A VERDADE NÃO SERIA BASTANTE PLAUSÍVEL SE FOSSE FICÇÃO - Richard Bach
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quinta-feira, 16 de abril de 2015

Ferrari Concept

segunda-feira, 13 de abril de 2015

terça-feira, 7 de abril de 2015

FERRARI

Tenho alguns amigos ferraristas roxos, então de vez em quando junto com o Chico Pellegrino, que escreve o Blog do Camaro, damos algumas cutucadas neles...vejam bem os sobrenomes deles e vejam como o Chico e eu somos corajosos; Bevilacqua, Nardini, Carignato, Bonani.
Então este post com grandes nomes que pilotaram as Rossas vai para eles, taí Joãozão, Claudinho, Miltão e Romeu um abraçalhão!

Rui Amaral Jr


 1951 Siverstone - Froilán Gonzalez com a Ferrari 375 na primeira vitória da marca na recém criada F.Um.
1952 Spa - Na vitoria de Alberto "Ciccio" Ascari com a Ferrari 500.  
 1953 Silverstone - Vitória de Ciccio.
  1953 Silverstone - Mike Hawthorn quarto colocado com a Ferrari 500.  
 1967 BOAC 500 Brands Hatch - Chris Amon pilotando a Ferrari 330P4 que chegou em segundo lugar e dupla com Jackie Stewart
1967 Silverstone ou Nurburgring - Chris Amon com a Ferrari 312/67 em ambas corridas ele chegou em terceiro. 

segunda-feira, 14 de abril de 2014

Enquanto isto na Ferrari...



Stefano Domenicali si dimette dalla Direzione della Gestione Sportiva

Maranello, 14 aprile – Stefano Domenicali ha deciso di rassegnare le sue dimissioni da Direttore della Gestione Sportiva.
“Ci sono particolari momenti nella vita professionale di ognuno di noi” – ha detto Domenicali – “in cui ci vuole il coraggio di prendere decisioni difficili e anche molto sofferte. E’ ora di attuare un cambiamento importante. Da capo, mi assumo la responsabilità – come ho sempre fatto – della situazione che stiamo vivendo. Si tratta di una scelta presa con la volontà di fare qualcosa per dare una scossa al nostro ambiente e per il bene di questo gruppo, a cui sono molto legato. Ringrazio di cuore tutte le donne e gli uomini della squadra, i piloti e i partner per il magnifico rapporto avuto in questi anni.
A tutti auguro che presto si possa tornare ai livelli che la Ferrari merita.
Infine, vorrei fare l’ultimo ringraziamento al nostro Presidente per avermi sempre sostenuto e un saluto a tutti i tifosi con il rammarico di non aver raccolto quanto duramente seminato in questi anni”.
- See more at: http://formula1.ferrari.com/it/news/stefano-domenicali-si-dimette-dalla-direzione-della-gestione-sportiva#sthash.LVXr4mNI.dpuf


La Ferrari ringrazia Stefano Domenicali

Maranello, 14 aprile 2014 – La Ferrari ha preso atto delle dimissioni di Stefano Domenicali e lo ringrazia per avere servito l’azienda con grande dedizione in ruoli di crescente responsabilità per 23 anni. A Stefano Domenicali gli auguri più sinceri per il futuro.
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quinta-feira, 3 de abril de 2014

Amon na Ferrari...

1967 em Brands Hatch no BOAC 500 com a Ferrari 330P4 
1967 com a 312...
Bélgica 1967 duelo de gigantes,,,Chris e a Ferrari 312/67 e Jochen Rindt na Cooper T81B. 

sábado, 25 de janeiro de 2014

F14T

A Ferrari Formula Um de 2014
 

 












quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

A RESSURREIÇÃO DE ANDREAS



 Em Zandvoort a última vitória de Niki pela Ferrari na foto ele na 312T2 e Mario na Lotus 78 MKIII




1977 foi a temporada depois do improvável. No ano anterior, James Hunt fora sagrado o campeão, após o seríssimo acidente de Niki Lauda em Nurburgring. O austríaco vinha dominando o campeonato de forma incontestável com a Ferrari 312T2, quando foi surpreendido pela batida na curva Bergwerk. Hunt aproveitou a oportunidade e virou o jogo nas seis provas finais, superando Lauda por um ponto. Além das visíveis cicatrizes em seu rosto, Niki trouxera outras marcas de 1976. A torcida italiana não o perdoou por ter abandonado por conta própria o GP do Japão, quando ainda tinha chances de ganhar o título. Na nova temporada então, o campeão mundial de 1975 era considerado um piloto decadente e os especializados apostavam em um bicampeonato para Hunt; em Reutemann com a outra Ferrari; em Andretti com a bela Lotus 78 e em José Carlos Pace, com seu Brabham Alfa finalmente acertado. Lauda? Estava acabado. 

 Carlos Pace e a Brabham BT45 e sua derradeira corrida em Kyalami.

 Jody, Wolff WR1 em Mônaco seguido por John Watson, Brabham BT45

 James Hunt, McLaren M23
e com a M26.

O ano porém, começou com uma zebra: no pampa argentino, vitória de Jody Scheckter e do novo Wolff WR1. Jody não era muito cotado porque trocara a Tyrrell por uma equipe totalmente desconhecida. Na Argentina, ele fora beneficiado por problemas com Pace nas voltas finais. Mas no Brasil, a lógica pareceu retornar, na vitória de Carlos Reutemann, que fez dele o líder do campeonato. Contudo na terceira prova do ano em Kyalami, Lauda “voltava “ à vida, com a primeira vitória desde de Nurburgring. Todavia, não comemorou, chocado pelo acidente que cobrou a vida de Tom Pryce na volta 22. E o destino continuou pregando peças, pois duas semanas depois, morria José Carlos Pace em um acidente de avião, no interior de São Paulo. Na etapa de Long Beach, Mario Andretti venceu com a nova Lotus 78, mas Lauda chegou em segundo e passou a co-líder do mundial ao lado de Scheckter, que seria o líder isolado após o GP da Espanha, depois de uma nova vitória de Andretti. Nada mau para um carro estreante. E Jody continuou assombrando, pois venceu em Montecarlo e ampliou a liderança. Seria o “South African Wild Man” a surpresa de 77, qual Hunt no ano passado? O estoque de coelhos da cartola da Wolff estava acabando. Nas quatro etapas seguintes, em Zolder, Anderstorp, Dijon-Prenois e Silverstone, Scheckter amargou quatro abandonos enquanto Lauda fez dois segundos lugares, um quinto e apenas uma não-classificação. 

 Gunnar Nilson, Lotus 78 MKIII
 Jacques Laffite, Ligier JS7

 Alan Jones, Shadow DN8
 Niki

Para além disso, nomes novos apareceram no rol dos vencedores: Gunnar Nilsson, venceu seu primeiro GP na Bélgica e Jacques Laffitte venceu o seu, na Suécia. Nos demais, a lógica. Andretti triunfou em Dijon e James Hunt (era ele o number one, lembram?) venceu pela primeira vez no ano, na Grã-Bretanha. Daí em diante, só deu Lauda. Vitórias em Hockenhein e Zandvoort; um segundo lugar em Osterreichring, outro em Monza e um singelo quarto lugar em Watkins Glen bastaram para fechar a conta. Lauda bicampeão, contrariando todas as expectativas. Alan Jones e a Shadow venceram na Áustria e Mario Andretti levou a melhor em Monza. Que importância teve isso? Nem a reação tardia de Scheckter, ganhando em Mosport Park ou James Hunt no Japão. Niki Lauda, de contrato assinado com a Brabham-Alfa para 1978 nem mesmo compareceu a essas provas. Mas já tinha deixado claro quem era o dono da banca...

CARANGUEJO



quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

FANGIO EM SÉBRING/1957

Fangio e Behra
El Chueco toca a Maserati.

Ano de 1957, Juan Manuel Fangio, El Chueco, prepara-se para mais uma temporada, motivado como sempre e competitivo como poucos. Longe da Equipe Ferrari, que defendera na temporada passada, ele havia voltado à sua velha conhecida, a Officine Alfieri Maserati, onde atuara de 1952 a 1954. Sua programação para as pistas em 57 seria mais uma vez voltada para a participação em provas da Fórmula 1 e dos Sport-cars, agora com a marca do Tridente. Na categoria-rainha, utilizaria o mitológico 250F, carro que conhecia como poucos e nos Sports, dividir-se-ia entre os modelos 450S e 300S. Na etapa de abertura da F1, ganha o Chueco sem maiores problemas, sinalizando que está a fim de mais um campeonato. Mas logo em seguida, nos 1.000 Km de Buenos Aires, em dupla com Stirling Moss e no comando da Maserati 450S faz a pole position, mas abandona com o diferencial quebrado. Incrível como a sorte de Fangio “virava” quando corria com Moss...Após duas vitórias sem contestações, no Grand Prix de Buenos Aires (Fórmula Libre) e no Grande Premio de Cuba (Sports), parte o Chueco para um compromisso bastante importante, as 12 Horas de Sébring, onde voltaria à Maserati 450S e contaria com o inquieto Jean”Jeannot”Behra para ajuda-lo na condução. Um ano atrás, o piloto argentino fora o vencedor da prova no aeródromo, juntamente com Eugenio Castellotti e a Ferrari 860 Monza.

A largada

Poderia ele agora repetir seu desempenho, com a 450S e o sanguíneo Jeannot? E lutando contra times como a própria Ferrari e a Jaguar? A prova começou com liderança da dupla da Ferrari Peter Collins/Maurice Trintignant, com o britânico ao volante. Behra, cai para quarto, mas imprime um ritmo forte para recuperar-se. Ele supera o outro Maserati oficial, de Moss/Harry Schell. Collins puxa o pelotão até a vigésima passagem, mas Behra o ultrapassa e continua forçando e melhora seu tempo de volta várias vezes. Ao entregar a barata ao Fangio, eles estão na dianteira e distante dos outros. O Chueco mantém a vantagem enquanto as Ferrari padecem com problemas nos freios e a dupla Moss/Schell se esforça para resistir aos avanços de Mike Hawthorn/Ivor Bueb e seu Jaguar. Irão terminar nessa ordem, com a dupla franco-argentina como a única a completar as 197 voltas e a Ferrari de Masten Gregory, o Flash de Kansas City e Lou Brero Sr. defendendo a honra de Maranello, à quatro voltas dos vencedores. Ao final daquele ano, o da quinta estrela do Fangio, ele ainda voltaria ao Brasil para duas apresentações, em Interlagos e na Barra da Tijuca, mas com o modelo 300S. Adivinhem o que aconteceu?

CARANGUEJO

Equipe Porsche e os 550RS

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NT: Comentário de Milton Bonani.

Rui, como eu sou louco por Maserati, principalmente a 300S, comprei a uns anos atrás o livro do Walter Bäumer que dizem ser o papa das 300S. Fui verificar nele os dados dessa corrida de Sebring e encontrei informações interessantes. Veja: Como o prêmio dessa corrida era bem grande e a Maserati tinha muito interesse no mercado americano, enviou para essa corrida 4 carros: 2 -300S 1 - 450S e 1 - 250, mais de 5 toneladas (!!!) em peças de reposição, 8 pilotos, 8 mecânicos e mais 10 pessoas para compor a equipe. Confesso que pela foto fiquei em dúvida se o carro do Fangio era mesmo uma 450S, mas o livro confirma que ele e o Behra correram mesmo na 8 cilindros.

Milton Bonani

 Já que os amigos comentam e ajudam muito, a foto tirada pelo Paulo Levi em Elkhart Lake.

Aos dois um abração!

 

sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

PRÍNCIPE X ACROBATA - Por Henrique Mércio

Ontem quando escrevi "Gilles" já estava havia pesquisado o texto/post do Caranguejo, pois é neste ele assina C.Henrique Mércio, e ao invés de colocar um link resolvi mostrar novamente este ótimo post onde ele conta o clima que infelizmente houve entre os dois grandes pilotos.
Aproveito para dedicar este à dois outros grandes pilotos, que se enfrentaram nas pistas mas sempre mantiveram a amizade que com a graça de Deus perdura até hoje, meus amigos Junior Lara Campos e Arturo "Turito" Fernandes, e também para meus amigos Romeu e Guarany!

Rui Amaral Jr  


Pironi e Villeneuve

Gilles Villeneuve, apesar das atitudes suicidas na pista, era conservador e careta quando não estava dentro de um carro. Prezava muito suas amizades, por exemplo. Quando Didier Pironi aportou na Ferrari, eles logo ficaram amigos, até porque, falavam a mesma língua e além do francês, tinham o mesmo nome (Joseph) , moravam no mesmo lugar (Mônaco) e tinham gostos parecidos. Ou talvez não. Pironi, também conhecido como “O Príncipe”, era calculista e metódico, quase maquiavélico. Villeneuve era o porra-louca, sempre o autor da manobra mais arrojada em quase todas as corridas. Dedicado à equipe, ele abrira mão de uma chance real de ser campeão em 1979, quando resolveu facilitar as coisas para Jody Scheckter, seu então companheiro de equipe. Enquanto Villeneuve tinha quando muito, ambição de ganhar corridas, Pironi queria ser campeão do mundo da F1. Provavelmente, o analítico Didier tenha intuído que na Ferrari, apenas um poderia ganhar todas as glórias e o outro ficaria para trás e sofreria. Poucas equipes são capazes de dar condições de igualdade a seus pilotos. Pela sua filosofia de trabalho, a Ferrari não era uma dessas no começo dos anos 80.

Didier, Enzo e Gilles.
Enzo e Gilles. Enzo dizia que ele era o novo Tázio Nuvillari.

 A relação dos então amigos começou em 1981 e nesse primeiro ano, Villeneuve foi melhor com o Ferrari 126 CK, primeiro carro turbo da equipe de Maranello, a quem definia como “meu Cadillac vermelho”. Venceu duas vezes, em Mônaco e em Jarama e pontuou bem mais que Pironi. No ano seguinte, o “Príncipe” pareceu adaptar-se mais rapidamente ao modelo 126 C2, o melhor carro da temporada. Ele foi amealhando alguns pontinhos enquanto Gilles continuava fazendo suas acrobacias e não terminava corridas. E ainda perdia patrocinadores...para Pironi. Villeneuve queria fechar contratos mais vantajosos e negociava reajustes. As empresas que o apoiavam queixavam-se à Ferrari, que numa atitude pouco ética, as encaminhava a Pironi, que acertava pela metade da pedida do canadense. 

Gilles 
 Didier
Gilles
Pironi

Em 1982, como doze anos mais tarde, o GP de San Marino em Ímola seria um divisor de águas. Tinha tudo para ser uma corrida das mais monótonas, com grid esvaziado. As equipes britânicas resolveram boicotar a prova, em protesto contra as punições de Nelson Piquet (Brabham) e Keke Rosberg (Williams), desclassificados no GP do Brasil, por problemas de lastro. A única equipe em condições de competir com a Ferrari era a Renault, que também tinha carros turbo. Na largada, os Renault saem na ponta, mas Alain Prost logo abandonaria e a coisa ficaria restrita a três carros: Arnoux(Renault), Villeneuve(Ferrari) e Pironi(Ferrari). Arnoux resistiria por mais tempo do que Prost, mas também ficaria pelo caminho. Na Ferrari, nada de briga doméstica: Villeneuve assumiu a ponta e seguiu tranqüilo, comboiado por Pironi. A equipe, preocupada com os pneus, deu aos dois uma controversa placa “Slow” (em inglês, devagar). Cada um entendeu de um jeito. Para Gilles significou diminuir o ritmo para poupar os pneus. Já Didier interpretou que como estavam muito lentos, deveriam acelerar. Resultado, ele foi para cima de Gilles e o ultrapassou. Mas o canadense não ficou preocupado. Talvez Didier quisesse entusiasmar os tifosi. Ele aceitou o jogo e depois de alguma disputa, retomou à posição. Mas Pironi continuou a pressioná-lo e ultrapassou novamente a Gilles, na penúltima volta e agüentou bem seus ataques na volta final. 

Podium em Monza

Os rostos no pódio traduziram bem a tensão do momento: de um lado um vibrante Pironi, que evitava olhar para Villeneuve; este, visivelmente contrariado está presente apenas para uma satisfação aos seus patrocinadores. Acusações? Para Villeneuve, o francês fora desleal e quebrara um pacto, pois na decisão da equipe, ele Gilles, é quem deveria vencer. Para Pironi, o baixinho facilitara e corrida é ultrapassagem. Insinua também que o ex-amigo é um mau perdedor. Resultado, quinze dias após, em Zolder na Bélgica, a tensão ainda não diminuira. Nos treinos, Gilles não conseguia bater os tempos de Didier. Quanto mais tentava, menos obtinha. Há uma foto que simboliza bem o clima na Ferrari nesse maio de 1982: em primeiro plano, dentro do cockpit de seu carro, Pironi espera sair para treinar. Atrás dele, também esperando para sair, está Villeneuve. É possível visualizar seus olhos, dentro do capacete, fixos no rival. Não seria exagero dizer que neles brilha uma luz de hostilidade. Nos minutos finais da prática, sem conseguir baixar seu tempo, o canadense fazia uma tentativa desesperada. Vinha com tudo. Consumiu seus pneus mas nem ligou para a ordem de recolher que o Box enviou. Seguiu alucinado para mais uma volta e encontrou Jochen Mass andando lentamente à sua frente. Não tendo como desviar, bateu na traseira de Mass e iniciou uma violenta série de capotagens onde o carro foi se desfazendo. O monocoque rompeu-se e o corpo do piloto foi arremessado ao ar, caindo junto a uma cerca de arame. Villeneuve foi atendido ainda na pista mas não resistiu aos ferimentos. Teria o destino preferido Didier a Gilles? 



Pironi muda rapidamente o seu discurso e dois meses depois, ao vencer o GP da Holanda, homenageia Villeneuve. Não foram poucos os que o taxaram de demagogo. O “Príncipe” parecia obcecado com a idéia de ser o primeiro piloto francês campeão de Fórmula 1 e esquecera até mesmo o cuidado com as palavras As concessões que teve de fazer ser-lhe-ão duramente cobradas durante os treinos para o GP da Alemanha. Chove em Hockenhein. O spray levantado pelos pneus dos carros não dissipa na parte do autódromo que passa pela floresta, formando em razão das árvores, uma neblina que dificulta ainda mais a visibilidade. Detentor da pole position, Pironi vai para a pista sem nenhuma necessidade. Ele quer apenas regular o carro para a possibilidade de uma prova com chuva no domingo. Numa das longas retas, não vê o Renault de A.Prost que roda lento à sua frente. Numa brutal repetição do acidente de Gilles, esbarra no carro, decola e capota de frente. Tem mais sorte, pois o cockpit fica inteiro ou quase. Mas Pironi tem várias fraturas em ambas as pernas. Arriscado a perder a perna direita, é operado ainda na pista. Removido para o hospital de Heidelberg, salva-se depois de longo tratamento. Nunca mais voltou à F1. Em 1987, sofreu um acidente mortal numa competição de barcos off-shore. Sua lancha, a “Colibri”, virou após ser colhida pela onda feita por um petroleiro. 

COLIBRI


“Pironi será a partir de hoje, meu adversário. Nunca mais falarei com ele, pelo resto de minha vida”. –Gilles Villeneuve em entrevista à uma revista inglesa, pouco antes de seu acidente fatal em Zolder, 1982. 








C.Henrique Mercio