A VERDADE NÃO SERIA BASTANTE PLAUSÍVEL SE FOSSE FICÇÃO - Richard Bach

quarta-feira, 5 de novembro de 2014

Marcelo Monte




Um dia vou escrever com o Marcelo suas aventuras nas pistas, hoje mostro à vocês apenas algumas fotos, da Divisão Um na década de 1970 até os dias de hoje onde ele pilota um Stock no Campeonato Paulista de Velocidade na categoria Força Livre.


  

  
Divisão Um - Década de 1970 Interlagos, segunda perna da curva da Ferradura.

Um abração meu amigo Marcelão!

Rui Amaral Jr 









FOTOS: Do  arquivo pessoal do Marcelo e Andreson Zambrzycki, DMRacing, Racing Fotos.

terça-feira, 4 de novembro de 2014

Desanuviando...

Na entrada do Laranja quebrado em corrida, nesta caso a culpa não foi minha!

...um pouquinho estava brincando com alguns amigos no Face e mostrei minha foto quebrado na entrada da curva do Laranja no autódromo José Carlos Pace-Interlagos no ano de 1982, aqui um parentese; gostaria que todos que citassem nosso autódromo o fizessem usando o nome de nosso grande piloto.
Pois é, lá eu disse que havia quebrado uns 50 motores e na verdade nem sei a conta, lembro que na Copa Brasil de 1972 foram 5, depois perdi a conta, um deles lembro muito bem estourei na saída dos boxes, não havia percorrido nem 500 metros com ele! 

Edião, eu e o Chapa, invocado demais ele! Um abração meu amigo, obrigado por tudo.

Testava uma relação de marchas com a primeira e segunda marchas mais curtas e o impaciente Chapa mandou que saísse para dar algumas voltas para depois ele verificar tudo. Quando ia vestir as luvas ele vociferou "vai sem, são só duas ou três voltas!"...na saída dos boxes em segunda marcha percebi que o espelho do lado esquerdo não estava acertado e ao colocar a mão naquele pequeno buraco da janela meu relógio abriu e quase cai...tentando segura-lo sem querer afundei o pé direito no acelerador e o motor que o limite de giros era + ou - 7.500 RPM foi apenas à 9.000 e muitas abrindo um buraco do tamanho de minha mão no bloco do pobre motor.
Encostei no acostamento e procurei atrás do conta giros a chave da espia, queria voltar "um pouquinho" mas não adiantou o experto Chapa havia tirado...e a bronca que veio depois prefiro não comentar!

No Laranja, notem o pequeno tamanho do buraco no acrílico! 
Meu pequeno pé direito não é culpado de nada!
Meu painel era idêntico à este, outro dia o Chico que me vendeu o conta-giros lembrou que foi ele que fez. No conta-giros mecânico, o acionamento saía com um cabo da bomba dupla de óleo o ponteiro vermelho era a espia que ia até onde o motor era levado e não voltava, zerava apenas com uma chave igual à uma de porta e localizada atrás dele.    

Aos amigos Ana, João, Marcelo, Duran, Giso, Danilo, Joel, Miltinho...a culpa nunca foi minha!rs

Rui Amaral Jr  

NT: Calculo que cada um deses motores que na época usavam muitas peças importadas e de ponta no automobilismo mundial custasse por volta de R$ 35/40 mil em 82 eu tinha três deles e só para enquadrar o comando de válvulas o Chapa levava cerca de 3/4 horas, daí a bronca do Velho!  

segunda-feira, 3 de novembro de 2014

GP dos EUA 2014 Texas



Domingo à noite liga um piloto  muito amigo meu e pergunta se assisti a corrida, não havia assistido na integra pois estava fora de casa e ocupado com outros afazeres. Havia visto apenas alguns pedaços e sem som, apenas vi a bela vitória de Lewis se impondo com categoria sobre seu companheiro de equipe Nico Rosberg. 
Idi Amin II - Pois bem este amigo havia assistido a corrida no SportTv e estava indignado com o comentarista, não sei o nome e ele não falou mas o tal ao comentar da bela corrida de Riccardo disse que o terceiro lugar seria por merecimento de Massa! Ora bolas...em corridas o merecimento chama-se pé embaixo, botina embaixo apenas isto o resto é o resto e Massa que afinal fez uma boa corrida não merece este tipo de comentário.
Idi Amin III e IV -  Tarde da noite vou assistir o compacto da corrida na TV oficial (link abaixo)  e já na largada ouço a verborragia do narrador exaltando por longo tempo a bela largada de Felipe e tendo a ajuda-lo o comentarista, louco da vida com as idiotices que ouvi desliguei o som liguei uma música e mesmo no compacto vi as belas corridas que fizeram Lewis, Alonso, Riccardo, Button, Vettel e enfim Felipe Massa. 
Ah!..esses Idi Amin de plantão se soubessem o desserviço que cometem ao comentar desta forma!


Resultado final

1º- Lewis Hamilton (ING/Mercedes)
2º- Nico Rosberg (ALE/Mercedes)
3º- Daniel Ricciardo (AUS/RBR)
4º- Felipe Massa (BRA/Williams)
5º- Valtteri Bottas (FIN/Williams)
6º- Fernando Alonso (ESP/Ferrari)
7º- Sebastian Vettel (ALE/RBR)
8º- Kevin Magnussen (DIN/McLaren)
9º- Jean-Eric Vergne (FRA/Toro Rosso)
10º- Pastor Maldonado (VEN/Lotus) 

Parla Ferrari!


quinta-feira, 30 de outubro de 2014

CANCHA RETA - Formula Ford 1971 o começo.

TRÍPLICE COROA
Em 1971 começava para valer uma categoria de Formula no Brasil, apesar do enorme sucesso da F. Vê ela não foi amplamente divulgada e ficou pelo caminho e anos depois Luiz Antonio Greco trouxe ao Brasil a Formula Ford com amplo apoio da montadora. 
Pois bem, a partir de hoje o Caranguejo conta para vocês o que foi o ano de estréia da categoria e os três campeonatos que meus amigos Chico e Crispim conquistaram, o gaúcho, paulista e brasileiro, para mim a Tríplice Coroa algo possível apenas à um grande piloto e um grande preparador.
Da junção de meus três amigos vamos ao primeiro da serie de posts, meu forte abraço aos três!

Rui Amaral Jr  

Miguel Crispim Ladeira e Chico Lameirão


Agosto de 1971, tudo estava pronto para a estréia da mais nova categoria de monopostos do Brasil, a Fórmula Ford. Embalada com o sucesso e receptividade do torneio promovido em 1970, com participação de pilotos da Europa e os principais pilotos da terra, a Ford partia para a organização de três certames da novidade: o campeonato brasileiro e os regionais paulista e gaúcho; normal, uma vez que a sede de muitas equipes era São Paulo e os pilotos do Rio Grande do Sul haviam adquirido a maioria dos chassis Bino, fabricado pelo Luiz Antonio Greco. Algum atraso na finalização dos carros, acabou adiando a data da primeira prova, ainda que a gauchada aproveitasse qualquer oportunidade para acertar as baratas, como uma demonstração promovida uma semana antes, em Tarumã. Dia 29 então, o grande dia. Prova na pista de Viamão, válida pelo campeonato gaúcho. Vinte e três concorrentes, divididos em duas baterias “classificatórias” que levariam os melhores à final. 


Na primeira série, grande pega entre Leonel Friedrich, que contava com um chassi Titan inglês (os demais estavam com o chassi nacional Bino) e o brasiliense Alex Dias Ribeiro, com alternância na primeira posição. Na penúltima volta, Leonel era quem estava na frente, mas rodopiou na pista ao entrar muito forte na Curva do Laço. Alex, para não bater, aliviou o pé e foram ambos ultrapassados por Sergio Pegoraro. Leonel ainda conseguiu recuperar-se e foi o segundo e José Luis de Marchi, o “Zaíco” em terceiro. A segunda bateria teve como principais protagonistas Pedro Victor DeLamare e Francisco Lameirão, sendo que PV acomodou-se na frente e venceu, com Chico chegando na segunda posição, depois de enfrentar problemas com um retardatário. Os principais nomes do dia retornaram para a disputa final, que coroaria o primeiro vencedor da F/F brasileira. Alex, Leonel, Chico Lameirão e Pedro DeLamare disputaram a primazia. Então, Alex e Leonel começaram a livrar alguma distância e Lameirão conseguiu alguma vantagem sobre DeLamare. O gaúcho e o brasiliense pareciam repetir o duelo da primeira série, mas Lequinho Ribeiro cruzou na frente. Depois vieram Leonel e Francisco Dias Lameirão, o grande campeão da etapa. Mas isso não era senão uma preparação para a etapa inicial do Brasileiro de Fórmula Ford, encontro marcado para dali à duas semanas na mesma pista gaúcha.



CARANGUEJO





Neste post mostro a trajetória da F.F no Brasil.

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NT: Incherido vou me intrometer outra vez no post do Caranguejo para contar que nada falei do que ele escreveu e vai escrever ao Chico apesar de conversarmos constantemente, espero que todos gostem!

Rui