A VERDADE NÃO SERIA BASTANTE PLAUSÍVEL SE FOSSE FICÇÃO - Richard Bach
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quinta-feira, 28 de outubro de 2010

#14

A bela criação do Tito Tilp para o #14
O #14 , no box a Brasília  #77 de meu amigo Adolfo Cilento e a Brasília #7 do Bruninho.


1979 eu já tinha esquecido de fazer uma carreira no automobilismo, para mim estava tudo muito confuso e complicado, não corria desde 1972 quando participei da Copa Brasil de meu amigo Antonio Carlos Avallone.
Um dia recebo uma ligação do Chiquinho Lameirão querendo que eu o ajudasse na Super Vê. Naquele ano ele tinha o patrocínio da MOTORADIO por corrida e não um contrato anual e estava precisando de um reforço de caixa para duas ou três corridas.
Chico Lameirão

Acabei acertando com ele o patrocínio não me lembro bem se por duas ou três corridas, uma lembro que foi em Interlagos, outra no Rio de Janeiro, acabei não assistindo nenhuma delas, mas foi uma baita honra ajudar o Chico um grande campeão um grande piloto e um grande amigo.
Um dia em meu escritório ele me pergunta se eu não tinha vontade de voltar a correr. E imaginem se hoje com 58 anos alguém me convidasse aceitaria, naquela época a vontade era alucinante.
Pois bem ele me conta que o Luizinho -Luiz Pereira Bueno - estava vendendo um VW D3 da extinta Equipe Hoolywood e fomos até lá ver o carro. Luizinho como sempre um verdadeiro Lord  me mostrou o carro que estava se não me engano pintado de branco sem nenhum adesivo ou marca, contou o que o carro tinha e acabei comprando.
Até hoje procuro o recibo dele, um dia com certeza acharei pois é uma relíquia de um dos maiores pilotos que conheci.
Por enquanto só tinha o carro sem nenhum motor e aí o Chico que tinha algumas peças a mais me vendeu um par de Weber 48, o contagiros Jones, algumas outras coisas e a carreta Kaiman amarela que tinha vindo para o Brasil com um dos Porsches, não sei qual.
Logo em seguida me apresentou o Gigante e comprei dois motores dele.


Não sei quantas corridas fiz com esse carro, provavelmente mais de sete, não tenho nenhuma foto guardada, um dia acho, mas foi com ele que conheci o Chapa. E como sua pintura estivesse feia pela retirada dos adesivos e pintura dos patrocinadores pedi ao João Lindau que o pintasse. Queria vermelho, mas o João disse que tinha um laranja de um Corcel e que daria um jeito da cor ficar bonita e pintou o carro.
Antes do Ricardo ajeitar seu  visual meu #14 aguarda ser descarregado da carreta Kaiman comprada do Chico, o #27 do Ricardo só observa.  

Depois das primeiras corridas o Ricardo Bock com toda sua competência artística deu um jeito dele ficar mais bonito e por fim como eu corria com a ajuda do Adolfo Cilento fez os decalques da BRITÂNIA JEANS.
Acho que ao final de 1980 eu cheio de problemas que me impediam de correr acabei vendendo o carro ao Claudinho - Claudio Carignato -que pretendia correr com ele.
Outro dia por conta do Tohmé recebi um e-mail do Claudinho me contando que não havia corrido com o carro e o transformara em um Bug, pois faltara verba para colocá-lo na pista. Ainda acerto com você Claudinho!!! Pegar aquele carro e transformar em Bug!!!
É antes de tudo muito bom escrever contando histórias de tanta gente querida que até hoje me privilegia com a amizade e carinho, Chico, Luiz que não vejo há muito tempo, Ricardo, Claudinho, e acima de tudo aqueles que já subiram, mas que estão sempre em nossos corações João, Adolfo e Avallone.
Espero que uma noite dessas eles venham puxar seu pé Claudinho.  

Veja o estado em que o Claudinho deixou o #14 antes de transforma-lo em um Bug!!! 


    



quinta-feira, 19 de agosto de 2010

DIVAGAÇÕES

Desde o começo desse blog minha idéia sempre foi contar historias de automobilismo, de meus amigos, minhas e a própria história do automobilismo, mesmo que fosse na minha visão. A mim foram se juntando pessoas muito especiais que me ajudam nessa tarefa, hoje são tantas que não vou citar uma a uma, e delas vieram posts que muito contribuíram e continuam a contribuir para que possamos ler belas passagens do automobilismo.
Cada vez que abro o blog fico feliz em ver novos seguidores, eles que nos honram com sua presença e são o grande incentivo para continuarmos. Amigos e pessoas que não conheço o que certamente mostra que o caminho é o correto. Vou citar apenas os últimos o Pedro, Roberto, Paulo Valiengo que como eu correu e também tem um blog, Renato, Gustavo... E agradecer a eles e a todos outros pelo carinho.
Ontem foi um dia de grandes papos com amigos que como eu são loucos por automobilismo, o Carlos - de Paula -, o Caranguejo - Henrique Mércio - com eles sempre troco muitas idéias e sempre vem alguma coisa interessante para postar, grandes pessoas esses dois amigões. Mais tarde conversei com o Cezar - Fittipaldi - também blogueiro, escritor e corredor, outro grande cara o Cezar. Fora mais umas duas horas com o Ferraz e o Orlando ao telefone.
Mas comecei a escrever hoje por que recebi da Sueli e de seu filho Edgar algumas fotos do João Lindau e fiquei pensando nos motivos que me levaram a escrever esse blog, e os motivos estão aí, mostrar com carinho fotos e histórias dos amigos.
E hoje saber que muitas pessoas compartilham tudo isso comigo me deixa muito feliz.
Quero aproveitar e mandar para meu filho Francisco um abraço super apertado e um beijo carinhoso, para você que é a melhor coisa de minha vida e minha razão de existir.



Forte abraço a todos, Rui
      
 
                                                               João Lindau
                                                      
                                                                                                                                                                                                                                      
 
 

Para minha surpresa nessa foto alem do João está um outro amigão o Expedito Marazzi. Só sei como se vê que ela é de 1981, pode ser Hot Cars ou Turismo 5.000, o Expedito está em quarto lugar e o João em quinto. Os três primeiros colocados não consegui identificar e caso alguém tenha a informação ou saiba que corrida foi e quem são os outros três pilotos peço por favor que me informem. 

PS: 1º lugar Ney Faustini.


Obrigado Sueli e Edgar um abração.

quarta-feira, 28 de julho de 2010

João

" Rui é a Sueli irmã do João, você está ocupado?" Claro que não estava, ainda mais para atender a irmã de meu amigo. Confesso a vocês que fiquei emocionado, depois de muito tempo voltava a conversar com alguém da família dele, ela tenta agradecer dizendo que gostou do que escrevi sobre ele e da minha lembrança. Ora Sueli o João foi um amigão e nós, Duran, Ferraz e Conde que convivemos com ele temos sempre em nossas lembranças os momentos e aventuras vividos. Eu é que  agradeço o carinho e deixo a D. Nina mãe do João, a você, Deborah sua filha, Sergio, Ricardo e Paula filhos do João  meu abraço mais carinhoso e um beijo, que tenho certeza que também são do Duran, Ferraz e Conde.  






João, Orlando, Ferraz e Bruno.

João nas Mil Milhas em foto de meus amigos Fabiano e Luiz Guimarães.

Neste link algumas das postagens em que cito meu amigo.

segunda-feira, 12 de julho de 2010

MARAZZI - II

Sexta-feira, 19 de dezembro de 2008


MARAZZI




Revista MOTOR3 - Agosto de 1982



Só alguém que sabia acelerar um carro de corrida , poderia escrever uma matéria como esta, e nisto meu amigo Expedito era único . Piloto , motociclista , jornalista de primeira grandeza , escrita fina ,texto claro , escrevia sobre o que conhecia .
Em 1982 ele nos brindou com esta matéria na excelente revista MOTOR3 , não conheço quem a poderia ter escrito com maior propriedade .
Revendo , lembro dos amigos, Duran, Ferraz, Espanhol (J.M.RAMOS) , Aparecido-Sueco-, Bruninho , e o João Lindau , que nos deixou antes da bandeirada final . Na primeira foto quem está em meu carro é o Pankowski outro amigo.
Dias depois demos uma festa em homenagem ao Expedito, na choperia do Duran a Talbot na Av Henrique Schaumann , só que esta é outra história.

Obrigado Velho.



terça-feira, 22 de junho de 2010

ALICATÃO


João Lindau




"ALICATÃO" era assim que o João se referia a certos pilotos afeitos a usar o pedal do freio antes do tempo. E ainda tinha o prazer de falar em conversa com os outros pilotos , quem o iria contestar, na foto ao lado não é o carro que era muito baixo, era ele que tinha uns 2.10 m .


Conheci sua família toda , desde seu pai até seu filho , que a ultima vez em que vi estava quase da sua altura . Só que ele era uma simpatia , amigão de todas horas , fizemos muitas viagens e corridas juntos , era fã incondicional de seu tio Oswaldo Brandão herói corintiano cujo filho Marcio, corria com um VW D3 do Pedro Victor que depois veio a ser pilotado por mim . Um dia em sua homenagem ainda crio um "TROFÉU ALICATÃO" e faço questão de ser o primeiro agraciado.
  


22 de Dezembro de 2008 assim que comecei a escrever esse blog pensava em meus amigos e em uma maneira de trazer a todos a lembrança de nossos momentos nas pistas e fora delas, alguns se foram antes do tempo mas estão sempre em nossas memorias. Do João escrevi o texto acima e hoje para nossa alegria o "Alicatão" dele é um termo que usamos no dia a dia. Vejam bem o Francis me envia um e-mail onde me chama de "Alicatão Mor", o Cezar até colocou a uma foto da ferramenta em seu blog, o Joel com toda sua educação também usa o termo, o Fernando que antes de entrar para turma era o Hiperfanauto agora usa o Alicatão prá lá e prá cá, até o Carlos o competentissimo historiador de nosso automobilismo usa o "Alicatão". E o Fabio então..!
Para nós hoje é uma alegria quando usamos a palavra e lembramos de nosso amigo e vemos tanta gente boa usando uma palavra de ele falava com tanta propriedade. 
Aos meus amigos "Alicatões" Duran, Ferraz, Jr, Orlando, Fabio, Francisco, Fabiano e Luiz, Fernando, Francis, Joel, Carlos, Cezar, Conde, Sueco, Tito, Caranguejo e tantos outros que a nós se juntaram. 

NT: O único a não fazer jus ao termo na verdade sou eu. 

domingo, 25 de abril de 2010

COMPRANDO O #14

1978

Recebo um telefonema do Chico Lameirão, na época éramos apenas conhecidos, contando que estava com patrocínio apenas eventual da Motoradio para a Super Vê e perguntando se eu não poderia cobrir a verba dele por algumas corridas. Pensei bem e achei de certa forma interessante ter a marca de um produto que tinha muito a ver com o setor automobilístico divulgado por ele. Foram apenas duas ou três corridas, uma no Rio quando acho que correu também com a marca Marlboro e outras em São Paulo. Não assisti a nenhuma das corridas, no Rio até tentei mas na sexta feira quando descia do avião tropecei numa aeromoça e quando me dei conta já era segunda feira e a corrida tinha sido no Domingo. Coisas da vida!
Conversando ele me pergunta se eu não tinha vontade de acelerar novamente e conta que o Luiz Pereira Bueno estava vendendo um VW D3 da extinta equipe Holywood. Fomos até o Luiz no galpão da equipe, e lá estava o D3 sem motor, não lembro bem da cor mas acho que era branco com alguma pintura da Holywood desbotada, saí de lá com o carro comprado.
Aqui um parêntesis para falar de duas pessoas maravilhosas, campeões no automobilismo e na vida, modestos por tudo que conseguiram nas pistas e um exemplo para todos nós. Sei que o Chico e o Luiz não vão ler esse texto, o Chico não sabe nem tocar nessa maquina mas deixo aos dois minha grande admiração e um forte abraço.
O carro veio com três jogos de rodas algumas peças um belo Sto Antonio, mas estava parado já a algum tempo. Levei para uma oficina preparada para ele e comecei a mexer com a ajuda do Thomás Sawaia um estudante de engenharia e meu mecânico. Hoje um baita empresário.

Do Chico comprei ainda dois Webber 48, meu contagiros JONES, uma carreta Karman amarela, e algumas outras peças. O cambio era uma Caixa2 e veio junto com o carro bem como algumas engrenagens de 3ª e 4ª marchas e outra coroa e pinhão.
Faltava o motor e comprei do Gigante dois motores de ponta - ponta de estoque- e pensei que já estava preparado para começar a acertar o carro.


Antes disso levei com a carreta o carro ao João Lindau, meu saudoso amigo, para fazer uma nova pintura. Eu queria vermelho mas o João disse que tinha uma tinta laranja do Corcel e que ele daria um toque dele na tinta e ficaria bonito. Ah João! Alicatão, amigão, até que não ficou tão feio!


Começando o acerto do carro  foi um fracasso total, os dois motores de ponta foram para o espaço logo de cara, do freio a disco traseiro direito vazava óleo e isso provocou uma rodada daquelas em plena curva “Dois”, lembra Jr da fina que vc tirou e depois da gozação? É isso Portuga um dia ainda acerto tudo com você!!!!
Nessa corrida da foto ainda não contava com a preparação do Chapa apresentado a mim por meu amigo Manduca (Armando Andreonni) tempos depois.
Corri com a ajuda de três amigos do coração, Adolfo Cilento, Ricardo Bock e do mecânico Celso que chamávamos carinhosamente de Caveira. Os adesivos BRITÂNIA eram de uma marca de jeans fabricados pelo Adolfo e foram recortados cuidadosamente e com a habilidade nata do Ricardo, um virtuose em tudo que faz, ainda ele fez aquela pintura preta nos paralamas e alguns outros retoques estilísticos.
O resto é história e algum dia conto mais...

Ao João e Adolfo que lá no alto devem estar arrumando grandes confusões.

Caranguejo, Fabiano & Cia, achei os recibos do Gigante de 04 de Agosto de 1978 e acredito que esta foto no Box é de 1979.

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

ALICATÃO


Era o termo usado por meu amigo João Lindau ao se referir a certos pilotos mais afoitos no uso do pedal de freio de um carro de corridas. O que vou contar a seguir aconteceu no ano de 1978 ou 79 e à ninguém digo o nome do protagonista.

 
 
 
Lendo no blog de meu amigo Jr Lara Campos um chega para lá que deu em um dos DIMEP lembrei do que aconteceu comigo. 
Um aviso, o Jr ao fazer seu blog postou tudo de uma só vez, então para ler é preciso procurar as deliciosas histórias que ele conta. 
E ainda se faz de desentendido quando o chamo de Portuga!!!
Já havia escrito sobre esta corrida, mas numa conversa com meus amigos foi citado o tal “alicatão” e resolvi contar o resto como foi.

Bonita foto de meu amigo Alex Silva, que nada tem com a história a seguir. D3 1977


Na primeira bateria larguei super bem, com a Caixa 2 o carro pulava que era uma maravilha, e na saída da “Três” estava grudado no João Franco com ninguém menos que o Bambino -Adolfo Cilento Neto - em minha cola, na entrada da “Ferradura” passei o João e ele com seu Passat com no mínimo uns trinta HP a mais retomou a posição na “Reta oposta” grudei novamente no “Sol” e fui tentando ultrapassá-lo, atrás o Adolfo sinalizava freneticamente, achava que queria me distrair, mas era o Álcool do tanque do carro do João que lavava a pista à minha frente, como estava grudado nele não percebi. Na “Junção” aproveitando a freada dele quando fui tirar o carro para a esquerda veio a surpresa, uma rodada que me levou até aquela parte do “Anel externo” e me deixou tonto. Ao sair já era ultimo. Comecei tudo de novo, é cruel, e umas duas voltas depois quando já vinha de novo no meio do pelotão meu pneu furou ao frear para o “Sargento”. Fiquei parado quase na tangencia da curva com aqueles malucos passando pertinho e minha primeira bateria acabava por ai.


O saudoso amigo Expedito Marazzi.

Larguei a segunda bateria em ultimo, “espumando” giro lá no alto e o tempo todo trocando no limite. Aqui uns parênteses, usava um contagiros mecânico Jones com espia, e a chave sempre ficou com o Chapa. Na entrada do “Sargento” já vinha no meio do pelotão e encontrei meu amigo Expedito Marazzi que também tinha largado de traz e seguimos juntos, entramos no “Sol” colados, para no meio encontrarmos o citado senhor andando a uns vinte kilometros mais lento, e devia achar que estava rápido! O Expedito tentou ultrapassar por fora, quando vi a manobra coloquei meu carro por dentro do dele, ai o “alicatão” resolveu abrir, o Expedito tira o pé já de lado e eu perto dele vejo o “alicatão” voltando a sua trajetória, tiro também o pé. Fomos o Expedito e eu até a grama e o causador da confusão foi embora, do Expedito não lembro, fui ultrapassado por vários carros e retomei a corrida com muita raiva.
Queria me vingar dele o “alicatão”, daí em diante corri só para quando o encontrasse dar-lhe um totó de preferência numa curva de alta para que ficasse experto. Encontrei-o na reta dos boxes uns cento e cinqüenta metros a minha frente e pensei vai ser na “Três”, na tomada da “Um” para minha surpresa ele pisa no freio e eu em frente aos boxes imaginei dar-lhe o totó na “Dois” mandá-lo para caixa d água. Mas DEUS com sua infinita sabedoria e misericórdia foi mais uma vez bom comigo e antes mesmo da “Um” meu motor estourou fazendo encher minha cabine com a fumaça do retorno de óleo do motor. Fui parando devagar até encostar meu carro no “Retão” numa pista auxiliar que havia por lá, depois do muro de saída dos boxes que na época ia até o fim da “Dois”. Parado com o bombeiro e o bandeirinha a meu lado, vendo os carros passarem, agradeci a ELE, a meu Anjo da Guarda e a minha Nossa Senhora Aparecida, poderia ter feito algo de que me arrependesse até hoje.

A memória dos saudosos João, Adolfo e Expedito.


Todos citados são amigos queridos com quem tenho ou tive muito prazer em conviver, menos o “alicatão” com quem nunca tive convivência. Ele foi piloto por muito tempo e correu em varias categorias, em uma delas na classificação em Interlagos era com freqüência 12s ( doze segundos) mais lento que o pole.

domingo, 8 de novembro de 2009

MEMORIAS DE UM FÃ

"As fotos que enviei são de temporadas diversas, vou tentar puxar na memória datas e pilotos. O fusca nº 37 parado na entrada do "Laranja" é do "Tide Dalécio" e foi fotografado pelo meu pai, Luiz Guimarães Jr., em 1980 durante um treino de Sábado para a última prova de Divisão 3, assim como o Fusca do Lara que estava acelerando nos boxes improvisados na curva do Sargento. Estes boxes eram utilizados pela categoria "Estreantes e Novatos".


MIL MILHAS 1984 João Lindau/Sebastião Santos/Arlindo Camargo .


Outras 3 fotos são das Mil Milhas de 1984: o fusca nº 91 do José Ferraz em dupla com o Julio Migliori, outro fusca, o nº 61 da dupla Carlos Manzetti / Julio Borella e o Opala nº 54 do João Lindau compondo o trio com o Sebastião Santos e Arlindo Camargo. Essa prova foi caracterizada por um violento acidente na largada, com chuva, quando o Opala do Beto Nogueira que largava em 2º ficou parado, provocando a colisão de 8 veículos dentre os 70 que largavam.





MIL MILHAS 1984 Julio Borella/Carlos Manzetti .

MIL MILHAS 1984 José Ferraz/Julio Migliolli .

Tide Dalécio quebrado no "Laranja"

As demais fotos são de uma prova de Hot Car em 1984, quando poucos fuscas ainda resistiam na categoria, já dominada pelos Opalas da extinta Classe C, empobrecendo o espetáculo e minando os mais belos carros de competição que já vi correr. O nº 1 é do Amadeu Rodrigues, veículo reconstruído após o incêndio na penúltima etapa de 1983. O nº 37 é novamente o "Tide Dalécio", com o carro que pertencia ao Laércio dos Santos e anteriormente era do Amadeo Campos. O nº 66 é do Carlos Manzetti e o n° 13 do Isnaldo Bezerra, da Jovem Car de Santo André, veículo que em 82 e 83 pertenceu ao Orlando Belmonte. Em 1985 havia apenas um fusca correndo regularmente na categoria, do José Forcolin que posteriormente também trocou o carro por um Opala e o "Sueco" que participou de uma ou duas provas para em 86 correr com um Fiat 147 e depois também optou pelo Opala. O último fusca que presenciei em Interlagos foi este mesmo que pertencia ao "Tide" quando o Marcio Sciola correu na temporada de 90 pela categoria Força Livre." Fabiano Guimarães .
Junior Lara Campos .

NT : As fotos e texto do Fabiano Guimarães são do tempo em que ele incentivado por seu pai era um fã , depois vai nos contar de sua carreira . E juntos vamos escrever das MIL MILHAS de 1984 em que corri em parceria com Fabio Levorim e Alexandre Benevides . As fotos mostram meus amigos Ferraz , Junior e o saudoso João Lindau , valeu Fabiano !


sábado, 5 de setembro de 2009

Um pouco dos amigos

Hoje cedo recebo uma ligação , " é o Ivan " atendo e é o Ivan mesmo , lá de Campos do Jordão , não o vejo a uns 10 anos , mas de pronto reconheço sua voz , conversamos um tempão , ai veio o Tidinho ao tel , outro amigo de uns 40 anos ou mais . Ao sentar em frente ao computador  resolvo não contar nenhuma história , só mostrar algumas fotos de meus amigos e fazer pequenos comentários , é lógico que faltaram muitos , mas aos poucos chegamos lá .

Nesta foto que recebi do Duran, o Marco De Sordi na segunda perna da "Ferradura" atrás acho que o Álvaro Guimarães , o quarto carro nº68 é o Duran , depois o Amadeu Rodrigues , o Nº 28 deve ser o Bé e por ultimo eu . Não sei por que o Duran só me enviam fotos onde eles estão na minha frente . Um dia ainda solto o verbo neste blog .


Aqui o José Ferraz , batalhador do automobilismo , no seu Formula Super 1.600 , categoria em que ele foi Campeão Paulista .

Teleco , Luiz Antonio Siqueira Veiga , VW D 3 , ele me enviou esta foto sem legenda , deve ser do ano de 1971 , Novatos .
Alex Silva , estudou comigo no Colégio Paes Leme , amigo de sempre . Num VW D3 no ano de 1977/78 . Não sei quem são os pilotos que o perseguem .

Chico Lameirão , ano de 1977 Super Vê , eu co-patrocinei junto com a Motoradio seu carro por duas ou três corridas . Outro dia falando com um amigão nosso ele disse " pena que o Português não foi para F. I " pena mesmo , o Chico teria feito bonito .

Expedito Marazzi , VW D 3 não sei o ano seu filho Gabriel me enviou esta foto sem data . Amigão em duas e quatro rodas , papos intermináveis , sabia tudo de carros , seu filho segue seu caminho .

Corrida noturna , o Duran e o Ricardo Bock , no carro do Ricardo ainda tem o nome do Manduca , três grandes caras .

Duas feras , Édo Lemos e Freddy O´Hara . Freddy conheci longe das pistas , o Édo quando estreei .

José Martins , corremos juntos de Novatos , ele e seu Puma venceram um monte de corridas naquele 1971 .
Jacob Kourozan recebendo a bandeirada de vitória de Expedito Marazzi , 1971 , no dia em que estreei .
Jr Lara Campos , VW D3 o SALECAR que aparece em seu vidro é de nossos amigos , Arno , Marcos e Fabinho Levorin . Fabinho que correu com ele as Mil Milhas de 1983 e comigo as de 1984 . Coitado , comigo não chegou a pilotar , o carro quebrou depois de 12 voltas .

Belo podiun, o João Lindau olha o Ferraz e o Bruninho .

Victório Azzalin , a fera que venceu as Mil Milhas de 1966 com Justino de Maio , começando a correr com um DKW . Por incrível que pareça só o conheci este ano , apresentado pelo Fabio Poppi , quando nos vemos ou conversamos parece que nos conhecemos desde crianças . Baita cara !!


A todos um abração .

sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

ALICATÃO




João Lindau





"ALICATÃO" era assim que o João se referia a certos pilotos afeitos a usar o pedal do freio antes do tempo. E ainda tinha o prazer de falar em conversa com os outros pilotos , quem o iria contestar ,na foto ao lado não é o carro que era muito baixo ,era ele que tinha uns 2.10 m .
Conheci sua família toda , desde seu pai até seu filho , que a ultima vez em que vi estava quase da sua altura . Só que ele era uma simpatia , amigão de todas horas , fizemos muitas viagens e corridas juntos , era fã incondicional de seu tio Oswaldo Brandão herói corintiano cujo filho Marcio , corria com um VW D3 do Pedro Victor que depois veio a ser pilotado por mim . Um dia em sua homenagem ainda crio um "TROFÉU ALICATÃO" e faço questão de ser o primeiro agraciado.