A VERDADE NÃO SERIA BASTANTE PLAUSÍVEL SE FOSSE FICÇÃO - Richard Bach

quarta-feira, 10 de agosto de 2016

CHRIS AMON &. SILVERSTONE .........conta Chico.

Amon e a March 701

........... , pois é , amigo RUI , soube do passamento de CHRIS AMON, este fantástico piloto que tão somente ganhou uma corrida de FORMULA UM, com uma MATRA em BUENOS AIRES e ainda sem contar pontos para o campeonato mundial da categoria .........!!!!!!!  De forma alguma isso refletia  o que ele era capaz de fazer com qualquer auto de competição . Tive o privilégio  de o ver , (((((( tem dias que a sorte esta do teu lado )))))) no antigo traçado de SILVERSTONE  a fazer a curva WOODCOTE  """" pé em baixo """"" em um MARCH de formula um , a qualquer coisa ao redor de 240/250 KLMs/hora  em que na saída dela havia uma """ perna """"de uma ponte para as pessoas passarem para os BOXES.....!!!!!!!!! Naquele ano , ele estava correndo com essa marca de carro pois queria provar que tinha plenas condições  de andar na frente de JACKIE STEWART com o mesmo equipamento, e nessa corrida ele andou, sendo  ao que me lembre ele e RINDT  eram os únicos  a fazerem """" FLAT "" essa curva. É bom lembrar que 'a época , não se usavam  essas """" facilidades """" chamadas de guard rail, por tanto, na saída da WOODCOTE  se não tivesse com o teu """ anjo da guarda """" dentro do COKPIT, você era um grande candidato a no mínimo um belo hospital ...........!!!!!!!!!





CanAm

                Foi piloto da FERRARI  por algumas temporadas ,  mas sempre a sorte lhe virava a cara, impressionante . De MATRA formula um , em CLERMONT- FERRAND , estava léguas à frente de todo o mundo , quando um pneu esvaziou, sendo a volta de 8 quilômetros, sendo assim impossível qualquer reação ......!!!!! Somente em corridas longas foi mais feliz, chegando a ganhar uma 24 horas de LE MANS .

Largando na pole em Clermont...
...e despachando!
Na ponta em Monza até...perder a viseira do capacete!
Com Bruce McLaren vencendo Le Mans.

                Me lembro em um dia de testes gerais onde qualquer auto pode andar, estava eu treinando com o meu ROYALE de F. FORD quando ele me passou testando um F. UM com tração nas quatro rodas, acho que uma McLAREN, mas segundo seus comentários  não tinha gostado da maquina ........!!!!!!!

                Começou a correr na EUROPA , aos 18 anos , com uma MASERATI  F 250 .


      Abraço amigo de CHICO LAMEIRÃO

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Caro Chico muito obrigado, suas lembranças valem ouro para nós, apenas lembrando que ele venceu também em Silverstone com a March outra corrida extra campeonato da F.Um. Me intrometendo em seu texto quero lembrar a frase de um grande amigo nosso sobre você..."pena que o Português não foi para F.Um", pena mesmo!

Um abração,

Rui Amaral Jr

Campeões não morrem, sobem e viram História!  

quinta-feira, 4 de agosto de 2016

José Asmuz por Luiz Borgmann


 José Asmuz em sua carretera.


Olá Rui, boa noite,
Sim o José Asmuz, o Turco, faleceu ontem 01 Agosto, aos 88 anos, sua esposa já havia falecido no ano passado.
Vou aproveitar este momento para enviar a você algumas fotos que havia recebido dele quando fez 80 anos.

Na foto onde aparece o motor da carretera, ele está com o mecânico Homero Zani. Talvez esse seja o motor ao qual o grande Bird Clemente se refere em seus comentários.

Opala D3 de Asmuz. 

Na foto onde aparece a largada das 12 Horas de 1962, realizada no circuito da Cavalhada-Vila Nova, suponho de Asmuz seja este que se dirige ao DKW #23. Nesta mesma foto também se pode identificar o Henrique Iwers , DKW #9, também Antonio Pegoraro no Simca #17. Em outra foto, na mesma prova, o Simca #17 de Pegoraro e Dante Carlan também está sendo perseguido pelo DKW #23.
As fotos da carretera exposta no antigo Museu da Ulbra (já desativado) vê-se que ela foi mantida sem qualquer tipo de restauro desde o abandono das pistas, exatamente como havia participado de sua última prova. Anos depois, foi reativada para participar de uma volta noturna em Tarumã quando Asmuz foi homenageado antes da realização das 12 Horas, a carretera nesta ocasião fumaceou bastante devido ao longo período de inatividade, mas completou o circuito de 3.016m.(matéria do jornal Zero Hora).





Aí Rui um grande abraço, até breve.

Luiz Borgmann

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Algum tempo atrás em conversa com o Borgmann pedi que ele transmitisse ao Asmuz minha admiração e enviasse um abraço. Hoje Borgmann volta nos trazendo assim como o Bird um réquiem ao amigo.

Um forte abraço Borgmann,

Campeões não morrem, apenas sobem e viram História!

Rui Amaral Jr 

quarta-feira, 3 de agosto de 2016

R.I.P Amon

Clermont-Ferrand 1972- Chris larga na pole com sua Matra MS 120D e despacha...  

Hoje a família de Chris anunciou sua morte ontem vitima de um câncer, avisado por meu amigo Joel Cesetti logo avisei ao Ronaldão Nazar que prepara um tributo digno ao nosso herói.   


Com sua Ferrari  246 na Tasman Series de 1969.

Muitos da nova geração haverão de perguntar dessa admiração nossa por este  grande piloto, já que ele não venceu nenhuma prova da F. Um válida pelo campeonato mundial, apesar de haver vencido duas corridas extra oficiais, Silverstone e Buenos Aires, acontece que ele foi um dos maiores botas do automobilismo mundial numa época em que pilotavam Jimmy, Jochen...tendo inclusive vencido a Copa da Tasmânia à frente de muitos dos botas da F.Um.

Valeu Chris!

Rui Amaral Jr


terça-feira, 2 de agosto de 2016

José Asmuz - 1927-1 de Agosto de 2016


Partiu meu amigo Jose Asmuz

Quando falamos nos velhos tempos da Mil Milhas, das Carreteras nos lembramos do Eloi, do Barão, do Chico Landi, Camilão, da gauchada, Catarino, Bertuol, e tantos outros. Nossa!!! Quantas lembranças... Que saudades... Memorias que não podem se apagar.

Ontem, quando o Ricardo Trein me telefonou de Porto Alegre com a voz triste eu pressenti que vinha a noticia da morte do Asmuz. Vou sentir falta das vezes que ele me telefonava e eu me sentia orgulhoso de falar com ele. É mais um protagonista da nossa história que partiu, e pela figura pitoresca que ele era, deixará muitas saudades. O Emerson se orgulha contando que a primeira vez que andou num carro de corrida foi naquela carretera ao lado do Asmuz.

Que seus caminhos estejam iluminados.

Do amigo de sempre,

Bird Clemente


No Rio Grande do Sul, José Asmuz sempre foi símbolo de competitividade. Amava uma boa disputa e nela se sentia à vontade. Nas pistas, era o grande adversário de Catharino Andreatta nas provas das Carreteras e nos campos, tornou-se dirigente do Internacional, time que sempre dividiu com o Grêmio Futebol Porto-Alegrense, a paixão futebolistica dos gaúchos. Campeão gaúcho de automobilismo em 1963, Asmuz acirrou uma rivalidade com a Escuderia dos Galgos Brancos de Catharino e Julio Andreatta, quando contratou o preparador Homero Zani para cuidar de seu carro. Quando as provas de rua foram proibidas, Asmuz trocou de mecânica: deixou a Ford, que o acompanhava nas Carreteras e passou para a Chevrolet e foi para o Tarumã, o Templo do Sul, competir com Opala na Divisão 3 ao lado do amigo Pedro Carneiro Pereira, com quem havia montado uma equipe. Já dispunham de um carro, mas logo adquiriram um Opala de pedigree, criado por ninguém menos do que Bird Clemente. Na preparação, o fiel Homero. Dedicado e combativo, participou e venceu corridas até fora do estado. Difícil dizer se gostava mais de corridas ou de futebol...
Até a tragédia da perda de seu companheiro Pedro Carneiro Pereira decidir. Naquela primavera de 73, o Turco Asmuz enveredou para os lados do futebol onde continuou com o mes
mo sucesso. Claro, paixão antiga não se esquece de repente e volta e meia era citado ou homenageado pelos automobilistas. Um homem de dois mundos, dois amores e que se uniram para lamentar sua partida.

Até mais ver.


Caranguejo


 Nos 500 KM de Porto Alegre...
...a disputa com Catharino.