Aos Grupo 7 se misturavam carros de outras categorias, iam em
busca dos prêmios. Em Riverside 1966 nada menos que 66 carros inscritos para os
39 que se classificariam. Pedro Rodriguez com uma Ferrari Dino de 2.000cc, Doug
Revson, irmão de Peter, com um Porsche 906, em outras etapas vários Porsche 908 e outros,
a grade maioria eram McLaren, Lola, carros europeus e também o norte americano Chaparral.
Big John e a Lola fizeram a festa, vencendo o torneio que
teve seis etapas, de 11 de setembro a 13 de novembro, e levaram muita grana
para casa.
A partir de 1967 até 1971 a McLarem de Bruce fez a festa,
vencendo com ele, Denny Hulme e após sua morte com Peter Revson, cinco
campeonatos seguidos e a venda de muitos carros, mostrou que Bruce além de um
grande piloto era um belo comerciante. Bruce comprou a Elva para aumentar a
produção e creio que entre os M8 até os M20 e Elvas mais cem carros foram
vendidos para os EUA e Europa.
Com o tempo de um torneio de seis etapas a CanAm se tornou um
campeonato com dez corridas do meio até o final do ano.
1972/73 a Porsche que já vinha participando logo nos
primeiros anos com os 908/2/3 e os 917/10, entrega seus carros a Roger Penske e
surgem os 971/30 com motores bi turbo que chegaram aos mil e muitos hps.
Vencendo com certa facilidade tornou a categoria que antes era de certa forma
com valores baixos para o alinhamento dos carros no grid de altíssimo custo.
1974 foi o último ano deste regulamento, com a vitória da
Shadow, com motor de oito mil e tantos centímetros cúbicos, certamente com alto
investimento para colocá-lo no grid.
Dois anos parada e a CanAm volta, agora com um grande
patrocino e tem o título de “Sports Cars Club of America Citicorp Can-Am Challenge”, e um novo regulamento,
baseado nos carros que corriam a Formula 5.000, que era uma alternativa mais em
conta que a F.Um e usava os motores de cinco litros de fabricação em série e
com outra categoria para carros com motor até 2.000cc.
Um dia escrevo mais sobre esta fase da CanAm.
Pesquisa e fotos; Racing Sports Cars
Rui Amaral
Jr
Desde o M8A, todos os carros do Bruce eram magnificos, tanto em beleza quanto em desempenho. Foi uma pena os carros da Porsche serem aceitos pois "mararam" o campronato.
ResponderExcluirSim, imagine o custo em pneus e tantos outros para colocar um 917/30 no grid, e na CanAm não exitiam os grandes patocínios, tanto que os McLaren só os tinha em pequenos adesivos na letral baixa dos carros, optaram pela F.Um. Obrigado.
ExcluirEssa fase de motores 5.000cc não é tão glamourosa, mas teve grandes feras, como Gilles Villeneuve, Keke Rosberg, Jackie Icks e Patrick Tambay, dentre outros.
ResponderExcluirA grande graça é a força livre, regras livres, uma coisa genial.
Mas a primeira fase... mama mia, que coisa linda.
Valeu, Rui!
Também penso assim. Gostamos das tranqueironas, eram maravilhosas!
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