1982 comprei o carro do Fabio Levorin para correr a TEP, não corri a primeira etapa e na segunda quebrei quando estava em segundo lugar. O Chapa fazia meus motores e para segunda etapa trouxemos o Carlão para os acertos de chassi e assistência na pista, assim nossa equipe era composta do Chapa, Carlão, Neguinho e um outro ajudante.
26 Elcio Pelegrini 3.23.73 m
3 Ricardo Mogames 3.25.43
7 José Antonio Bruno 3.26.41
17 Laercio dos Santos 3.26.86
8 Rui Amaral 3.28.26
40 Amadeu Rodrigues 3.32.66
88 Marco de Sordi 3.33.77
37 Aristides Dalecio 3.37.56
38 Alvaro Guimarães 3.38.49
41 Claudio Gomes 3.40.67
68 Luiz Eduardo Duran 3.46.10
4 Luiz H. Pankowski - Conde - 3.47.31
28 Clerio M. de Souza - Bé - 3.47.37
118 Alessio Durazzo Neto 3.48.68
77 José M. Ramos - Espanhol - 3.50.88
98 Wander Kondrat 3.54.89
19 José Ferraz 3.57.24
99 João Lindau 4.43.93
13 Orlando Belmonte Jr s/tempo
Conversava com o Carlão no treino de sexta feira quando eles foram levar o carro para o abastecimento, que na época era feito no fundo dos boxes. De repente chega o Carlão e me chama pedindo que eu fosse ver algo, era o carro do Mogames sendo levado pelos mecânicos para abastecer, enquanto meu carro precisava de força para ser empurrado apenas um mecânico do Ricardo bastava para empurrar o carro.
Ficou delicioso de pilotar, a tocada no limite tinha de ser suave, firme e para vir o tempo, no fio da navalha, coisa que nunca me furtei de fazer, chegava na “Um” a 195 KM/H e fazia cravado, na “Três” chegava a mais de 205 KM/H e a freada era depois da placa dos 50M, no “Sol” chegava a uns 190 KM/H outra vez cravado e na freada do “Sargento” já estava novamente perto dos duzentos.Fizemos mais algumas correções de barras estabilizadores e amortecedores para ficar com uma leve tendência a escapar de frente nas curvas de alta, coisa deliciosa de corrigir apenas pisando fundo no acelerador.
Agradeço aos talentosíssimos Ararê e Mauricio Morais as belas imagens do #8.
Na primeira corrida me queixava do sobresterço do carro, nas curvas de alta ele teimava em soltar a traseira e comecei a tentar com o Carlão um melhor acerto, alem disso achava o carro muito preso ao chão nas curvas de media e baixa.
GRID 2ª CORRIDA DA TEMPORADA
Carro Piloto Tempo
26 Elcio Pelegrini 3.23.73 m
3 Ricardo Mogames 3.25.43
7 José Antonio Bruno 3.26.41
17 Laercio dos Santos 3.26.86
8 Rui Amaral 3.28.26
40 Amadeu Rodrigues 3.32.66
88 Marco de Sordi 3.33.77
37 Aristides Dalecio 3.37.56
38 Alvaro Guimarães 3.38.49
41 Claudio Gomes 3.40.67
68 Luiz Eduardo Duran 3.46.10
4 Luiz H. Pankowski - Conde - 3.47.31
28 Clerio M. de Souza - Bé - 3.47.37
118 Alessio Durazzo Neto 3.48.68
77 José M. Ramos - Espanhol - 3.50.88
98 Wander Kondrat 3.54.89
19 José Ferraz 3.57.24
99 João Lindau 4.43.93
13 Orlando Belmonte Jr s/tempo
Conversava com o Carlão no treino de sexta feira quando eles foram levar o carro para o abastecimento, que na época era feito no fundo dos boxes. De repente chega o Carlão e me chama pedindo que eu fosse ver algo, era o carro do Mogames sendo levado pelos mecânicos para abastecer, enquanto meu carro precisava de força para ser empurrado apenas um mecânico do Ricardo bastava para empurrar o carro.
De olho o Carlão notou que o carro do Ricardo trabalhava sem cambagem na frente e atrás e com a traseira mais alta que meu carro. No Box mesmo e com o famoso barbantinho o Carlão mesmo sem o piso “0” alinhou novamente meu carro, levantou a traseira e zerou a cambagem na frente e atrás, não mexemos nas barras estabilisadoras nem nos amortecedores. Empurrando o carro notamos a diferença, ele ia fácil sem peso.A noite na oficina alinhamos o carro como deve ser feito.
Fui treinar, e eu que tinha virado em Interlagos na primeira corrida em 3.28m senti logo a diferença, o carro vinha solto e leve, exigia uma tocada suave mas quando acelerado agarrava no chão. Fizemos ainda algumas correções de barras Fazia a “Um”, “Sol” pisando no fundo e aquela traseira querendo soltar mas o carro todo controlado e no limite e fomos para minha segunda corrida na categoria.Ficou delicioso de pilotar, a tocada no limite tinha de ser suave, firme e para vir o tempo, no fio da navalha, coisa que nunca me furtei de fazer, chegava na “Um” a 195 KM/H e fazia cravado, na “Três” chegava a mais de 205 KM/H e a freada era depois da placa dos 50M, no “Sol” chegava a uns 190 KM/H outra vez cravado e na freada do “Sargento” já estava novamente perto dos duzentos.Fizemos mais algumas correções de barras estabilizadores e amortecedores para ficar com uma leve tendência a escapar de frente nas curvas de alta, coisa deliciosa de corrigir apenas pisando fundo no acelerador.
Não lembro minha posição no grid, dada a largada todo mundo pulou na minha frente pois eu largava de Caixa 3, mas aí como na corrida anterior comecei já na freada da “Três” deixar alguns carros para trás, na “Ferradura” já me aproximei de outros para logo em seguida fazer a ultrapassagem, na segunda volta passando acho que pelo Marco de Sordi e Amadeu Rodrigues comecei a perseguir o Elcio Pelegrinni que estava em terceiro para logo tomar seu lugar na freada da “Três”. Nessa altura o Ricardo e o Laercio já tinham aberto um bom espaço e não tive condições de chegar neles, terminando em terceiro.
No podium após os cumprimentos vem o Barba que trabalhava com o Mogames me dar os parabéns, com a classificação nas mãos me disse que eu tinha feito a melhor volta da corrida. O tempo 3.23.89, tinha conseguido abaixar uns 4s de minha melhor volta na corrida anterior.
É o Chapa e o Carlão tinham transformado o #8 vermelho num verdadeiro carro de corridas, um preparando verdadeiros canhões para empurrar o outro com seu conhecimento e esperteza colocado o carro no chão.
É o Chapa e o Carlão tinham transformado o #8 vermelho num verdadeiro carro de corridas, um preparando verdadeiros canhões para empurrar o outro com seu conhecimento e esperteza colocado o carro no chão.
Agora faltava comprar um bom cambio para poder brigar pela ponta, mas isso deixo para outro dia.
Agradeço aos talentosíssimos Ararê e Mauricio Morais as belas imagens do #8.
Parabéns, Rui.
ResponderExcluirBelo depoimento e melhor ainda o desempenho, logo na 2ª corrida!
Abração,
Guima
Para tudo alguma coisa ta errada.
ResponderExcluirO motor não quebrou?
Pode vistoriar esse carro que tava com ap no lugar com certesa.
KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK
Bela narrativa Rui. Me tira uma dúvida de leigo: Quando foi tirada a cambagem dos pneus, eles ficaram alinhados totalmente neutros?
ResponderExcluirGuima era minha 15º corrida de D3, já tinha 30 anos e sabia acertar um carro.
ResponderExcluirMauricio e Rafael expliquei direitinho isso em um texto no blog do Saloma, vou pedir a ele para transcrever aqui, por enquanto vão até lá e procurem em Rui Amaral #8 na barra lateral, não estou consegyuindo abrir o link. Isso se chama "efeito canguru" e mais tarde escrevo sb.
Abs
Rui
Mauricio e Rafael
ResponderExcluirhttp://www.interney.net/blogs/saloma/?cat=4689 e o que vcs quiserem saber mais explico.
Abs
Rui..., Carlão ficou um grande observador, teve escola do Manduca e trabalhou no D3 e no Stock-Car anos..., foi para Portugal na prova de Stock-Car entre uma corrida e outra foi na praia de nudismo tomar sol junto com outros... ficaram com a bunda super queimadas nem sentavam....
ResponderExcluirÉ Jr em 82 ele trabalhava p/ vc e para mim. Qd voltou de Portugal onde foi com vc voltou comuma baita fome de carne, depois de um treino de sexta feira fomos até a churrascaria do Carrefour com o Espanhol e sua turma, quase nos colocam para fora de tanta carne que ele e o Neguinho comeram. Tudo isso com montes de chop e caipirinhas.
ResponderExcluirCadê o Manduca????
Abs
Rui
Rui ,
ResponderExcluirhoje estava eu andando quando me deparei com um Fusca Vermelho !!!!
estava a venda , pensei eu aqui comigo mesmo rrsrsr.
otimo p Rui pegar e deixar guardado para fazer uma replica Do foguete voador numero 8 ...
iiiiiiiiiiiiiiiii!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
abs
Valeu Rafael. Vc sumiu Orlando, qd vejo aparece por aqui.
ResponderExcluirAbs
Grande Rui, mandou muito bem nesse post. Com essa leitura fechei meu dia com chave de ouro.
ResponderExcluirTeu vermelhinho fazia uma média horária alta nas primeiras curvas do Interlagos antigo, um verdadeiro foguetinho.
parabéns pelo post, da vontade de acelerar lendo.
Abraço
Rafael
Dá-lhe ALICATÃO!!!! hahahaha
ResponderExcluirParabéns, é de arrepiar esse tipo de história.
Hummm...gostei da idéia da réplica do "pinico atômico" nº 8 do Orlando aí em cima.
ResponderExcluirE daí Rui?
Eu tô achando essa "fogueira" muito fraca, precisamos colocar mais lenha nela.
Vamos lá pessoal!!!
Um abraço.
Obrigado Rafa Hendrix, e Francis Alicatão estou esperando sua proxima corrida o titulo do post já está na cabeça"Um Alicatão vence na terra".
ResponderExcluirArarê as vezes demora a pegar, é como uma caixa 3, mas quando o giro sobe vai rápido demais!
Abraços
Rui
É eu só fico lendo as coisas e pensando....o Lara falou que a turma foi para a praia de nudismo em Portugal e queimaram a bunda que não conseguiam se sentar hahahah será que foi pela queimadura ou pela p.c.d. agora Rui os caras vieram com uma baita fome de carne porquê? lá tambem tem carne, não tinha com certeza quem paga-se hahahah abs.
ResponderExcluirÉ Ferraz vc bem sabe como é cara a carne p/ aquelas bandas. Quando vc vai contar p/ nós como é andar no Estoril?
ResponderExcluirPrá quem não sabe o Ferraz tem dois filhos morando lá.
Abs
Rui
E Rui lá eles fazem churrasco tambem mas tem uma coisa que eu em particular gosto é um cozido á portuguesa e sopa de grelos, mas lá se come bem tambem é que os caras estavam é com saudades de casa...bom vamos deixar de conversa e sábado todos aqui em casa abs.
ResponderExcluirEsse cardápio do Ferraz...
ResponderExcluirRui, o Belmonte e o Ararê alertaram pra algo que ninguém falou antes. A réplica do Perigo Vermelho #8. Não deve ser coisa das mais difíceis...
Caranguejo
Alicatada tremei! O #8 se vier novamente é sem CX3, aí é só pensar quem vai ser o 2º...rsrs
ResponderExcluirRui