A VERDADE NÃO SERIA BASTANTE PLAUSÍVEL SE FOSSE FICÇÃO - Richard Bach

segunda-feira, 9 de maio de 2016

MANDIOPÃ

Hoje vou contar uma história minha, sei que devo um montão de posts à vocês mas ando numa correria daquelas...
No final da década de 1940 meu pai comprou de seu amigo Chiavonne a industria que fabricava o Mandiopã. Já eramos então distribuidores do produto que foi então agregado à uma gama de mais de duzentos produtos alimentícios que fabricávamos ou embalávamos, agora de nossa propriedade o Mandiopã poderia ter a necessária divulgação e assim foi feito.
1955 eu  tinha então 3 anos e um dia meu pai chega em casa com um desses carros da foto, maluco com aquele novo brinquedo lembro apenas que sentei no carrinho que teimava em não pegar, aí meu irmão Paulo doze anos mais velho me pede para abrir o capo traseiro onde ficava o motor...deste episódio lembro apenas meu braço e mão queimando provavelmente com a gasolina que saiu do carburador e minhã mãe me proibindo de brincar novamente com o carro que foi agregado junto com outro à uma promoção do Mandiopã como vemos na foto abaixo, não sou nenhum daqueles meninos...outro dia conversando com o grande preparador Vinicius Lossaco ele me contou que um dos contemplados com um dos carros era vizinho da oficina de seu pai e ele via todo dia aquele carro e queria um...não tenho em meus arquivos quem foram os felizardos sorteados apenas sei que não fiquei com o meu!
Minha revolta maior como filho e Sãopaulino é que "MEU" carro foi sorteado num jogo do Corinthians...rsrsr

Ao meu pai e suas ideias que mudaram a propaganda, divulgação e comercialização dos produtos alimentícios no Brasil e aos meus amigos Danilão, Edwin, Paulão e Claudinho meu muito obrigado pela amizade e carinho!

Rui Amaral Jr
          


 Agradeço à Atilio Santarelli o compartilhamento deste cartaz. 


Ao lado de meu pai e Raimundo Hernandes diretor das Cestas de Natal Amaral em uma convenção da empresa muitos anos depois de meu carro ser sorteado!

quinta-feira, 5 de maio de 2016

PORSCHE TWIN



Muito bem, tigrada. O carro em questão é o Stein Porsche Twin, uma tentativa feita na década de sessenta de promover o encontro do célebre fabricante alemão e as tradicionalíssimas 500 Milhas de Indianápolis. Uma semana atrás, o meu amigo Luiz Carlos Dias, da boa cepa dos kartistas cariocas, me questionou sobre esse carro e ao fazer a pesquisa sobre o mesmo, achei sua história interessante, o bastante para ganhar espaço neste prestigiado Blog.


All Stein em sua criação.GettyImages

O Stein Porsche Twin, surgiu da mente criativa do ex-piloto de Midgets da Califórnia, Albert Stein. Estávamos no ano da graça de 1966 e Al Stein queria requentar uma velha idéia dos ovais, o roadster com dois motores. Stein até chegou a pensar em alguma configuração mais convencional, mas um amigo da Europa, ofertou-lhe três motores Porsche 2.0 litros, que custariam menos que um único propulsor ianque. Al visualizou seu carro explorando o baixo centro de gravidade dos motores planos, mais a vantagem adicional da tração nas quatro rodas. A bizarrice teria um motor dianteiro...e outro traseiro. Foi acrescentado um par de transmissões da Lancia, os tradicionais freios Girling e um conjunto de rodas de magnésio. Para projetar o Porsche Twin, foi chamado Joe Huffaker, que criaria um chassi para reunir essa parafernália toda. Só faltava o piloto... 
Talvez Stein, um cara das pistas, tenha pensado seriamente em conduzir o Porsche-Twin, mas ele resolveu chamar alguém do ramo, Bill Cheesbourg, que estivera ativo no oval de Indiana na década passada. Porém durante a qualificação, Cheesbourg não passou das 149 milhas por hora, além da equipe perder muito tempo realizando reparos no carro. A qualificação não veio e apesar da promessa de Al Stein, de retornar ao Brickyard em 67, suas novas negociações com a Porsche não deram certo. Sem novos apoiadores para o projeto, o carro foi desmontado e vendido por partes e por muito tempo não se falou dele.

CARANGUEJO

Oferecido ao Luiz Carlos Dias, responsável pela redescoberta do Porsche Twin.

quarta-feira, 4 de maio de 2016

Porsche na Indy 1966...


Foi a primeira tentativa de se usar um motor Porsche nas 500 Milhas de Indianapolis, e usaram logo dois motores do recém lançado   Porsche 911 seis cilindros boxer de 2 litros. Albert Stein acreditava que pelo baixo centro de gravidade proporcionado pelo flat six seria possível fazer um carro rápido, a ideia foi utilizar dois motores com tração nas quatro rodas e o piloto convidado pela equipe foi Bill Cheesbourg que pela complexidade do projeto não conseguiu ser rápido o suficiente para se classificar. 
Mais em...     Stein- Porsche Twin

Como sempre o amigo Borgmann acertou em cheio!

Abraços

Rui Amaral Jr






segunda-feira, 2 de maio de 2016

?

Pois bem, o Caranguejo e eu queremos saber mais sobre o carro das fotos e quem, quando e onde ele andou...


GettyImages
GettyImages