A VERDADE NÃO SERIA BASTANTE PLAUSÍVEL SE FOSSE FICÇÃO - Richard Bach
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quarta-feira, 6 de janeiro de 2016

Velocidade pura...

 Jr Lara e seu Pequeno Foguete.

"Essas velocidades se deram em meu VW quando brigava francamente com os Passats que já dominavam a D3 nos anos 1980/1981. Esse fato "velocidade" é mostrado nos poucos videos que existem, um em Interlagos e outro em Jacarepaguá, só dava o meu VW e os Passats.

Explico, como conseguimos atingir com os motores box acima de 8000 rpm.... "

Junior Lara Campos

 Arturão bi campeão brasileiro da categoria.
 Edson Yoshikuma

 Paulo Gomes e Luiz Pereira Bueno
 Pedro Victor de Lamare e Luiz Pereira Bueno
Vicente Correa
João Franco



Tenho lido muita bobagem sobre a velocidade máxima de nossos VW D3, alguns falam que em Interlagos chegavam à absurdos 240 km/h, então vamos tomar Interlagos como referencia...
Os carros mais rápidos saiam da curva Dois à cerca de 180 km/h e logicamente a velocidade final depende muito da relação da quarta ou quinta marcha usada bem com da relação do diferencial, segundo o Jr Lara seu carro foi pego no radar à 208 km/h o Arturo Fernandes que corria com relação final mais curta deveria chegar à uma velocidade menor pois ele mesmo me conta que tirava o pé antes do meio do Retão para não estourar o motor, eu que usava diferencial 8:31 e quarta 0.96 chegava à velocidade próxima do Jr...

Amadeu Rodrigues e eu na linha de chegada em Interlagos, era um treino da corridab pelo Anel Externo.

 apenas uma vez quando fizemos uma corrida pelo Anel Externo com a mesma relação peguei um vento de popa e vi meu contagiros chegar à cerca de 200 giros a mais, na época calculei a velocidade mas não lembro direito qual era, cerca de 5 km/h a mais. 
Velocidades acima destas era dos Maverick D3 com seus V8 de mais de 350 hp ou depois os Passat D3 que tinham cerca de 35 hp a mais que os VW boxer.

Rui Amaral Jr 

terça-feira, 18 de agosto de 2015

Conta Borgmann...

CARRETERA x OPALA = onde irão se encontrar?
 José Cury Neto em Curitiba.
Opala D3 de Nelson Ely Filho.


Olá Rui, olá amigos,

O ano de 1968 marca, no sul, o fim do apogeu das carreteras no Sul.  Realizada a última corrida em pista de rua improvisada, os 500 km de Porto Alegre, no Circuito da Pedra Redonda, teve a vitória incontestável do BMW de Francisco Landi e Jan Balder. Em seguida será inaugurado o Autódromo de Tarumã, e a única carretera que ainda se mostrará competitiva será a do paulista Camilo Christófaro.

"Seu" Chico e Jan com o troféu da vitória dos 500 KM...à esquerda Vitório Andretta segundo colocado e direita Henrique Iwers terceiro.

A carretera do Catharino Andreatta, no Sul, tinha muitos admiradores.
A história da carretera vem de SP, nas mãos de José Gimenez Lopes, que importou motor e câmbio de Chevrolet Corvette para seu Chevrolet visando  a participação nas Mil Milhas Brasileiras em 1957. Mais tarde, quando passou às mãos de Camillo Christófaro, teve a carroceria rebaixada, freios a disco nas 4 rodas, e outros aperfeiçoamentos. Foi vendida depois ao paranaense José Cury Neto, que depois a vende ao gaúcho Catharino Andreatta.
Encerrada a fase das carreteras, o piloto Ruy Souza Filho adquire o carro e participa de vários km de arrancada.

 José Gimenez Lopez e o motor Corvette V8.
Gimenez Lopez nas Mil Milhas Brasileiras de 1958.
Nelson Ely Filho X Ruy Souza Filho em Lajeado 1978
Ruy Souza Filho arrancada em 2 de Agosto de 1969.
Ruy Souza Filho.
Pedro Victor e o Opala D3.

Eis que o piloto gaúcho Nelson Ely Filho adquire o Opala 4 portas que pertencia ao piloto de SP, Pedro Victor de Lamare, este passando aos GM de 2 portas.
Vale lembrar que os dois veículos mencionados são de épocas diferentes e nunca haviam competido juntos, mas...
Em 1978 o Opala e a carretera se encontram para medir forças em um KM de Arrancada, na cidade de Lajeado (RS). Dizem...dizem...que foi uma das poucas derrotas que a carretera sofreu. Será que foi nesta prova?
Hoje, restaurada, a carretera se encontra no Museu do Automobilismo Brasilweiro (Paulo Trevisan) em Passo Fundo(RS). Tive oportunidade de ver a carretera restaurada, maravilhosa...
A respeito de um comentário no seu blog, questionando o paradeiro da carretera "Brigite" que pertencia ao Catharino Andreatta: penso que a carretera #2 que mede forças com a #75 na foto abaixo, seria a famosa Brigite. Será? 

Um abraço


Luiz Borgmann

terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Tito na D3

Indignado meu amigo Tito pergunta o por que de tanta modificação na dianteira do Opala D3 do Campello, então vamos lá!

Tito Tilp

  Ciro Cayres

 Pedro Victor De Lamare
 Luiz Pereira Bueno
Paulo Prata

Como em nossos VW D3 os Opalas e Mavericks era carros com preparação muito avançada para época, dentro do regulamento, em ambos casos os motores eram colocados bem mais para trás do berço original. Originalmente esses motores eram colocados acima da travessa da suspensão dianteira, então para abaixar o centro de gravidade e colocar o motor praticamente entre eixos eles eram afastados cerca de 50cm. 
A maioria desses carros usava o cambio argentino Saens de quatro marchas, e fora o Maverick do Greco, na foto pilotado pelo Paulo Prata, os motores eram preparados pelo mago argentino Orestes Berta. 
Nos motores GM de seis cilindros em linha e 4.000cc era mudado o cabeçote para um de fluxo cruzado e acredito que desenvolviam cerca de 380hp, os Ford 302 de 5.000cc acredito que desenvolviam cerca de 420hp. 
Em alguns carros para refrigeração adequada dos motores eram retiradas grades e tudo mais da frente dos radiadores notem no carro do Prada o radiador de óleo ao lado e no caso do Campello a saída do ar tomado na frente era logo no começo do capô! 
Sobre o Maverick/Berta da Holywood escrevo outro dia.

Taí Tito...

Rui Amaral Jr