Na foto do Jr pequeno Celso sorri ao ado do primo Lulu Lara Campos do seu Chico e Eloy.
Naquele 7 de Setembro eu estava lá, assim como meus amigos Ana, Djalma e Fernando, naquela época as corridas eram festas, divulgadas por jornais, rádios e Tvs, com onze anos já havia acompanhado os 500 KM de 1961 então com nove anos, em que meu irmão Paulo correu com o Luciano Mioso, tinha acompanhado os treinos, e minha mãe não me deixou ir na corrida.
Estava no barranco um pouco antes dos antigos boxes no Café e de repente, logo após a largada alguém ao meu lado diz que o Celso havia batido. Logo depois vem a noticia de sua morte...na boca aquele gosto amargo que viria a sentir muitas vezes, na pista ou assistindo alguma corrida pela TV!
Anos depois o Expedito me contou que ao ir abraçar o Celso antes da largada ele estava estranho “verde” nas palavras de meu amigo. Quem assistiu os minutos que antecederam a corrida de Ímola em 1994 viu bem o que é isto!
Acho estranho e descabido quando o tresloucado narrador das corridas da F Um diz que algum piloto estava se divertindo. Apenas alguém sem o menor censo do ridículo pode dizer tal coisa naquele tom.
É divertido sim quando nos encontramos tempos depois e ficamos rindo das loucuras e barbaridades feitas nas pistas, mas mesmo para nós que “apenas” chegávamos na Um e fazíamos cravado, ou na curva Três de Tarumã passávamos dois carros na tomada, ou entravamos forte demais naquela curva Sul do hoje destruído autódromo de Jacarepaguá, sabemos que na hora vinha um friozinho na barriga mesmo com toda adrenalina correndo solta.
Talvez Andrea de Cesaris hoje comente divertido seus inúmeros acidentes que na hora certamente o assustaram, e fico aqui imaginando a tamanha responsabilidade dos grandes campeões ao entrar na Eau Rouge cravado, ou contornar aquela maravilhosa Parabolica no limite...
À todos pilotos que deixam suas vidas em uma pista, e especialmente aos grandes que continuam conosco e aos amigos que hoje comentam divertidos acontecimentos passados.
E a você Celso!
Rui Amaral Jr
Coincidência ou não a matéria sobre a corrida está na mesma Quatro Rodas em que o Expedito testa o Austin Realey de minha irmã Cida. Aproveito para dedicar este post também à eles; Expedito o amigo que se foi cedo e faz falta e minha irmã, que com a Graça de Deus continua entre nós.
Outubro de 1963
Vamos ver se hoje o Blog aceita meu comentário. Rui.. amigo... você precisa expandir seus horizontes. O Blog está muito pequeno para você, que é maior por dentro que por fora ( e olha que é grande heim..!!) Sua sensibilidade precisa ser levada a outro patamar. dividir com mais pessoas esta emoção. Não estive lá no fatídico dia da morte do Celso, mas senti muito e revivi agora. Abraçalhão meu amigo.
ResponderExcluirSeu comentário não vale meu amigo, obrigadão e um abraçalhão!
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