A VERDADE NÃO SERIA BASTANTE PLAUSÍVEL SE FOSSE FICÇÃO - Richard Bach
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sábado, 30 de abril de 2011

MOTOS

Box do Templo, a esquerda um casal de amigos do Nivaldo, de boné um mecanico que trabalhava com ele, Nivaldo e a namorada, não lembro os nomes e gostaria de cita-los. Eu na TZ, estava um pouco gordo com uns 100/110 kg, caso conseguisse colocar os pés na pedaleira não teria onde colocar os cotovelos! Por  favor sem comentários.  

                                                         

Confesso sou apaixonado por elas e apesar de não ter uma a alguns anos ainda me considero um motociclista. Hoje em dia com o transito caótico e mal educado que temos no Brasil é um pouco complicado andar com elas, complicado e muito perigoso, alem do que as motos atuais são muito rápidas, diria rapidíssimas.   
Em 1972 trabalhava com meu amigo Expedito -Marazzi- em sua oficina e ainda dava uma ajudazinha na escola de pilotagem e fazia um VW D3 que havia comprado dele. Andávamos muito de moto, eu quando tinha uma esquecia o carro, qualquer fosse o que tivesse, ele com sua Suzuki e eu com minha BMW R60/6. Um dia ele chega para mim e diz que o Luiz Celso Gianinni estava vendendo sua Yamaha TD2 250cc, com que tinha ido correr na Europa junto com o Adù Celso, e queria comprar comigo. Até aí tudo bem, o preço não era um absurdo e gostaria muito de fazer algumas corridas de moto. Apenas quando vi a moto notei o absurdo da situação, eu simplesmente não cabia nela, com meus 1.90m e pés tamanho 45, não conseguia encaixar as pernas na pedaleira e caso conseguisse meus pés não cabiam nela. Desisti, anos mais tarde o Expedito comprou uma Yamaha TZ 350cc e com ela fez algumas corridas.
Já no ano de 1878 patrocinei um piloto que corria com uma Yamaha TZ 350cc na categoria especial. Era o Nivaldo Correa, ficamos amigos e sempre passeávamos de moto, ele com a dele de rua que acho que era uma Yamaha 350cc e eu com minha BMW R90RS.  Quando trocávamos de motos ficava complicado para mim andar com a 350 dele já que minha namorada de então também era alta, viajávamos com as namoradas quando andávamos mais maneiro e quando estávamos cada um na sua sozinhos íamos sempre, digo sempre de manete embaixo.
Já andar com o Expedito era um pouco diferente pois em qualquer lugar era manete embaixo, só andávamos no sufoco. Certa vez fui ver uns terrenos de minha mãe no bairro de Paraisopolis numa travessa da Av. Giovanni Gronchi - hoje pessoas chicosas chamam lá de Morumbi, mas é Paraisopolis mesmo! - é uma descida de tirar o fôlego que liga a Av. Gronchi à Av. que passa pelo Palácio dos Bandeirantes. Pois bem na época era despovoada e íamos para lá a noite e com as motos desligadas saiamos lá do alto e descíamos em disparada, chegávamos lá embaixo a mais ou menos 140/150 km/h. Comentávamos que ninguém podia saber da loucura, pois se a molecada descobrisse haveria certamente mortes, e foi o que aconteceu tempos depois.
Dois amigões, lá de cima eles devem estar sorrindo. 



Adú foi o primeiro brasileiro a vencer na categoria GP 350cc, caso não me engane no GP da Espanha.
AUTO ESPORTE, Abril de 1971


A meus amigos motociclistas.