San Marino quando Gilles vinha na ponta e acreditando nas ordens da equipe, como ocorrera anos antes em Monza quando deixou o caminho livre para Jody buscar o titulo, deixou que Pironi encostasse para ver na ultima volta o francês tomar a ponta sem que ele nada mais tivesse o que fazer. Seu semblante naquele podium mostrou todo seu descontentamento com a situação.
Muita gente diz que no GP seguinte em Zolder na Bélgica ele tentava a todo custo uma pole, mas só quem como eu teve a oportunidade de acompanhar sua carreira, algumas corridas de perto e outras pela TV, sabe que era seu estilo e modo de encarar as corridas, sempre em busca do limite, de uma volta mais rápida da vitória.
Assim ele se foi de pé embaixo como sempre.
No YouTube muitos vídeos mostram incríveis corridas de Gilles, resolvi apenas escrever o que vi e vivi na época mas vale fazer uma busca e ficar algum tempo vendo esse incrível Canadense.
NT: Pironi após o acidente fatal de Gilles fica praticamente só na liderança do campeonato, mas nos treinos livres em Hockenhaim sofre um grave acidente e fica fora do mundial entregando o titulo dos pilotos a Keke Rosberg, vencendo a Ferrari o Mundial de Construtores.
Grande Gilles.
ResponderExcluirIdolo de todos os "tifosi" Ferrari.
Deixou saudades, com seu jeito de pilotar, combativo, com muita garra, sempre dando show.
Proporcionou duelos inesqueciveis, como aquele com René Arnoux em Dijon 1979.
Valeu Gilles!
FORZA FERRARI!
Romeu
ótimo post Rui!
ResponderExcluirEu já perdi (ou ganhei) bons minutos navegando no youtube de vídeo em vídeo dos momentos do Gilles.
O canadense era um assombro, andando mais do que o carro.
E o Fusca, reta final. Até o final desse mês deve estar andando novamente. Torço por isso
Nossa eu pensei quando vi o titulo que o acrobata fosse Ronnie Peterson e não Pironi eu acho que para Pironi o titulo looser da formula 1 seria mais adequado
ResponderExcluirAh mais uma coisinha o apelido principe era do gênio louco Villeneuve e não deste outro ai
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