A VERDADE NÃO SERIA BASTANTE PLAUSÍVEL SE FOSSE FICÇÃO - Richard Bach

quinta-feira, 21 de março de 2013

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Essa bela foto estava no perfil de um amigo no Face sem nenhuma identificação, obviamente é fácil identificar os carros e pilotos da 1ª, 2ª e 3ª filas, então vamos lá, quem, quando e principalmente onde?

Clelio


Clelio Moacyr Souza

Curva da Ferradura, Vital Machado, Jr Lara, Edgar de Mello e no #310 Bé vem ao seu estilo, pendurado e rápido!



Na Carneirada do Ferraz

Um cavalheiro, dentro e fora das pistas, assim é meu amigo Bé, tocada forte sempre andando no limite, na ponta ou brigando por posições. Guardo até hoje na lembrança as visitas que fazia à ele na industria de  escapamentos Grand Prix, quando sempre atencioso sorria, como sorri até hoje, quando encontrava os amigos.
Lembro de certo dia em 1982, que eu após fazer minhas três voltas rápidas de classificação, retornava para os boxes mais lento, talvez pensando na corrida ou se tinha conseguido um bom tempo, quando no meio da curva do Sol vejo seu carro numa volta muito rápida chegando. Sem ter o que fazer continuei em minha trajetória pois se mudasse poderia ser pior, Bé passou por mim feito um foguete, pendurado no limite, sua tocada habitual.


 Seu carro em 1982
Marco de Sordi, Alvaro Guimarães, Tide Dalécio, Duran, Amadeu Rodrigues, Bé e eu na curva da Ferradura.
Duran, Amadeu, Bé, eu e Ferraz. Andar atrás dele sempre foi apender mais um pouco! 

Naquele minuto, minuto e meio que demorei para chegar aos boxes fui pensando na minha quase burrada e lá chegando desci do carro e fui esperá-lo em seu Box para me desculpar. Quando ele desceu do carro fui logo dizendo “desculpa Bé” e ele com seu sorriso olhou para mim e disse “não foi nada Rui, sei que você não fez por mal!”.
Esse é o Bé, amigo de tantos anos...


Rui Amaral Jr

terça-feira, 19 de março de 2013

THE RIME OF THE ANCIENT MARINER *

Jimmy

Ano de 1968, véspera da Corrida dos Campeões, disputada como sempre na pista de Brands Hatch. Colin Chapman, todo poderoso da Equipe Lotus, recebe um telefonema de um alto executivo da ITV, rede de televisão encarregada de transmitir a prova. O sujeito logo foi dizendo o que queria: se Colin não desse um jeito na cabeça de marinheiro que aparecia em seus carros, a transmissão seria cancelada. Que marinheiro, se a prova nem era de vela? Resposta, a embalagem dos cigarros Gold Leaf, que patrocinavam a Lotus e que traziam estampadas a cabeça de um velho marujo. Para a TV, aquilo caracterizava uma marca e eles não queriam fazer publicidade de graça para ninguém. 

 Jimmy e a Lotus 25
Jimmy e Hill na  Lotus 49 antes da Gold Leaf
 Hill em Mônaco
 Jimmy na Tasmânia 
 Andretti largando na pole em Watkins Glem 1968
Emerson na vitória em Watkins Glem 1970

Eram os primórdios do automobilismo com o apoio de empresas não necessariamente ligadas à indústria automotiva. No começo, o espaço para propaganda nos carros era reduzido, medido com régua se fosse o caso. E obrigatoriamente, tinham de ser fabricantes ligados aos automóveis: pneus, auto-pecas, carburantes e por aí vai. Mas o desenvolvimento dos carros de competição, exigia quantias cada vez maiores. Em 1968, a Equipe Gunston, da Rodésia (atual Zimbabwe) tornou-se a primeira a inscrever seus carros em um GP, no caso o da África do Sul, pintados nas cores de uma embalagem de cigarros. Colin Chapman viu abrir-se aí uma grande oportunidade e firmou contrato com a Imperial Tobacco, uma multinacional tabagista britânica, para divulgar um de seus produtos, o cigarro Gold Leaf. Os Lotus, que até então usavam a cor oficial da Grã-Bretanha nas pistas, o verde, passaram a ser vermelho, branco e dourado, a cor das embalagens e tudo começou. A Lotus apareceu com a novidade na disputa da Tasman Series de 1968 e mesmo os oceânicos torceram o nariz. Mas foi na Corrida dos Campeões que os puristas ingleses ficaram mesmo indignados e ameaçaram com o boicote. Colin resolveu o impasse com um símbolo acima de qualquer suspeita: cobriu a cabeça do lobo-do-mar com a Union Jack, a célebre bandeira do Reino Unido. E a prova foi ao ar; vencida por Bruce McLaren e todos viveram felizes.

*Sim, é uma referência à canção da banda inglesa Iron Maiden.

CARANGUEJO – automobilista e roqueiro.





12 Horas de Sebring 1956


A Ferrari compareceu à Sebring com força total para segunda etapa do World Sports Car Championship, seus carros as fabulosas 860 Monza e 857S, seus pilotos Fangio, Musso, Castellotti, Schel, Portago, Musso, Gendebien, Phill Hill, Mastern Gregory, Kimberly...
   A vitória da dupla Fangio/Castellotti, na foto Chueco num belo sobresterço!


12 Horas essas, no meio daquele tanto de aviões.
Não é à toa que Fangio-Musso-Castellotti-Schell estão rindo: fizeram uma dobradinha com as
Ferraris 860 Monza. O Chueco e Castellotti na frente e Musso-Schell em segundo. Já o Cabeça
de Vaca, mais uma vez não foi feliz, não foi além de 137 voltas com sua Ferrari 857S devido a problemas de válvulas
 e fazendo dupla com Jim Kimberly.
O grande adversário do Chueco foi o Jaguar D-Type de Hawthorn-Desmond Titterington,que lide-
rou por um bom tempo, mas ficaram sem freios. 
Destaque-se também Porfirio Rubirosa-Jim Pauley, décimos colocados com uma Ferrari 500
Mondial do próprio Rubirosa e Ed Hugus-John Bentley, com um Cooper T39.
Ed, o famoso piloto que teria vencido as 24 Horas de Le Mans em 1965,com Rindt-Gregory.
Archie Scott Brown,que fez dupla com Lance Macklin e o Austin 100 e até Chapman,
que não chegou a participar, com um Eleven Climax.

Caranguejo


A Squadra Ferrari, #18 a segunda colocada com Luigi Musso e Harry Schel
Castelloti ladeado por Ciccio Ascari e Gigi Viloresi
Luigi Musso
 Castelloti
Musso e Gendebien, na Ferrari 250 Testa Rossa Scaglietti com que venceram a Targa Florio de 1958.





Aos amigos Ricardo Mansur, Sal Chiappetta, Paulo Levi, Francis Henrique Trennepohl e Gildo Pires, que sabem muito sobre automobilismo, à eles nosso abraço.

Caranguejo e Rui