2.000 KM de Daytona 1965
O GT40 de Ken Miles e Lloyd Ruby
1965, nem tudo eram flores no quartel general da Ford em Dearborn, depois de não conseguir comprar a Ferrari, Henry Ford II deu ordens à Lee Iacocca de montar um departamento de competições. Isso foi feito em 1963 e o escolhido para projetar a "fera" foi Eric Broadley o senhor Lola que trouxe entre outros John Wyer, o norte americano Carroll Shelby era incumbido da coordenação de corridas e comercialização, dos carros de corrida e da versão esportiva para as ruas. Logo Broadley foi se afastando, depois de muita intromissão dos executivos da Ford em relação à concepção do carro, que era feito na Inglaterra e voltou-se para sua futura Lola T70. Foi criada a FAV -Veículos Avançados Ford- nos EUA, onde foi continuado o desenvolvimento do carro.
1964, os primeiros teste do GT40 foram feitos pelos pilotos Roy Salvadori e Jo Schlesser em Le Mans, na chuva o carro era inguiavél, foram adicionados algumas aletas na dianteira e um spoiler na traseira. O carro era veloz com o motor Ford V8 de 4.200cc e cambio Coloti chegando em Mulsane a mais de 300 km/h, mas era muito pesado e pouco confiável. Foram inscritos três nas 24 Horas de Le Mans, mas apesar de estarem em 2º, 4º e 9º lugar no grid dois deles abandonaram com problemas no cambio Bruce McLaren/Phil Hill e Richie Ginther/Masten Gregory e o terceiro de Richard Attwood/Jo Sclhesser depois de um tubo de combustível partido pegou fogo.
Em 1965 o projeto foi entregue à Sheby que instalou o motor Ford V8 de 289 polegadas ou 4.727cc e trocou o cambio por um ZF de cinco marchas. Nas várias corridas de 1964 os maus resultados se repetiram.
Aí chegou 1965 e a primeira corrida do ano os 1.000 KM de Daytona que naquele ano seria disputado num percurso de 2.000 KM e a primeira grande vitória do GT40, com Miles e Ruby no carro que mostro acima, e cujas fotos me acompanham desde aquela data.
O objetivo da Ford, vencer principalmente as 24 Horas de Le Mans veio no ano seguinte, mas com o modelo Mark II com a dupla Bruce McLaren/Chris Amon, e 1967 com o Mark IV ou J um monstro com motor de 7.000cc e cambio automático de duas marchas, pilotado por A.J. Foyt e Dan Gurney.
Em 1968 com a nova regulamentação para os motores da categoria Esporte Protótipos fixando o limite de 5.000cc a Ford voltou a vencer Le Mans em 68 e 69, desta vez com o GT40. Em 68 com a dupla Pedro Rodrigués/Lucien Bianchi e no ano seguinte com Jackie Ickx/Jack Oliver.
NT: Os 2.000 KM de Daytona de 1965 viram um show de outro carro, este totalmente criado pelo gênio Carroll Shelby, mas isso fica para outro dia.
Grande post, abração.
ResponderExcluirRui,
ResponderExcluirótima história...
abs...
Só para esclarecer a "hegemonia" do Ford GT-40, a Ferrari ganhou Le Mans nos anos de 1949, 54, 58, 60, 61, 62, 63, 64 e 65 e o Gt-40 ganhou em 68 e 69.
ResponderExcluirAbraços Rui.
Abraços Milton e André.
ResponderExcluirGrande Rui, mais uma bela postagem, sou fã dos FORD GT40!!!
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