A VERDADE NÃO SERIA BASTANTE PLAUSÍVEL SE FOSSE FICÇÃO - Richard Bach
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domingo, 22 de abril de 2012

VERGONHA!


Estive ontem em Interlagos para assistir a algumas provas do Campeonato Paulista de Automob ilismo e como estava com minhas filhas optei pela arquibancada, pois nos boxes entram apenas maiores de 12 anos. Tudo corria bem até que no intervalo entre a Força Livre e a Classic Cup minha filha mais nova quis ir ao banheiro. Para minha surpresa o banheiro das arquibancadas estava trancado, fomos até as arquibancadas cobertas aonde existe outro banheiro e também estava trancado. Abordei um segurança e ele me disse que apenas nos boxes haveria banheiros abertos ao público. O que fazer? Menores de 12 anos não poderiam descer aos boxes, além disso para quem conhece o autódromo sabe que das arquibancadas ao boxes são mais ou menos 15 minutos de caminhada. Mais uma vez a administração do autódromo mostrou que não faz a menor questão de que alguém compareça para assistir corridas em Interlagos, pois além da falta de infra estrutura, nenhuma lanchonete aberta e agora nem banheiros estão disponíveis. Uma vergonha, pobre automobilismo paulista.
Ah, só para terminar a história, minha abençoada esposa, talvez prevendo o acontecido, havia colocado um penico no porta-malas do carro e minhas filhas, de 8 e 7 anos foram "atrás da moita" fazer suas necessidades. Sim, se não fosse o penico salvador, teríamos que ir embora do autódromo, simplesmente por não ter um banheiro disponível. Não foi à toa que contei 14 pessoas nas arquibancadas. Parabéns Federação e Prefeitura, vocês mataram o automobilismo em São Paulo, só falta enterrar...
Coloquei em "minhas fotos" um álbum com imagens do ocorrido, por favor vejam as condições do autódromo e o local que as pequenas tiveram que utilizar.
Rui, Ferraz, Poppi e outros que possuem blogs fiquem à vontade para publicar o texto e as fotos em seus blogs, vamos tentar salvar nosso pobre automobilismo.

Fabiano Guimarães



Bárbara e Gabriela.




 Luis Guimarães o Guima, as netas e sua nora Silvia.




Silvia, Fabiano, Bárbara e Gabrilela. 

domingo, 16 de janeiro de 2011

FOTOS

 Hoje não ia postar nada, mas ao abrir meus e-mails vejo duas fotos que o Fabiano Guimarães me enviou de nosso amigo Sueco - Carlos Aparecido Gonçalves - nas Mil Milhas Brasileiras de 1988 quando correu com José Fercolin. E algumas do Ferraz, entre elas essa da largada de uma corrida da Formula Super 1.600. Ontem à noite conversando com o Ferraz essa foto já rendeu perto de uma hora de discussão,  então resolvi mostra-la. Enquanto ele não aparece, depois vai dar mais algumas horas de "briga"!


Carlos Aparecido Gonçalves-Sueco/José Fercolin Mil Milhas 1988.


Ferraz no grid da Formula Super 1.600, a garota ao lado é uma modelo de um de seus patrocinadores. Consta que nessa corrida o Ferraz esqueceu de engatar a marcha na largada e depois ainda passou reto pela Três, não entrando no Miolo para chegar logo aos boxes. Simplesmente não conseguiu completar a prova. A conferir!


terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Parabéns Fabiano

Fabiano Guimarães.
                 Atrasado mas de coração, parabéns meu amigo!

terça-feira, 2 de março de 2010

Temporada de 1994 - Fabiano Guimarães

Após a prova noturna no final de 92 tínhamos decidido (eu e meu pai) a desistirmos da brincadeira. O dinheiro havia minguado, o patrocínio desistido e a aposentadoria - precoce, aos 22 anos - havia chegado. Durante todo o ano de 93 tentamos vender o Gol sem sucesso, quando no início de 94 o Waldemar dos Santos, "Dema", piloto e preparador viu um anúncio que havíamos colocado na revista "Oficina Mecânica" e procurou-nos com uma oferta: ao invés de me pagar pelo carro, eu correria 5 provas no campeonato paulista de Força Livre, categoria até 1.600, sem custo nenhum, apenas minha inscrição e no final das 5 provas o carro seria dele. Parecia loucura, mas na época foi o único jeito de matar um pouco mais a vontade de acelerar e livrar-nos do veículo "encalhado".

A categoria na época contava com Gols, Voyages, Escorts e Fuscas, na maioria das vezes carros de categorias extintas pela FASP, formando um grid médio de 10 a 12 carros. Resumindo, pouco profissionalismo e muita diversão. Foi neste clima que corri a 1ª prova e cheguei em 2º e logo na 2ª etapa venci, após uma disputa acirrada com o Escort do Wanderlei Campos e o fusca do Antonio Couto . Dividimos o "Bico de Pato" eles bateram e segui tranquilo para minha primeira (e única) vitória com carros de corrida. Apesar da pouca expressão do campeonato fiquei muito feliz e fui para casa todo orgulhoso com o troféu de 1º lugar.


 Durante o campeonato cheguei mais duas vezes em 3º, uma em 2º e uma em 5º lugar, ficando com o vice-campeonato, atrás do Antonio Couto que na metade do campeonato trocou o fusca por um protótipo Aldee (o regulamento permitia), tornando a disputa desigual. Mas nem tudo foram flores, na penúltima etapa decidi correr com um Voyage de outra equipe na tentativa de bater o Aldee e o resultado foi desastroso: logo após a largada, no "S" do Senna fui tocado por outro Voyage, do Cristian Casal del Rey atravessei e fui atingido por vários carros que vinham atrás. Resultado: carro destruído, ausência em uma das provas por falta de grana, pontos preciosos perdidos e adeus campeonato. De qualquer maneira o saldo foi positivo e me despedi das pistas com um vice-campeonato, meu melhor resultado desde que havia começado em 1990."



sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

LEMBRANÇAS 2


Remexendo alguns álbuns antigos, achei esta foto, que poderia ser chamada de 'é de pequeno que se torce o pepino'. Trata-se de uma das muitas idas a Interlagos com o herdeiro. Chapéu do GP Brasil de F1, binóculo em uma das mãos e a revista Autoesporte na outra. Ao fundo, meio desfocado, passando um fusca, acho que da Divisão 1 da época.
Passávamos o dia inteiro lá, graças aos sanduíches preparados pela rainha do lar e aos sucos e cervejinhas na geladeira de isopor, devidamente acomodada no porta-malas do Maveco GT '75.
A conseqüência disso tudo: depois da época do autorama (estrelinhas, muras), vieram as corridas de verdade: kart, Speed 1600, Marcas Turismo "N", Marcas Turismo "A", Turismo Força Livre e... fim do paitrocínio! Tudo isso entremeado com a presença constante da "torcida uniformizada": avô, mãe, irmã, namoradas e anexos...

O que sobrou disso tudo? Algumas decepções (quebras, acidentes, incidentes com mecânicos, preparadores e alguns adversários...), muitas alegrias (boas classificações, belos troféus, algumas vitórias...) mas, e principalmente, a convivência sadia entre dois amigos - Fabiano e eu - , que, graças ao bom Deus, persiste até os dias de hoje.

Forte abraço,

Guima - Luiz Guimarães Junior

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

TEMPORADA DE 1991 por Fabiano Guimarães



Fabiano Guimarães e o Voyage. 

No final de 1990 decidimos - eu como piloto e meu pai como chefe de equipe - comprarmos o Passat que havíamos alugado em 1990 e participar novamente do Paulista de Marcas Grupo A, porém descobrimos que o carro já estava sendo superado pelos Voyages e Gols da categoria. Surgiu a oportunidade de dividir a pilotagem com o Voyage do José Baltazar Dias, o "Frango Voador", pois a corrida era em duas baterias sendo obrigatória a formação de duplas. Fizemos um total de 4 provas com um 7º lugar como melhor resultado.


      Fabiano e o Passat.

Após algumas desavenças, decidimos preparar o Passat para o Grupo N, com custos menores e sem a necessidade de formar dupla, ou seja, eu correria as duas baterias. O carro só ficou pronto faltando duas etapas para o término do campeonato e obtive um 10º lugar na penúltima etapa e na última prova corri boa parte em 4º, disputando com o Beto Napolitano e o Ricardo Flaquer entre outros quando perdi a 3ª marcha e finalizei em 8º. Com este mesmo Passat faríamos a temporada de 1992, porém esta história fica para o próximo capítulo.


     "S" do Senna Interlagos Fabiano na frente.


Texto e fotos Fabiano e Luiz Guimarães.

quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

Temporada 1990 - Continuação







Após a prova de Speed 1600 que relatei parti no mesmo ano - 1990 - para o Paulista de Marcas Grupo A, com carros bem mais velozes e pilotos mais experintes. Competiam naquele ano : Renato Marlia, Luiz Pankowski, Marcos Fantinatti, Fabio Greco, José Bruno, Tino Vianna, Jeancarlo Mahieux, Chupeta, Roberto Manzini, José Romano, José Nogueira (Graham Hill) entre outros formando um grid médio de 30 carros por prova. Participei de 8 provas obtendo como melhores resultados um 6º um 7º e um 10º lugares, marcando pontos nestas três provas o que para o meu esquema modesto foram considerados como vitórias. A competitividade era enorme, as disputas acirradíssimas e alguns acidentes violentos aconteceram no decorrer da temporada, e para minha sorte sofri apenas com algumas rodadas e os toques habituais de provas de turismo. Nas três fotos apareço contornando a Curva do Sol, o "S" do Senna em foto inspiradíssima do Miguel Costa Jr. parecendo que estou liderando...na verdade tinham uns 10 na minha frente e outra no "S" tradicional do miolo sendo perseguido pelo Cesar Versarinni e pelo folclórico Graham Hill. Nesta foto observa-se o estado em que o carro terminava uma prova dessas.




Fabiano Guimarães.



terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Minha estréia por Fabiano Guimarães




" Senhores, eu também já corri de penico. Não, não era atômico como o de vocês, pelo contrário era bem xôxo e mau preparado. Em 1990, após 3 anos correndo de Kart, decidi partir para as corridas no autódromo exatamente no ano de sua mutilação para receber de volta a Fórmula 1. Escolhi a categoria Speed 1600 que corria com fuscas de preparação limitada, pneus radiais e câmbio original - pelo menos para quem corria dentro do regulamento. Comprei o carro do jornalista da 4 Rodas Douglas Mendonça que havia participado de apenas uma prova em 89 e que era anteriormente do Marcelo Fabricattore na temporada de 88. Como podem ver nas fotos o carro era simplesmente horroroso, misturando azul com rosa, vermelho, verde e rodas brancas. A preparação ficou por conta da oficina que me vendeu o carro e que não vale a pena mencionar pois não merecem aparecer neste conceituado blog. O carro era muito ruim de motor e para piorar, no treino de 6ª feira rodei na curva da Junção e fui abalroado por outro veículo, entortando a suspensão dianteira. Contando com a incompetência e má vontade da equipe fui para a classificação de Sábado com o carro puxando para a direita, ficando inguiável em curvas para a esquerda. Classifiquei em 26° em um grid de 35 carros e o início da prova foi bastante divertido, com vários carros andando embolados, muitas rodadas e ultrapassagens. Cheguei a andar em 12°, porém o motor perdeu rendimento, começou a falhar e perdi posições finalizando em 16º. Valeu como experiência, porém já na prova seguinte decidi correr de Marcas Paulista com um Passat bem mais veloz devido a algumas liberações no regulamento. Em breve envio fotos e relatos do restante da temporada de 90 com o Passat."
Abraços,

Fabiano.

domingo, 8 de novembro de 2009

MEMORIAS DE UM FÃ

"As fotos que enviei são de temporadas diversas, vou tentar puxar na memória datas e pilotos. O fusca nº 37 parado na entrada do "Laranja" é do "Tide Dalécio" e foi fotografado pelo meu pai, Luiz Guimarães Jr., em 1980 durante um treino de Sábado para a última prova de Divisão 3, assim como o Fusca do Lara que estava acelerando nos boxes improvisados na curva do Sargento. Estes boxes eram utilizados pela categoria "Estreantes e Novatos".


MIL MILHAS 1984 João Lindau/Sebastião Santos/Arlindo Camargo .


Outras 3 fotos são das Mil Milhas de 1984: o fusca nº 91 do José Ferraz em dupla com o Julio Migliori, outro fusca, o nº 61 da dupla Carlos Manzetti / Julio Borella e o Opala nº 54 do João Lindau compondo o trio com o Sebastião Santos e Arlindo Camargo. Essa prova foi caracterizada por um violento acidente na largada, com chuva, quando o Opala do Beto Nogueira que largava em 2º ficou parado, provocando a colisão de 8 veículos dentre os 70 que largavam.





MIL MILHAS 1984 Julio Borella/Carlos Manzetti .

MIL MILHAS 1984 José Ferraz/Julio Migliolli .

Tide Dalécio quebrado no "Laranja"

As demais fotos são de uma prova de Hot Car em 1984, quando poucos fuscas ainda resistiam na categoria, já dominada pelos Opalas da extinta Classe C, empobrecendo o espetáculo e minando os mais belos carros de competição que já vi correr. O nº 1 é do Amadeu Rodrigues, veículo reconstruído após o incêndio na penúltima etapa de 1983. O nº 37 é novamente o "Tide Dalécio", com o carro que pertencia ao Laércio dos Santos e anteriormente era do Amadeo Campos. O nº 66 é do Carlos Manzetti e o n° 13 do Isnaldo Bezerra, da Jovem Car de Santo André, veículo que em 82 e 83 pertenceu ao Orlando Belmonte. Em 1985 havia apenas um fusca correndo regularmente na categoria, do José Forcolin que posteriormente também trocou o carro por um Opala e o "Sueco" que participou de uma ou duas provas para em 86 correr com um Fiat 147 e depois também optou pelo Opala. O último fusca que presenciei em Interlagos foi este mesmo que pertencia ao "Tide" quando o Marcio Sciola correu na temporada de 90 pela categoria Força Livre." Fabiano Guimarães .
Junior Lara Campos .

NT : As fotos e texto do Fabiano Guimarães são do tempo em que ele incentivado por seu pai era um fã , depois vai nos contar de sua carreira . E juntos vamos escrever das MIL MILHAS de 1984 em que corri em parceria com Fabio Levorim e Alexandre Benevides . As fotos mostram meus amigos Ferraz , Junior e o saudoso João Lindau , valeu Fabiano !


sexta-feira, 9 de outubro de 2009

DIVISÃO 3 na CHUVA.

Recebi do Fabiano Guimarães esta sequência de fotos tiradas das arquibancadas em frente aos box em Interlagos , junto um depoimento . Esta corrida foi em Dezembro de 1983 . Obrigado Fabiano , conto com novos depoimentos seus .

Luiz Henrique Pankowski .

Pankowski e José Ferraz .

Pankowski rodando em frente aos box .


" Com relação a corrida na chuva, lembro de assistir a Turismo 5000 na curva 2 e quando a chuva começou corremos - eu e meu pai - para as arquibancadas para assistir a TEP. Houve uma cena engraçada pois o Aléssio Durazzo não tinha pneus de chuva e o público tirou um sarro dele, ele ficou nervoso e começou a xingar todo mundo. Logo após a largada, o Mogames assumiu a ponta com o Amadeu Campos em 2° seguido do Bruno, Ferraz e o restante do pelotão. Ao completar a 1ª volta, muita água e óleo na reta dos boxes e começou um festival de rodadas. Lembro pelas fotos das rodadas do Mogames, Bruno, Durazzo, Duran, Pankowski. A prova foi interrompida e houve nova largada. Não me lembro do resultado, só lembro do Pellegrinni furando um pneu e mais um acidente com o Luiz Cruz na Ferradura." Fabiano Guimarães .

Pankowski no guard rail , Duran rodando e Aléssio Durazzo batendo na entrada do box .

" Havia chovido antes da corrida , como nem todos tinham pneus de chuva e o tempo estava mais ou menos firme , largamos todos de slick . Quando chegamos ao "Café" desabou o temporal e ai foi todo mundo rodando o Mogames foi o primeiro , comecei a rodar bem antes da entrada do box , na terceira rodada a imagem de Nossa Senhora Aparecida que sempre levei no retrovisor interno saiu do carro !!!!!!! Graças a Deus ninguém saiu ferido deste festival de rodadas , acredito que quase todos acabamos rodando ". Luiz Eduardo Duran .


A bela rodada de Aléssio Durazzo que terminou na batida na entrada do box .

Ricardo Mogames roda e Amadeu Campos toma a liderança .

José Antonio Bruno rodando .



Ricardo Mogames .