A VERDADE NÃO SERIA BASTANTE PLAUSÍVEL SE FOSSE FICÇÃO - Richard Bach

sexta-feira, 16 de outubro de 2020

GP de Cuba -1957

 

Maurice Trintgnant, Fangio e Fulgencio Batista.

1957 o então ditador da bela ilha, Fulgencio Batista, com o apoio da grana dos cassinos e outras atividades turísticas, resolve promover uma grande corrida na capital Havana. A nata do automobilismo mundial é convidada à participarem. Maserati, Jaguar e Ferrari,  trazem seus principais nomes. Fangio, Carrol Shelby, Peter Colins, Alfonso de Portago, Stirling Moss, Gendebian, Phill Hill, Trintgnant, von Trips, Behra, de Portago...Fico imaginando a fábula, para época, que foi oferecida como prêmio de largada e depois de chegada!


1957



Fangio e a Maserati 300S



Box- #16 Ferrari 375 Hawhard Havely, #14 Ferrari 857S de Phil Hill...

Largada- #28 Maserati 200S de Stirling Moss, #24 Jaguar D-Type de Alfonso Gomez-Mena, #38 Ferrari 500 TR de Peter Collins, #78 Ferrari 375 Plus de Piero Carini, #42 Ferrari 500 TR de Masten Gregory...

Ferrari 410 Sport de Carrol Shelby, segundo luga.

Alfonso de Portago, terceiro com sua Ferrari 857S e melhor volta da corrida.

De Portago
Jaguar D-Type de Alfonso Gomez-Mena sexto colocado.

 Na corrida Fangio reina absoluto com a magnifica Maserati 300S, Moss com a 200S ainda oferece alguma resistência mas abandona na septuagésima oitava volta...

1º- Juan Manuel Fangio, Maserati 300S - 90 voltas.

2º- Carrol Shelby, Ferrari 410 Sport, um minuto e vinte e dois segundos atrás.

3º- Alfonso de Portago, Ferrari 857S - 89 voltas.

4º- Peter Colins, Ferrari 500 TR - 87 voltas.

5º- Olivier Gendebiem, Ferrari 500TR.- 85 voltas.

6º- Alfonso Gomez-Pena, Jaguar D-Type. 83 voltas.

7º- Piero Drogo, Ferrari 500 TR. 79 voltas.

8º Masten Gregory, Ferrari 500 TR. 79 voltas.  


Rui Amaral Jr

NT: Minha ideia é escrever sobre os três GPs de Cuba, mais para frente escrevo sobre os de 1958 e 1960.

As fotos deste post recebi tempos atrás, encontrei ontem em meus arquivos. Caso o autor se pronuncie darei os devidos créditos. Outras encontrei no Pinterest.

Como sempre minha confiável fonte de pesquisa foi o excelente Racing Sports Cars (link).

Por fim, gostaria de contar que o Blogger mudou a plataforma e está muito difícil escrever e postar. Perdi um post completo, com todas minhas pesquisas sobre o grande Richard Petty, e como prometi ao meu grande amigo Milton Bonani, tento recompensá-lo  com esta grande vitória de Fangio e a fabulosa Maserati 300S, o carro de seu cuore.

A você Miltão e todos nossos amigos,


Um abração


Rui 

 

      









 



   

segunda-feira, 12 de outubro de 2020

Autos antigos Originais. Réplicas Re-desenhos...

 

AC Cobra Glasplac

  Em uma época que poucos fabricantes ou quase nenhum usavam os túneis de vento para fins de performance ou economia  os desenhos dos carros tinham a personalidade de quem os desenhava . Projetos maravilhosos saiam.

 

       Seus valores nos dias de hoje são estratosféricos e suas manutenções estão no mesmo nível. Mesmo em não se indo para os Super Clássicos como o Minerva, Bugatti, Rolls Royce, alguns Alfa ROMEO e Ferrari, os de um patamar um pouco menor têm seu preço que não é para qualquer bolso.  Refiro-me aos Jaguar , Porsche da família do 356 e 550 Spyder, AC Cobra ou Lotus originais , ainda não são para qualquer um de nós simples mortais de tê-los. 

      As réplicas começaram a ganhar força justamente aí. Pessoas que gostam do  OLD DESING os tem a um preço mais civilizado e ao mesmo tempo com uma mecânica mais moderna com manutenção mais em conta. Assim podem passar a desfrutar em um uso normal, sem a preocupação de estar expondo uma preciosidade de alto valor aquisitivo, aos perigos inerente aos dias de hoje. 

      Não indo longe, o preço de um dos primeiros Porsches 356, os PRÉ-A, hoje devem estar em uma faixa de 250 a 300 mil Reais. Andar com uma relíquia dessas normalmente, é problemático. A manutenção de suas carrocerias, normalmente de aço, que com o tempo, mais cedo ou mais tarde chegam à corrosão. Um problema.....!!!!

 

      Existem as réplicas - réplicas que são quase iguais aos originais, e as  re- leituras. No caso dos Porsches 356 tínhamos o fabricante Envemo nas pessoas do ENG Ângelo Gonçalves e seu filho Luis Fernando, em que seus autos poderão ser considerados réplicas quase fiéis aos Porsche 356 originais, fora o material de sua carroceria , que são de fibra de vidro.

      As releituras, são  carros que lembram em muito o lay aut dos originais mas em alguns deles com um andling  muito melhor, ergonomia e motorização mais atualizada.

 

O pedal de apoio à esquerda, muito importante para condução esportiva.

      Tive a primazia de andar em três Lotus Seven e comprovei isso. Um original com motor Ford Cortina, sua ergonomia para meus 1.78 era o justo necessário, ficando os pés para o trabalho nos pedais justo demais, sem espaço para o quarto pedal de apoio. 

Eng. Carlos Mazzeo e sua criação.



      Os outros dois, são releituras """ Made in Brasil  """". Releituras bem executadas. Uma do ENG Carlos Mazzeo, o  V D R , com um lay aut  """ Lotus Seven Type """, chassi monocoque, com uma ótima suspensão. Independente na dianteira e traseira, absorvendo muito bem nosso """ hípico asfalto """", não destracionando  em aceleração, com uma boa ergonomia e com um providencial quarto pedal que facilita por demais principalmente em entradas de curva e até se alguma emergência surgir. Sua motorização é  de um Ford ROCAN  1.6 Injetado, cambio VW Passat com tração traseira, um dos bons autos que me lembro de ter andado.


Reptor

        Outra releitura, é do ENG  Eduardo Polatti , o REPTOR. Também muitíssimo bem executado, com o lay aut """ Lotus Seven Type """, com o mesmo motor Ford  ROCAN  1.6 Injetado, bom de chão, com suspensão, dianteira e traseira independente.

Ótimo que os dois projetos sigam a mesma marca de motor FORD dos Lotus  originais de CHAPMANN .

       Ainda sobre o tema Lotus Seven temos o auto de Martinez/Berger, sendo que este não é uma releitura mas uma réplica. Seu motor é um Ford 2.0 Injetado, câmbio Omega 6, diferencial Dana 3.0, com suspensão dianteira de duplo A, e traseira de eixo rígido como os Seven originais, com ótimo acabamento.

 

 

      Em épocas outras, houve a mesma linha de pensamento com uma releitura mecânica da parte da GLASPAC, na pessoa de Gerry Cunninghamn, fazendo o AC COBRA GLASPAC. Teve um imenso sucesso e hoje seu preço como réplica dos famosos AC COBRA FORD é bom, a pessoa que tem um GLASPAC em condições normais, não perde seu investimento. 

      Há movimentos sendo feitos na família dos Porsche, 356 e 550 Spyder pela Achcar Cars, onde serão uma releitura. Ricardo Achcar tem o histórico da Polar do Rio de Janeiro, onde fabricou além dos protótipos D 4 motor 2 litros, os SUPER V, que foram Campeões  incontestes na Fórmula VOLKSWAGEN  Brasil , batendo """ AD continuom  ""  os chassis  campeões europeus da mesma categoria, os ASTRO KAIMANN .

       Também em grandes fabricantes existem releituras  bem sucedidas. A mais, ou uma das mais notórias seja as do MINI COOPER, com um lay aut que lembra vagamente os MInis dos anos  60//70,  mas que chegaram bem aos olhos do público.  Na casa FIAT, os 500 são muito simpáticos, e na casa tedesca os FUSCA, que  tem uma boa aceitação, embora particularmente eu continuaria com o """ tou arrier """.

       Com um pequeno grupo desenvolvemos  um Alpine Corsa que o denominamos de A 111 R e um Street. Tecnicamente gostei, mas nos faltou oxigênio, famoso este mas raro .......!!!!!

 

         Antes de o governo COLLOR ter liberado a importação, tivemos 18 pequenos fabricantes no Brasil. Sei disso pois à época fiz um regulamento para uma categoria de réplicas. Se houver um incentivo, essa é uma picola indústria que gera emprego e que nunca vai concorrer com os grandes. Até os ajuda em sua aquisição de componentes e se tem projetos bem executados os  grandes poderão se beneficiar dos pequenos estarem a usar seus motores e componentes.

Isso é um marketing , para quem é do ramo ......!!!!!!!!

 

 

        Todos estes projetos necessitam de apoio de todos que estimam este país chamado BRASIL


Abraço amigo Chico Lameirão


quarta-feira, 30 de setembro de 2020

Três, Quatro e Ferradura...

1971- Estreantes e Novatos - No Puma #48 meu amigo José Martins Junior...


Vou tentar descrever esse trecho da maravilhosa pista que foi Interlagos antes da mutilação, o carro um VW D3 na configuração em que corri na TEP em 1982. Motor 1.600cc, com cerca de 152 hps, o cambio de quatro marchas era uma caixa 3, freios a disco nas quatro rodas.

Na foto de meu amigo Carlos Bonesso, a curva Três...

A Três com a tomada da Quatro. Os Opalas e Mavericks segundo amigos que corriam na categoria freavam mais ou menos na placa de 150 metros, nós com os VW D3 "um pouquinho" depois da placa dos 50 metros. Eles chegavam lá a aproximadamente 240 km/h nós 205!


Nestas três fotos;Foto 1-saída Quatro com Mogames, Duran, Ferraz, Tide Dalecio e José Antonio Bruno. Foto 2 e 3 - Já na primeira perna da Ferradura Bruninho deixa Tide para trás e muito rápido espalçha Duran e Ferraz. No vídeo a manobra completa.

Descendo o “Retão” a chegada à curva “Três” era bem rápida uns 205 km/h, a freada começava depois da placa dos 50m, ai era pendurar nos “alicates” ao mesmo tempo em que colocava a 3ª marcha. As ultrapassagens ali tinham de ser cuidadosas, pois no fim do “Retão” na parte de dentro existiam “costelas de vaca” o que fazia o carro tremer todo e tiravam sua aderência, mas era uma delicia quando se saia de trás de algum outro carro freava-se no limite, pendurando-se nos “alicates” e deixava-o para trás. 

Ali tive oportunidade de fazer belas ultrapassagens, em uma das primeiras corridas do ano um piloto campeão em várias categorias por que passou, ultrapassou-me ali, eu vinha com um problema de fricção depois de uma largada forçada por causa da 1ª marcha muito longa e dava-lhe sinal desde o começo do “Retão” para me passar, ele escolheu a freada da “Três” talvez para levantar a galera. Pois bem duas ou três voltas depois minha fricção voltou a funcionar bem e fui chegando nele. Grudei em sua traseira na saída da “Um” e ele me acenava para ultrapassá-lo no meio do “Retão”, só que alem dele vir bem rápido eu queria devolver-lhe a ultrapassagem. Freei no limite, coloquei meu carro ao lado do seu, 3ª marcha e na “Quatro” já estava na frente. Depois no pódio ele veio me perguntar se não havia visto os sinais, disse-lhe que não entendi!!!! Para minha satisfação ainda maior veio o chefe de equipe de um amigo me cumprimentar por ter feito a melhor volta da corrida, e comentar da ultrapassagem na “Três”.

Primeira perna da Ferradura, Edson Yoshikuma de Passat, Arturo Fernandes, Amadeo Campos, Mogames...

Duran começa a contornar a Ferradura com Amadeu Rodrigues, Clélio Moacyr "Bé" Souza, eu... 

Tide vem na primeira perna, Marco de Sordi vem grudado em mim...

Arturo Fernandes com o #1 de Campeão Brasileiro à frente de Junior Lara Campos, Amadeo Campos, João Franco e Moghames.
Vital Machado, com o segundo carro da equipe de Arturo, lidera Jr Lara, o Chevette de Edgard Mello e Clelio Moacyr Souza o Bé atrás, forte e no limite como sempre.

Arturão lidera a turma...

Não é o que parece! Eu no #8 venho brigando com o Alvaro Guimarães #38 e colocando volta nos retardatários. Vejam que Alvaro força Ferraz e eu me preparo para passar o Conde antes do final da curva...a bandeira Azul estava funcionando, mas nós tínhamos pressa!

Ah! A “Ferradura” chegava em 4ª marcha com o motor bem cheio, tomava à esquerda de pé embaixo e logo após da tangencia da primeira perna à direita feita também de pé embaixo, com o carro em linha reta pisava fortíssimo nos “alicates” reduzia de 4ª para 2ª marcha e completava a segunda perna da curva com seu longo ponto de tangencia, para na saída beslicar a “zebra” do lado de fora. Na entrada dessa curva em 78/79 ultrapassei um Passat D3 de um amigo que andava na ponta, Adolfo Cilento na minha cola viu tudo, depois da corrida o piloto do Passat veio me dizer que não havia me visto. Ora não viu mesmo, pois no lugar onde ele freava eu ainda estava em 4ª de pé no fundo! O Bambino – Adolfo Cilento – só me olhou de lado, seu olhar dizia tudo!

No vídeo de Luiz Guimarães o Bruninho - Luiz Antonio Bruno - faz uma bela ultrapassagem na tomada da Ferradura sobre Ferraz e Duran, depois Tide Dalécio aproveitando a confusão ainda passa o carro amarelo por fora na tomada da segunda perna!



Aos meus amigos Ricardo e Roberto


Rui Amaral Jr




















quinta-feira, 17 de setembro de 2020

Celso Lara Barberis

A bela foto de Celso, recebi de um amigo, não sei a autoria, identificando o autor darei o devido crédito.


 No começo da década de 1960 Celso era um nome muito comentado no meio do automobilismo, já havia vencido por duas vezes os 500 KM de Interlagos, venceu a primeira edição da prova em 1957, e repetiu em 1958. Nos Mil Km de Buenos Aires de 1960, prova válida para o Campeonato Mundial de Carros Esporte, correndo com Christian "Bino" Heins foram quartos colocados com a Maserati 300S atrás de 1º #4 Phill Hil / Cliff Allison com Ferrari 250 TR 59/60, 2º #2 Richie Ginther/ von Trips Ferrari 250 TR 59/60 e 3º #30 Jo Bonnier /Graham Hill Porsche 718 RSK.

Box em Buenos Aires, Christian conversa com Celso ao volante,  de camisa branca ao lado de Christian me parece "seu" Chico Landi.
As duas fotos acima são do excente livro "Bino - A trajetória de um vencedor" do amigo Paulo Scali. Me perdoem a péssima digitalização, para não macular o livro fiz com o celular!  


 Vi Celso pela primeira vez quando meu irmão Paulo me levou a um treino dos 500 Km de Interlagos em 1961, eu estava com nove anos. Meu irmão treinava e ia correr com o Porsche 550 RS com o qual grandes pilotos haviam vencido, e Celso havia chegado em segundo lugar e primeiro na categoria no II Circuito de Piracicaba.

Com o Porsche 550 RS em Piracicaba. Foto que me foi cedida pelo grande Bird.
Capa da revista Quatro Rodas, de minha coleção. Celso e a bela Maserati.
500 Km de Interlagos 1961.
500 Km de Porto Alegre 1958, Celso ao lado de Chico Landi na carretera em que correu, quebrou.
Largada da prova " Prefeito Adhemar de Barros" em Interlagos. 
Christian "Bino" Heins larga atrás com o Porsche 550 RS, Celso com a Ferrari Testa Rossa #46.
Bino venceu após Celso fazer a melhor volta e quebrar. 2º Jean Louis Lacerda Soares, Ferrari Monza #36, 3º Alvaro Varanda Ferrari 250S #12 e 4º José Gimenez Lopez, Ferrari 250 Testa Rossa #82. 

 
 1961, o Porsche, agora de meu irmão Paulo e Luciano Mioso, chega a Interlagos para os treinos dos 500 Km. Tempos atrás, antes de sua morte, meu irmão me contou que certo dia, depois dos 500 Km, Celso chega à nossa casa e diz que a carreta era sua. Paulo tira o carro e ele a leva...

Celso, apesar de ter começado tarde, correu principalmente com carros esporte, venceu muito em suas cinquenta e tantas corridas. No link abaixo sua carreira no excelente site de meu amigo Paulo Peralta. 
link

1963 largada para os 500 Km de Interlagos, Celso está na 5ª fila com o Landi-Bianco-Alfa Romeo #2.

  1963 500 Km de Interlagos. Tinha onze anos, estava no barranco cerca de 100/150 metros da ponte da Bongotti, pouco adiante da curva que leva à Reta dos Boxes, fui provavelmente com meu irmão. Me desculpem, mas tudo isso se passa em minha cabeça, não lembro exatamente de meu irmão comigo, mas minha mãe não me deixaria ir com outra pessoa. 
Os carros passaram com o carro madrinha na frente, em outra volta ele entra nos boxes, e aquele som tremendo dos motores acelerando, os da frente querendo abrir vantagem, os de trás brigando por posições. No Retão muitas trocas de posições, e derrepente alguém grita " o Celso bateu". Não vi nada, apenas a balburdia a confusão, o susto. Para logo depois outra pessoa gritar "ele morreu".
Anos depois, em 1971/72, numa daquelas conversas intermináveis que tinha com o querido amigo Expedito Marazzi, ele me contou que naquela fatídica corrida, antes da largada quando foi dar um abraço no Celso ele estava "verde". Acredito que este "verde" fosse uma figura que meu amigo usou para dizer que ele estava tenso e preocupado...
Muitos jornais, revistas e hoje sites ou blogs, jogam a culpa do acidente ao piloto Amaral Junior (não é meu parente) , coisa em que não acredito. Nenhum piloto em sã consciência iria trocar "carícias" com outro carro de formula, andando à 200 e tantos quilômetros por hora! 

Conta a lenda, que "seu" Chico -Landi- após o acidente, picou a machadadas o chassi do Landi-Bianco, verdade ou não, prefiro não conferir, com quem talvez saiba a verdade.

Na foto meus queridos amigo, Luiz Carlos Lara Campos e seu filho Junior com Celso, "seu" Chico e Eloy Gogliano.

 Acredito mais do que tudo, que Celso morreu fazendo o que gostava, nas pistas, na água, no remo ou nos cavalos...morreu competindo. 


Rui Amaral Jr