A VERDADE NÃO SERIA BASTANTE PLAUSÍVEL SE FOSSE FICÇÃO - Richard Bach
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sábado, 4 de junho de 2011

Rui é o Celso, o Caveira!

Brasília branca do Bruninho, # 77 do Adolfo e o #14. Será que é o Caveira que fala comigo?


Sexta feira comecinho da noite ligo a TV para tentar assistir algum jornal, quando dá gosto de ver o da Band e depois o da Globo, sempre as mesmas noticia em versões tão diferentes, dou mais credibilidade à TV de meu amigo. Passei o dia tentando escrever sobre a temporada 59/60 da Formula Um, antes havia contado ao Caranguejo minha intenção, pobre de mim, veio uma enxurrada de e-mails, “ o Moss mudou de equipe”,”Fritz D`Orey correu em algumas etapas”, “ um certo escocês começou em 60” e por aí vai, foram uns 57 e-mails apenas e vejam bem nesta época eu tinha apenas 6/7 anos e o Caranguejo nem era nascido! Como pode ele saber de tantas coisas!
Então ligo a TV e minha cuca fervilha, o Fritz amigo do Marazzi fez as fotos de minha irmã no Austin Healey para Quatro Rodas, Moss correu com um Cooper mas da Rob Walker, Behra correu com uma Ferrari e por aí vai, pego um baralho para fazer uma paciência talvez consiga coordenar as idéias, ledo engano, fico pensando em meu filho que a esta hora deve estar chegando à faculdade “onde ele vai estacionar?” “será que comeu bem?”, “Moss nunca mais acertou depois da saída da Mercedes”, “preciso escanear a foto do Brooks em Heins”, “ e a nova namoradinha?”...
Toca o telefone e uma voz grave diz “Rui é o Celso, o Caveira” de pronto me vem a imagem do amigo que não vejo a trinta anos, parece que foi ontem, começamos a conversar como se nem um átimo desse tempo houvesse passado, o papo flui.
Sábado passado no Box do Ferraz ele me apresenta um amigo e diz que ele está sempre com o Caveira, peço que dê meu telefone a ele e agora estamos conversando. 
Conheci o Caveira acredito que em 1978 o Ricardo - Bock- nos apresentou, e naquele ano fizemos algumas corridas na Divisão 3.
Lembro de uma corrida em Interlagos, não ia correr, meu carro estava pronto, os motores no Chapa tudo certo mas estava sem vontade e cheio de problemas. Chegam em casa o Adolfo - Cilento - e o Ricardo dizendo que iriam me ajudar e que eu iria correr sim. O Ricardo refez todo visual de meu VW #14 e o Adolfo e o Caveira me ajudavam a colocar o carro na pista. Lembro perfeitamente que o Adolfo me disse que meu escapamento 4 em 1 estava com a corneta muito longa e que não passaria na vistoria, acontece que aquele motor e cambio estavam acertados para aquele escape e não iria experimentar um cruzado, aííí o Adolfo resolveu colocar atrás embaixo da saia um aplique de alumínio, parecia uma asa, ficou horroroso mas a corneta estava coberta.
No sábado tivemos problemas e trabalhamos até tarde e fomos para minha casa na R. Hadock Lobo para tentar descansar, não sei o que mas o Caveira precisava fazer ainda alguma coisa e o Adolfo abrindo um pote que eu tinha com Guaraná da Amazônia tirou de lá de dentro duas colheres grandes cheias misturou em um copo com água e deu ao Caveira. Aquilo era para uma colherinha de chá e ainda mais para ele que pesava no máximo 50 kg, ficou acordado a noite toda e no dia seguinte na corrida estava ainda ligadão, trabalhou o dia todo ...
Valeu Caveira, foi ótimo ter conversado com você ontem a noite é muito bom tê-lo reencontrado e aguardo um monte de historias suas.
Um forte abraço a você e sua família, que Deus os mantenha firmes e fortes e continue a iluminá-los.

PS: Acordei 5.30 h mais ligadão que o Caveira querendo escrever sobre o telefonema que encheu meu coração de alegria.