quarta-feira, 1 de julho de 2020

Willians, a primeira e a...

Clay vencendo...
Willians FW07

 Depois de muitas batalhas finalmente Frank tinha um carro vencedor, a equipe fortalecida pelos dólares sauditas, agora podia se dar ao luxo de contratar pilotos, ter motores, pneus e tudo mais à vontade.
 Desde o ano anterior apostava em seu primeiro piloto Alan Jones, que dois anos antes havia vencido sua primeira corrida na Formula Um para a Shadow. Em 1979 trouxe o grande Clay Regazzoni, para adicionar sua experiencia à grande vontade de vencer de Alan.
 E foi em casa que a Willians teve sua primeira vitória na categoria e justo nas mãos de Clay.
A pole foi de Alan, com Jabuille em segundo,  Nelson em terceiro e Clay em quarto, a 1"300/1000 de Alan. 
 Na corrida Alan vinha ponteando com Clay em segundo, depois de algumas brigas, mas o ponteiro quebrou na metade da corrida e a vitoria veio com Clay.
 Depois de Silverstone Alan venceu três corridas seguidas, e mais uma ao final da temporada, mas já era tarde, Jody e a Ferrari venceram o mundial, com Gilles e segundo, Alan em terceiro e Clay em quinto.

Maldonado e a Willians FW34

 Vinte e três anos se passaram, a Willians venceu muito, com Alan, Nelson, Nigel, Villeneuve o filho, Prost, Damon, Rosberg o pai...
 E numa fase que já não vinha tão bem, chega a corrida da Espanha em Montmelo. Pastor Maldonado que não vinha fazendo uma grande temporada, até por que enfrentava feras com um "pedigree" mais consistente que o dele. Briga com Hamilton pela pole, fica 5/10 de segundo atrás dele, mas larga na pole, pois Hamilton perde a posição por uma bobagem.
 Maldonado aproveita a pole, não dá atenção à concorrência ( locutores televisivos, que nunca colocaram seus traseiros num carro de corridas, falam assim, assisti a corrida e calculo como foi difícil ), e vence de forma soberba, como só caberia à um piloto da Willians.

Nestes difíceis tempos de pandemia, quando equipes de fábricas gastam fortunas na Formula Um, muito se tem comentado sobre a venda da equipe, principalmente por causa dos últimos e desastrosos anos. 
Mas... aqui ainda torço e acredito que Frank vai dar outro "pulo do gato" e levar a Willians novamente ao topo, a ser competitiva.

Rui Amaral Jr  
      

  

2 comentários:

  1. A Williams atrapalhou a carreira de muitos pilotos, Carlos Pace entre eles.
    Em 1976, Williams era parceiro de Walter Wolf.
    Em 1977, Wolf montou sua própria equipe e ganhou a primeira corrida de participou; Frank Williams comprou um March, arrendou para Patrick Neve nunca se classificar.
    Em 1978, chegam os petro-dólares; o carro nem era bonito, nem era vencedor, mas ia muito bem.
    Em 1979, a volta por cima: várias vitórias.
    Mas eu adoro o fato de que tenha sido Clay Regazzoni a ganhar: ele era um bom piloto, injustiçado pela profissionalização que ficava cada vez mais forte. Alan Jones era veloz, mas, como Schecketer, foi um campeão que não faz falta, nem atiça à memória.
    Seria interessante se a Williams fosse vendida para alguém que pudesse fazer algo de bom; melhor seria se algum grande fabricante planetário se juntasse à família.
    Mas a F1 é quem deveria estar preocupada: 18 carros na largada é um número pífio, indicativo de que tanta coisa val mal.

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    1. Walter, meu amigo, foi um caminho difícil, com algumas atrapalhadas, Wilsinho conta que emprestou um motor à Frank, assim que souber conto onde e como.
      Também fiquei feliz ao Clay vencer a primeira da equipe, um grande piloto, que havia anos antes alavancado Lauda.
      Pode ser que o problema da equipe seja a sucessão!!!!
      Nem sei se vou assistir a primeira corrida do ano...

      Um abraço

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Rui Amaral Jr