...que abri o Face de nosso grupo da D3 me deparei com esta foto colocada pelo Luiz Iritani, são tantas fotos que lembram os amigos e justo hoje que o Tito e eu conversávamos sobre ídolos autógrafos e outros papos!
Uma única foto e na minha cabeça vieram tantas lembranças, nela Marivaldo Fernandes e Carlos Pace comemoram a vitória nos 1.000 KM de Brasilia, e logo lembrei do dia em que os dois se foram, lembrei sem tristeza. Dormia quando um casal amigo que havia convidado para passar uns dias comigo em Guarujá entrou em meu quarto e ele disse pasmo "o Pace e Marivaldo morreram", depois enquanto ele me contava fui ficando triste, não era amigo dos dois mas tinha e ainda tenho por ambos uma grande admiração.
Marivaldo acredito que tenha visto nas pistas algumas poucas vezes mas Pace vi muito, desde aquele dia em que eu tinha uns 14/15 anos e ele com aquele VW da Dacon enfrentou com bravura as carreteras de Camilo Christófaro e Caetano Damianni numa corrida pelo sentido inverso do autódromo de Interlagos, ver aquele VW chegar no Café e descer para Junção me encheu os olhos coisa que apenas um piloto com o enorme talento dele consegue fazer.
Depois assisti ao vivo e à cores inúmeras corridas dele da Formula Ford à Formula Um em todas o mesmo espirito aguerrido daquela com o VW sempre brigando andando forte e no limite.
Muitos dizem que aquele seria o ano dele na F.Um, não sei, e pouco me interessa, o que me interessa é que cada vez que o vi pilotar foi para mim sempre um campeão pois alguns raros pilotos não precisam de títulos para assim serem chamados e Carlos Pace foi um deles!
Ao amigo Fernando Fagundes o Hiperfanauto.
Rui Amaral jr
Falou tudo Rui. Moco foi tudo isso mesmo e mais um pouco. 1977 ia ser o ano do Moco. Podia não ganhar o campeonato, mas ia estar lá no topo, brigando com os ponteiros. José Carlos Pace, o Campeão Mundial sem Titulo!
ResponderExcluirOi Rui, boa noite estou chegando agora, de um ótimo domingo em que de coração, levei um pouco de alegria e conforto a um primo muito sofrido da vida, e que para terminar este "grande dia" vejo com enorme satisfação e emoção este "post" que levou me aos mais belos "anos dourados" da minha caminhada no mundo do automobilismo. Muito obrigado Rui pela lembrança e dedicatória que só poderia vir de você, meu amigo de alto astral e coração grande que teve a sensibilidade de entender a importância que estes dois grande ídolos tiveram nas minhas tímidas incursões nas competições automobilísticas, lá pelos idos dos anos 60.
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