Fuçando em meus arquivos outro dia comecei à ler a Quatro Rodas de Novembro de 1969 que traz na capa Emerson Fittipaldi logo após conquistar um dos mais importantes títulos da Formula 3 inglesa e sua possível contratação como piloto de testes da Lotus na F.Um. É sempre bom recordar esses momentos, nesta edição que vocês encontram na Quatro Rodas digitalizada poderão ver ainda a vitória de Marivaldo Fernandes no Ceará e outras matérias sobre automobilismo, mas o que mais me interessou e aguçou minha lembrança foi a matéria, que digitalizei de minha coleção e mostro abaixo, sobre o fabuloso automobilismo Argentino e a comparação com o nosso de então que era feito de poucas provas, só dois ou três autódromos e quase sem nenhum incentivo de patrocinadores e órgãos públicos.
Depois disto e no rastro do enorme sucesso do Rato e logo à seguir de Pace tivemos algumas belas categorias como a F. Ford, F. Super Vê, Divisão 3, Divisão 1 e a Divisão 4 mas tudo isto se perdeu principalmente pela inépcia de nossos dirigentes, que talvez à exceção de Piero Gancia quando esteve na CBA, nenhum deles, repito nenhum se preocupou com nosso automobilismo regional e de base, apenas como hoje se preocuparam com as grandes categorias e prioritariamente com a F.Um que hoje deixa o nosso autódromo de São Paulo jogado às traças com uma reforma mal conduzida atendendo interesses inimagináveis.
Automobilismo se faz com pilotos, equipes, mecânicos, construtores, empresas especializadas em equipamentos, comissários, diretor de prova, bandeirinhas, pessoal da organização, cronometristas e...dirigentes; dirigente esta palavra tão simples, que designa alguém que vai reger toda essa orquestra mas que desde muito tempo não mais existe em nosso automobilismo pois hoje eles atendem apenas os interesses das grandes categorias, da F.Um e para os que aqui praticam o automobilismo sério que dá empregos à muitos apenas vendem carteirinhas.
Ao Quíntuple - Juan Manuel Fangio - campeão dentro e fora das pistas.
Rui Amaral Jr
Texto e fotos da revista Quatro Rodas: Nehemias Vassão e Adalberto Cornàvaca.
NT: As fotos digitalizadas deste post são de minha coleção da revista.
Olá Rui, olá amigos,
ResponderExcluirA foto de Emerson no F3 mostra o cinto de 4 pontos. Quando Jochen Rindt morreu em um acidente na F1, ele não usava o cinto de seis pontos porque não se sentia à vontade com a pressão do cinto nas pernas, por isso usava o de 4 pontos. Com a pancada frontal, ele deslizou sob o cinto, fraturando os dois braços e esmagando o pescoço.
luizborgmann
Certo Borgmann, eu sempre usei o de 6 pontos!
ExcluirUm abraço
media horaria dos muitos circuitos superam os 200 kmh alem de serem muito mais numerosos tecnologia propria e muito mais amor pelas pistas que nos brazukas de merda que deixamos acabar com o nosso automobilismo por culpa de governantes vide jacarepagua brasilia interlagos kartismo fford enfim nao temos mais a base entao nao temos nada assista uma prova de tc mouras ou tc2000 e note a diferença um abraço
ResponderExcluirConcordo João Carlos!
ResponderExcluirUm abraço