A VERDADE NÃO SERIA BASTANTE PLAUSÍVEL SE FOSSE FICÇÃO - Richard Bach
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terça-feira, 20 de maio de 2014

O CANTO DO CISNE DO VELHO JACK


Kyalami 1970

O GP de África do Sul de 1970, foi o primeiro da década, um período importante para a F1, de consolidação da sua importância no esporte a motor, de transformações e marcando a aparição de importantes equipes e pilotos talentosos. Mas em março de 70, todos só comentavam como haviam carros da March no grid. Nada menos do que cinco pilotos iriam conduzir o modelo 701: Chris Amon, Jo Siffert, Mario Andretti, Johnny Servoz-Gavin e o campeão de 1969, Jackie Stewart. O escocês inclusive encheu de orgulho os próceres da nova equipe, Max Mosley e Robin Herd e marcando a pole-position. Ao seu lado na primeira fila (o grid em Kyalami adotava a formação 3-2-3), Chris Amon em outro March e o veterano campeão Jack Brabham, com seu novo Brabham BT-33, o primeiro chassi monocoque da equipe. Aos 43 anos e três títulos na Fórmula 1, Old Jack era uma atração da corrida, sua presença daria um colorido especial à prova mas nada além disso. Stewart, o veloz Amon e o inquieto Jochen Rindt eram os favoritos. Na largada, Jackie saiu na ponta e atrás dele, Rindt largou bem mas acabou tocando em Amon e os dois se atrasaram. Não apenas isso: para evitá-los, Jack Brabham perdeu posições para a Ferrari de Jacky Ickx, a Matra- Simca de Jean Pierre Beltoise, o BRM de Jackie Oliver e a McLaren de Bruce McLaren. Corrida disputada sob forte calor, como de praxe em Kyalami, teria o velho Brabham “gás” para cumprir as oitenta voltas? Como resposta, Jack Brabham começou a recuperar-se, ultrapassando os quatro à sua frente Na sexta volta, ele já estava em segundo e pronto para atacar Stewart. O vesgo estava despencado na frente e foram necessárias catorze voltas para alcançá-lo e passá-lo. Sossegado na frente, o tricampeão viu Jackie e a novidade March ficarem para trás. Denny Hulme, outro que fazia uma corrida paciente, deixou Stewart em terceiro. Old Jack chegou assim à sua 14ª vitória, secundado por um antigo companheiro de equipe, Hulme, um dos tantos que seus críticos costumavam considerar mais velozes do que ele. Stewart foi o terceiro e Beltoise chegou em quarto, como o único representante do quarteto animado do início da corrida que chegou ao fim. Ickx e McLaren tiveram problemas de motor e Oliver, com a caixa de câmbio. O insosso John Miles e outro veterano, Graham Hill, completaram os lugares pontuáveis. Jack Brabham começava assim, de forma brilhante aquela que seria sua temporada de despedida da F1. Ele ainda faria mais três pódios, um deles em Brands Hatch, onde assistiu a estréia de um novo nome da categoria, um certo Emerson Fittipaldi...

À Memória de Black Jack Brabham, tricampeão de F1 em 59-60-66, melhor piloto australiano de todos os tempos.

Caranguejo

 Jack e o Brabham BT19
Brands Hatch 1966...saindo da Paddok Hil subindo a Hailwoods Hill à caminho da Druids Bend a Brabham BT19 de Jack lidera Dan Gurney e Jimmy Clark... 

Jack e Jimmy
 Com o pessoal da Repco preparando o bloco Oldsmobile do motor Repco-Brabham que seria campeão do mundo de Formula Um nos anos 1966 e 67.
Com a atriz Françoise Hardy nas filmagens de Grand Prix
1970 na Matra-Simca MS650 correndo com Jean Pierre Beltoise os 1.000 KM BOAC em Brands, tomando a Druids Bend.


quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

#1

Sim, acreditem, em longos 20 anos três pilotos brasileiros levaram o #1 em seus carros por oito temporadas! Era uma época em que as corridas eram disputadas, vários carros tinham condições de vitória, e lá estavam Emerson, Nelson e Ayrton, brigando e vencendo...   

Emerson 
 Interlagos 1973
Zolder 1973
Monza 1975

Monza 1972, primeiro titulo. 


Nelson
Montreal 1982
Zeltweg 1984
Imola 1988

Monza 1983


Las Vegas 1981


Ayrton
Hockenheim 1991

Adelaide 1991

Suzuka 1990



Rui Amaral Jr