A VERDADE NÃO SERIA BASTANTE PLAUSÍVEL SE FOSSE FICÇÃO - Richard Bach

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

SEMPRE CAMPEÃO





Hoje não  ia postar nada, até por que espero um texto do Caranguejo, sim senhores, pois quando ele escreve  todo trabalho de postagem fica para esse modesto contador de histórias. Daí...fui até o Imagens Da Luz ver se achava alguma foto minha, e me deparei com essas preciosidades, nosso sempre Campeão testando um carro da Fittipaldi, não tenho ideia de qual modelo, alguém poderia me informar, talvez o Cuca!
Bem, já provoquei demais o Caranguejo e também o Cuca, no caso do último apenas para descontar o tempo em que ele e o Gabriel ficavam perturbando em nossa oficina e box.
Outra coisinha que notei, no radiador esquerdo a fita segura os famosos barbantinhos que mostravam a condição que o ar passava naquele local, para uma possível modificação.

Aqui o Cuca conta tudo.
  

domingo, 27 de janeiro de 2013

Divisão 3

 Ciro
O 4 portas com Pedro ao volante.

Três dias longe do blog, apenas deu tempo de postar os comentários sem responder, então agradeço à todos. Estive esses dias com o Julio Caio - Azevedo Marques - e logo teremos algumas novidades para contar. 
Estar com o Julio é certamente uma tarefa para profissionais, alguns dias, depois de reuniões as mais diversas, conversamos até 4h da manhã, o papo com ele flui, mil risadas e lembranças, já que somos amigos desde a longínqua década de 60 quando estudamos no Colégio Paes Leme, ele aprontava demais, eu nunca (rsrsrs)!
Chegando aqui vejo os comentário nas fotos do Rogério da Luz que postei, de meus amigos Joel, Juanh, Marco, Danilo, Francis, Fabiani, os dois últimos legítimos Alicatões da terra e por fim o Walter, que me obriga, diga-se de passagem com muito prazer a contar alguma coisa desta foto!
No site Imagens DALUZ as informações são poucas, mas acredito que seja uma corrida no final de 1971 ou em 1972, veja que o Opala do Pedro -Victor De Lamare- já é o coupe; neste exato momento toca o Skype e começo um longo papo com o Caranguejo, que vai escrever também um post, sobre o tema. Continuando, não tenho certeza absoluta, mas pelos carros acho mesmo que é nesta época, que corri com um VW D3 que comprei do Expedito Marazzi, infelizmente na foto não aparece o grid completo, então vamos identificar os carros.
Na primeira fila o #44 do grande Ciro Cayres, no centro o Pedro ao seu lado outro Opala #51 quase com certeza de Carlos Alberto Sgarbi, ou Luiz Celso Gianinni. Na segunda fila dos VW D3 o branco parece o de Jozil Garcia, o azul está em minha memória mas não consigo lembrar do nome do piloto.
Atrás o Opala da equipe De Lamare do Cacó - Carlos Quartim de Moraes - perto o VW #29 de Alfredo Guaraná, o FNM TIMB de José Pedro Chateaubriant e outros carros, inclusive um VW 4 portas.


 Pedro
Grande foto! O #90 do Teleco, no #29 de branco Guaraná conversa com Robertinho cabeludo e de bigodes, entre os carros também de bigodes, parecendo falar em um celular, Ítalo Adami.
Interessante, no box de camisa branca parece ser Jayme Silva.



Notem que alguns carros não calçam pneus slicks, pois era o começo da utilização desses pneus e não tenho certeza que o Ciro esteja com eles.
Os carros do Ciro eram de uma perfeição absoluta, tanto este como depois o coupe, segundo o Jr Lara os motores eram preparados nos EUA, ele mesmo tem um deles que usava nos barcos de corrida, e um canhão.
Os carros da equipe De Lamare, sempre muito bem preparados pelo competente Caito, usavam um esquema diferente. Sempre observei bem os carros da equipe pois em 1971 fiz cinco corridas nela. Seus motores tinham a origem de preparação de Orestes Berta, seus cabeçotes eram de fluxo cruzado, nos motores GM originais o coletor de admissão e escape eram do mesmo lado, no cabeçote Berta a admissão era por um lado e o escape por outro, permitindo uma mudança no ângulo das válvulas e uma melhor equalização de todo o sistema, usavam três Weber 48. O quatro portas usava um cambio Saenz argentino de quatro marchas, e assim como o coupe, seu conjunto de motor e cambio eram colocados mais para trás, acredito que entre eixos. Eram bem feitos demais tanto na mecânica quanto no chassi, um padrão como já descrevi acima do Caito e Pedro.
Sobre os VW D3, já mostrei muito por aqui, o #29 do bota Guaraná era super rápido e bem feito pelo Robertinho e o amigo Ítalo da Autozoom.
Já o FENEME do Zé Pedro acredito ser o único carro da D3 na classe B, carro bem feito. Lembro como se fosse hoje de um totó que ele deu em meu carro em pleno Retão em Interlagos, tinha passado por ele na entrada da Um, lá os VW eram mais rápidos e no meio da reta e ele com aquele motorzão ao me ultrapassar deu uma “ralada” em meu paralamas traseiro. Depois da corrida fui conversar com ele que sorrindo me disse algo como “era para dar uma incrementada na corrida!”. Grande cara o Zé Pedro.


Rui Amaral Jr  


O Opala do Pedro, aqui já com o Edson Yoshikuma, de óculos chapéu e fumando Miguel seu irmão.


  


quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

IMAGENS DALUZ

Algumas belas imagens de nosso automobilismo nos anos 70, a Divisão 3 e o Torneio Internacional de Formula 2, disponibilizadas no site IMAGENS DALUZ, ao Rogério meus agradecimentos.

Divisão 3
  Luiz Pereira Bueno
 
 Camilo

Pedro Victor De Lamare e Luiz Pereira Bueno

Formula 2








terça-feira, 22 de janeiro de 2013

John Woolfe

917 o começo...

Ninguém tinha peito para enfrentá-lo e aí inclua-se Siffert, Ahrens, Dick Attwood, Vic Elford e Brian Redman, além do Seppi Siffert...
Gardner contou que precisava ficar atento pois devido as torções no chassi, ele nunca tinha certeza se o câmbio iria estar no mesmo lugar. 


24 Horas de Le Mans 1969 , John Woolfe

Tamanho era o desespero do fabricante para não "embuchar' com os carros que vendeu um chassi para o amador John Woolfe.
Mas Woolfe, um gentleman driver era suficientemente rico para dispor dos 140 mil Marcos para comprar o Porsche  e  encostar seu Chevron B12 com motor Repco F1.
Nos treinos de Le Mans 1969, o parceiro de Woolfe, Digby Martland abandonou a equipe declarando que o carro era veloz  demais para ele: quase batera nos treinos.
Woolfe recebeu então os reforços de dois tarimbados homens de Stuttgard: Kurt Ahrens, que treinou e classificou o Porsche e Herbert Linge, que faria dupla com John.
Nono lugar no grid, naquele tempo a largada era a tradicional carros de um lado, pilotos do outro; dado o sinal, corre-se até os carros e quem chegar a curva por último é a mulher do padre.
Woolfe, o menos experiente da equipe resolveu que ele participaria da largada. Sua família estava presente para vê-lo e o Porsche lhe pertencia.
O mais sensato seria largar com Linge.







No larga, Woolfe não deve ter lembrado de atar o cinto de segurança, dizem que também não fechou a porta direito.
Ele não durou uma volta. Ao aproximar-se de Maison Blanche, perdeu o controle do 917, bateu na proteção, capotou  e incendiou-se.
Como não estava atado, foi jogado para fora do carro e morreu quando estava sendo transportado em um helicóptero para o hospital.
Foi nessa corrida que Jacky Ickx fez um protesto diferente. Na largada, enquanto todo mundo corria como se fossem fundistas, Ickx atravessou a pista andando calmamente. Ele assumiu o seu Ford GT40, afivelou bem o cinto, fechou a porta e saiu em último.


GT40 de Ickx/Oliver, o vencedor de Le Mans 1969
O último a largar...

E venceu a prova, com Jackie Oliver.

Caranguejo





NT: O 917 custava em 1969 o equivalente à 10 Porsche 911.