A VERDADE NÃO SERIA BASTANTE PLAUSÍVEL SE FOSSE FICÇÃO - Richard Bach

segunda-feira, 1 de junho de 2009

JUSTINO DE MAIO E VITÓRIO AZALIM VENCERAM A VII MIL MILHAS BRASILEIRAS

Assim a edição da GAZETA ESPORTIVA de 29 de Novembro de 1965 noticiou a vitória .






Os troféus da vitória nas MIL MILHAS
O que conto a seguir é um relato do que ouvi do Vitório , é a historia das MIL Milhas de 1965 contada por quem a venceu , pode haver alguma incorreção , isto se deve a mim , um contador de histórias , histórias verdadeiras contadas por quem as viveu , outros registros deixo a cargo dos historiadores .
" Comprei a carretera , queria a 34 mas o Damiani chegou antes e eu fiquei mesmo com a 50 , levei para oficina , era um carro alto e difícil de pilotar , cortei sua carroceria e abaixei , começava tomar forma , ai chega o Justino e me convida a correr as MM , levamos o carro para sua oficina e começamos a prepara-lo , trocamos o motor por um dele , um Chevrolet V8 com girabrequim de Corvette , uma usina de força , até os contagiros quebrava , estávamos prontos .
A CORRIDA : Quem largou foi o Justino e começamos bem havíamos combinado um ritmo de corrida virando 4m10s , depois de uma hora e meia de corrida ele parou e peguei o carro , era um canhão , vínhamos rápido , por volta das três e meia da manhã tomei a ponta , tomei a ponta em uma ultapassagem sobre o Vitório Andreata na segunda perna da "Ferradura " tendo ele batido na traseira de meu carro , a hora que vi na placa do box não acreditei , estávamos liderando as MIL MILHAS , continuamos , sempre entre os primeiros , hora era o Caetano , hora outro carro , e nós sempre entre os lideres . O carro do Caetano quebrou a cremalheira , seu box era ao lado do nosso , foi um rebuliço quando vimos , enfim o Caetano saiu de novo , só em 4ª marcha . No final eu pilotava , faltavam umas quatro ou cinco voltas para bandeirada e minha carroceria estava se soltando , tinha muitos buracos na pista , meu medo era o tanque de gasolina se soltar , vinha guiando com cuidado , estávamos três ou quatro voltas à frente do 2º colocado . quando vi estava recebendo a bandeirada , ninguém imagina o que é receber a bandeirada de vitória , vi minha equipe pular , vibrar , e eu Victório estava recebendo a bandeirada da vitória ."


Victório/Justino à frente de Ayres Bueno Vidal e Jaime Pistilli/Leonardo Campana
Aqui a 50 vem bem rápido no miolo passando um Gordini
Já de dia a 50 caminha para a vitória .
Victório Azzalin e seu DKW começo de carreira .
Revista da época retrata a dureza das MIL MILHAS .
Ayres Bueno Vidal parado no meio do circuito .
Dedico a memória de Justino de Maio .
Fotos do arquivo de Victório Azzalin

10 comentários:

  1. E aí Rui ! Beleza ?
    Bárbaro seu Blog , parabèns , sou freguês diário . Na minha opinião , o seu o do Joca e o do Saloma são imbatíveis , retrata muito bem a época de ouro do automobilismo . Continue assim que está de bom tamanho .
    Você se enganou na última foto , não é o Ayres Bueno Vidal , é o Vitório Andreatta .
    Bem que podia sair umas histórias do postinho do Pacaembú , dá um livro e nós íamos nos divertir relembrando . Não acha ? Tinha péga lá , que não ficava devendo nada a Interlagos , lembra ?
    Um forte Abraço
    Ricardo

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  2. Obrigado Ricardo , este é o meu objetivo neste blog , histórias verdadeiras de quem as viveu , e na visão delas . Quanto ao postinho vc me provocou , eu morava no Pacaembu , na rua Morro Verde , o Manduca morava naquela rua que sobe do posto , e meu irmão Paulo uma geração mais velha vivia por lá , seu amigo Tonão morava ali perto , fora o Batata , O Pangaré e um monte de amigos . A semana passada meu irmão me pediu p/ escrever algo sb o postinho ,se vc puder me dá alguma idéia que misturo com as nossas e escrevemos .

    Um abraço

    Rui

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  3. Parabens pela lembraça... eu conheci o justino de maio por uns 5 anos foi meu sogro, adorava ele era super engraçado e adorava escutar as historias dele, mas depois de terminar o namoro + - uns 4 anos depois recebi a noticia do falecimento fiquei muito triste mais a vida continua. adorei a lembraça... abraçao.

    Sidney
    junior@nuevohogar.com.br

    abracao para toda a familia dele tb. que nunca mais tive contato...

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  4. MEUS AMIGOS

    EU ESTAVA LÁ E FIZ PARTE DA EQUIPE 50.
    O CARRO FOI UMA LOUCURAS TRABALHAMOS NELE 03 MESES DIA E NOITE.
    DEVEMOS SEMPRE LEMBRAR O GORDINHO "MECANICO" QUE ÉRA UM COLOSSO EM MECANICA.
    FIZEMOS O CARRO A MODA CASEIRA, MAS COM MUITA EFICIENCIA, E TESTAVAMOS ELE NA RUA LÁ NA RUA BONSUCESSO EM FRENTE A NOSSA OFICINA.
    TENHO UMA HISTORIA VSTA DESSE GRANDE PREMIO QUE GANHAMOS. TENHO FOTOS ALGUMAS SÓ POIS A MAIORIA SE QUEIMOU EM UM INCENDIO NA CASA DA MINHA SOGRA ONDE ESTAVAM GUARDADAS AS MINHS COISAS.
    A HISTORIA É MUITO VASTA SE QUISEREM SABER ME CONTATEM QUE TEREI O PRAZER DE ESCREVER TUDO SOBRE ESSA VITORIA.
    UM GRANDE ABRAÇO A TODOS = WILSON - NA PROVA CONHECIDO COMO BATARÓ.

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  5. Oi Wilson/Bataró, é uma grande honra te-lo aqui!
    Meu email ruiamaraljr@hotmail.com

    Um forte abraço

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  6. Muito emocionado com o que vi aqui, o Justino era meu tio e meu segundo pai, cresci vendo essa reportagem e esse troféu na casa dele, muito bonita a homenagem!

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  7. O Justino de Maio era primo do meu pai. Lembro de ouvir estas historias quando crianca, mas nao o conheci pessoalmente. Era filho do Sr. Joao de Maio, casado com uma tia do meu pai, meus avos foram padrinhos de casamneto deles. O Sr. Joao foi um grande empresario com sua fabrica de escapamentos, Maio&Gallo, MG escapamentos.

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  8. Obrigado pela lembrança Roberto, forte abraço.

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Rui Amaral Jr