A VERDADE NÃO SERIA BASTANTE PLAUSÍVEL SE FOSSE FICÇÃO - Richard Bach
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quinta-feira, 28 de setembro de 2023

Preciosidade



Meu amigo Ricardo Bifulco é antes de tudo um historiador, que com  suas mãos transforma nossos grandes carros de corrida em joias preciosas na versão para carros de fenda.
Este é o VW-Porsche preparado pelo grande Jorge Lettri para Christian "Bino" Heins e Eugênio Martins participarem das Mil Milhas Brasileiras de 1956.
Sem fotos coloridas para referência Ricardo consultou nosso amigo o grande Bird Clemente para descobrir as cores, após saber as cores foi ao catalogo da VW da época e pintou o carro tal como participou da corrida.




Anteontem ao celular conversamos por quase uma hora, sempre muito bom falar com ele.

Valeu Ricardo, abraçalhão fraterno.

Rui Amaral Jr




 

quarta-feira, 20 de setembro de 2023

1956...

 


Largada...Na frente o "pequeno" Fusca, e a #2 de Catharino Andreatta/Breno Fornari, os vencedores.

   Falando em Fusquinhas... A primeira das Mil Milhas Brasileiras em 1956, idealizadas por Wilson Fittipaldi, o Barão, e Eloy Gogliano, trazendo para o Brasil a cópia das Mille Miglia e toda sua grandeza. 

Barão e Eloy foram ao Sul buscar os grandes pilotos de Carreteras, Catharino, Breno, Julio, Orlando, Aristides, Ítalo, Gastão...E tantas outras feras que faziam do automobilismo gaúcho um dos mais fortes da América do Sul. 
Prêmios de largada e chegada, hospedagem e tudo mais. Talvez muitos não saibam, mas o regulamento que regia a categoria das  Carreteras permitia que os carros usassem qualquer mecânica desde que da mesma marca que o carro. Assim os Chevrolet usavam o motor que equipava o recém lançado Chevrolet Corvette, os Ford usavam o motor V8 com equipamento Edelbrock que os equiparava aos Corvette, e por assim vai...Acontece que três gênios de nossas pistas viram num VW equipado com o motor Porsche, do Porsche 356, uma boa oportunidade para vencerem as Mil Milhas Brasileiras. Assim o carro preparado na Argos por Jorge Letry e  pilotado pelos grandes Christian "Bino" Heins e Eugênio Martins usando um motor de 1.500cc com componentes Porsche se enquadrou na categoria. Iria correr contra carros cujos motores tinham mais de quatro vezes a potência do dele...Eugeninho e Bino tiveram o cabo do acelerador quebrado quando estavam bem à frente da dupla Catharino Andreatta/Breno Fornari com a Carretera Ford, os vencedores. 
Eugeninho e Bino chegaram no segundo lugar. As fotos são do grande jornalista Ari Moro e muito das carreteras pode ser encontrado no ‘blog’. Mais adiante conto dos VW-Carreteras do RGS como o do grande Aldo Costa. 

Bino e Eugenio..  




O amigo Ari Moro disponibilizou para o "Histórias Que Vivemos" muitas de suas reportagens. Ele que cobriu a primeira Mil Milhas Brasileiras  em 1956, aqui uma entrevista com Jorge Lettri.
" Na edição nº 4 de seu jornal, Ari Moro ao contar da participação de Germano Schlögl nas Mil Milhas Brasileiras de 1956, cita o VW em que correram Eugênio Martins e Christian Heins como um fusquinha original. Pesquizando depois, Ari com a ajuda de Paulo Trevisan, que consultou ninguem menos que Jorge Lettri o preparador do carro que lhes deu o seguinte depoimento.
2) Devido aos detalhes de momento, as condições externas foram mantidas quase que inalteradas ao original, o que publicitáriamente deram uma gigantesca penetração ao fato em si! Observe-se que nem o automático rebaixamento das suspensões foi introduzido no caso, isso mesmo em detrimento à perda de performance em curvas, detalhe tão necessário nesse tipo de disputa em autródromos como o de Interlagos!
3) A potência do motor 1500cc - Porsche 1.5 - bloco original VW de duas partes, de acordo com o regulamento conhecido - veículo e bloco do motor da mesma marca - fornecia uma potência de 74CV-Din, número esse idêntico a qualquer motor de série dos atuais 1000cc de produção nacional. Nunca, entretanto, esquecendo que disputávamos a prova contra as decantadas carreteiras do Rio Grande do Sul, equipadas com motores de 5000/6000cc!
4) Ao carro em pauta não foram introduzidas modificações básicas importantíssimas em competições, tais como: rodas - aro, pneu e medidas, sendo os aros utilizados em 15x4.5" e pneus 5.60x15" de construção diagonal ¬Spalla di Sicurezza. Enfim, pior que isso não seria possível!
5) Deve ser dada uma nota muito especial ao sistema de refrigeração do óleo lubricicanate do motor, que por sinal sempre constituira-se
na maior dificuldade dos motores refrigerados a ar em competições. Foi adotado no caso o sistema de carter seco, incorporando um radiador dianteiro. Para tal, foi elaborado um capô especial em fiberglass com bocal apropriado, de autoria do engenheiro João Amaral Gurgel, sendo essa a primeira peça produzida por ele na área automotriz!
6) Durante boa parte da prova o VW-18 ocupou a primeira posição, infelizmente perdeu-se a ponta pela simples quebra de um cabo de acelerador; porém ainda. chegou-se em segundo lugar na final!"
CHICOLANDI
Mais adiante, em sua resposta, Lettry comenta: "Fato curioso: alguns dias antes da prova, um bom amigo e eu achavamo-nos no apartamento da família Fittipaldi, no bairro do Bom Retiro, em São Paulo, para um daqueles "papos intermináveis" com o velho Barão, ainda com cabelos negros, quando repentinamente aparece por lá para o mesmo fim, o mais destacável piloto nacional até aqueles idos dias. Chico Landi! Naqueles tempos as palavras do famosíssimo "Chico Miséria" em matéria de mecânica esportiva faziam realmente tremer as paredes. Referindo-se a nós e ao pequeno veículo em baila, com aquela voz surda e bem característica sua, ele declara assintosamente: "no meio da corrida já vou começar a cortar a barba, pois já estará comprida prá burro!"
Pois bem: no meio da prova, quando já ocupávamos a liderança, o famoso personagem aparece em nosso box para dar uma daquelas típicas "abelhadas,,'na casa dos outros. Diante dessa extrema curiosidade, perguntamos então a ele: "como é seu Chico, já começou a cortar a barba?" Meio aos murmúrios e palavrões, •Iá se foi ele que era o grande piloto brasileiro de todos os tempos anteriores, como uma fera ferida em seu pleno orgulho! Simplesmente mais um fato cômico de nosso conturbado automobilismo. Só isso!". Ari Moro"


 No link acima muitos posts feitos a partir do farto material que o grande Ari Moro disponibilizou para a Histórias após ver algo que escrevi sobre as Carreteras, estes fantásticos carros.
Ari, muitíssimo obrigado pelo privilégio.

 Rui Amaral Jr




domingo, 5 de junho de 2022

Bino

 

Foto arquivo Chico Lameirão

"Bino Heinz ….. última pilotada dele em terra Brasileira …. Renault 1093 # 40 /// Brasília 1000 Quilômetros … P 3 na Geral e P 1 na Categoria 850 cc" - Chico Lameirão

Foto arquivo Chico Lameirão

"Luiz P Bueno , Bino Heinz e eu …… Última vez que falamos com ele …. Chegamos em cima da hora ….. já estava embarcando e quando nos viu saiu da fila para umas últimas palavras …. A história poderia ter sido outra inclusive no cenário do nosso automobilismo …… mas assim estava escrito …..!!!" Chico Lameirão

Eugenio Martins e Bino quase venceram as Mil Milhas Brasileira de 1957 neste VW-Porsche preparado por Jorge Letry.



 No post anterior quando mostrei o Willys Mark II, fiz apenas uma pequena referencia ao seu nome, Bino Mark II, esperava uma foto que o Chico havia enviado tempos atrás quando Luiz e ele foram se despedir do amigo que seguia para França e Le Mans 1963, e que perdi.

Os comentários das duas fotos do Chico são dele, e abaixo mostro o texto dele para o livro de Paulo Scali.

Num país tão sem memória, e certas vezes tão distorcida, Paulo é uma referência, com muito conhecimento sobre o que escreve é sério, honesto e preciso é o grande historiador de nosso automobilismo.

                           Os textos e fotos abaixo são de seu livro “Bino – A trajetória de um vencedor” 


“Rui, ele era do seu tamanho, não sei como cabia na Berlinette ou Gordini” é o Chico comentando sobre o amigo.

No Tubularte-Porsche 






Luiz pilotando e vencendo com o carro que leva o nome do amigo.


Rui Amaral Jr






   








 








terça-feira, 25 de abril de 2017

Porsche 550 RS Spyder - por Roberto Zullino

Von Stuck largando em Interlagos com o carro que trouxe ao Brasil.
Bino Heins largando e Interlagos já com o carro que trocou na Alemanha...
...para vencer Ferraris e Maseratis!
Celso Lara Barberis
Chico Landi
Jean Louis Lacerda Soares e de óculos José Gimenez Lopez que vendeu o carro a Paulo Amaral.
Paulo Amaral
Paulo nos 500 KM de Interlagos 1961

Esse carro veio para cá trazido pelo Hans Stuck e era um dos primeiros, tinha o farol vertical e carroceria um pouco diferente. Veio equipado com um motor VW com alguns mandraques. A Porsche antes de 1955 quando saíram os primeiros 550 de produção, usou motores VW 1100 em Le Mans em protótipos para ganhar o tal Índice Enérgético, uma patriotada francesa para jacatraias dos Renné Bonet e Dyna Panhard ganharem o que os franceses teimavam ser o prêmio princioal, cada uma.
O carro não era do Stuck, era da Porsche e a missão do Stuck era vendê-lo, o que conseguiu, mas não lembro para quem. Certamente, o carro trazido pelo Stuck foi fabricado em 53/54 e não era modelo de produção, os 550 só foram fabricados em 55. Para encurtar a história, o carro foi enviado para a Alemanha para reforma e voilá, mandaram um 550 de produção equipado com motor Furhman Quad Cam 1500 roletado e carroceria de 550 normal já com os faróis de Fusca. Correu na mão do Heins fazendo picadinho de Maseratis e Ferraris e no final foi abandonado na oficina do Seu Chico na Rua Afonso Brás em estado lastimável em cima de outras sucatas. O Darci Medeiros era aprendiz, entrou lá com 14 anos e lembra direitinho do carro, tanto que uma vez me perguntou se o meu era o tal carro. O carro foi comprado pelo Marivaldo que o repassou para os irmãos brothers que fizeram o Fitti-Porsche. A mecânica usada foi dos KG Dacon usando motor Furhman Quad Cam de 2 litros, mas usando bronzinas, a Porsche abandonou os roletes que quando davam problema nem Jesus arrumava. Fora que com o passar do tempo a qualidade das bronzinas melhorou. Na mão dos irmãos fez algumas corridas sem muito sucesso de resultados, mas o carro dava espetáculo, sendo o mais rápido em quase todas as provas que participou. Foi repassado para a escolinha Bardhal sem a mecânica Porsche, usava mecânica VW. Foi vendido para o Sergio Magalhães que fez algumas corridas e vendeu para um cara de Bauru que vendeu para um cara de MG ou Brasília. A última vez que foi visto foi disputando arrancadas em MG. Certamente, sua carroceria de alumínio, feita pelo funileiro Picciuto, virou panelas e os tubos do chassis devem ter sido levados pelo garrafeiro e virado aço de construção. No entanto, como a esperança é a última que morre pode ser que um dia apareça.
O pior nem é isso. Há uns anos um cara estava anunciando o Porsche do Stuck na Europa em um desses foruns ingleses. Entrei e desanquei o cara e acabei com o negócio dele contando a história toda. Hoje não faria isso, porque pode ser que ele tivesse razão, o chassis dele devia ser o original que ficou lá na reforma, já que o carro que veio para cá depois da reforma parecia outro. Ou não trocaram o chassis e deram uma modernizada no carro que virou esse da foto e o cara era um pilantra que devia saber das coisas e falsificou um chassis. Who knows? Nas fotos do Stuck com ele aqui o carro é diferente.
abs,

Roberto Zullino

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De um comentário em post da semana passada meu amigo Zullino, contou um pouco, ou muito, da trajetória deste carro que von Stuck trouxe ao Brasil.
Valeu Zullino, um abraço.

Rui Amaral Jr

quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

Conta Chico...



........., amigo RUI , ao final do meu escrito, para alegrar  um pouco os corações , você  abre em o """""" SNOW in NEW YORK, me mandado carinhosamente pelo CARLO GANCIA, que vale a pena ver, ainda mais com FRANK SINATRA dando o """ tom""""......!!!!!!!!!!  Pois é, faz algum tempo que não vos encho a paciência  com talvez o meu arcaico modo de ver as coisas, mas enfim é  a minha maneira que é assim mesmo, não será agora com os 72000 KLMs que irei mudar.......!!!!!!  


Chico

Em primeiro, você me pediu para descrever aquela corrida da F. 2 em que andei (((( é a palavra certa)))) com o auto MARCH 1.6 da EQUIPE ARNOLD que era destinado a GIANCARLO  “CLAY” REGAZZONI em que ele faria a primeira e a terceira corrida,  pois na segunda tinha compromisso com a FERRARI para correr os 1000 KLMs de KYALAMI na ÁFRICA do SUL. CAVALO ALUGADO não se OLHA os DENTES, mas para quem entende um pouco da coisa, desanima. Tinha muitos senões para meu gosto, portanto nunca estive à vontade para pilotar a maquina. Tive que deixar um cheque no valor do carro, caso me acidenta- se para valer .....!!!!!!! Se o motor quebra- se com o """" espiã """" a mais de 9500, teria esta despesa também. Choveu na quinta, sexta, sábado e no domingo um tremendo sol ......,!!!!!! De quinta até sábado (((( nunca havia andado em um F 2 )))) desde quando  comecei a andar, até ao final de sábado, abaixei do meu próprio tempo cerca de 60 segundos, para os 8 KLMs, já estando a me acostumar com a maquina nessa condição, pois no molhado não saia de frente, por tanto, dentro de todas estas limitações, estava razoável. Acontece que domingo, aquele sol, e aí os organizadores deram 20 minutos para um pequeno treino. Meu mecânico, um francês chamado RAIMOND da equipe ARNOLD, me propôs de colocar o AEROFOLIO a ZERO GRAU, o que eu concordei. Com isso cheguei no final do Retão ((((( 900 metros)))) no top dos giros do motor em quinta marcha, o que gostei, ainda mais porque o carro não saia de frente. Nesse pequeno teste virei em 2.50. Quando parei no boxe, o chefe dos mecânicos não consentiu que andasse com o AEROFOLIO naquele ângulo, pois achava muito perigoso, e mandou colocar um monte de graus, que com isso perdi 500 / 600 giros na reta, com o agravante do auto começou a sair de frente, uma lástima .....,,,,,!!!!!!  
Na corrida , com todos esses percalços, fui me ajeitando da melhor maneira possível, e acabei virando em  2. 48. 20. Para mim , essa corrida foi como  fosse uma """" viagem rápida"""" tão e somente. O interessante é  que  CLAY REGAZZONI, de sua volta da ÁFRICA, começou seus treinos com o mesmo SET- UP  em que eu finalizei a corrida, sendo  mais rápido do que eu em  3 décimos ......!!!!!! Esta claro que depois, ele também não concordou com a """" parede"""" que haviam colocado, e aí sim, seu tempo foi bastante rápido. 



Fotos de meu amigo Alfredo Gehre.

SEGUNDA. PARTE >>>> havia algum tempo que não ia aos BOXES  do AUTODROMO de INTERLAGOS, ia tão e apenas ao lugar destinado ao RALLYE de REGULARIDADE de JAN BALDER. A bem da verdade INTERLAGOS já da um """" romance""". Em seu início, o grande público  enxergava  mais de 80% da pista, o que era bastante interessante, pois em uma disputa  entre dois ou mais carros, quando estes entravam no ponto em que não se os via ficava-se atento para quem iria aparecer em primeiro lugar. Um outro ponto interessante, é que  de todos os circuitos INTERNACIONAIS, a não ser o oval de INDIANPOLIS , em nenhum deles, ao que eu saiba,  o público tinha essa visão . A topografia de INTERLAGOS é única, pois  ela  é um  """" baciao """", em que o excelente eng . ROMERO SANSON o soube aproveitar de uma maneira simplesmente espetacular. Além de tudo que estou a mencionar em relação ao PÚBLICO, para o PILOTO era um """ êxtase""" pois tinha curvas de ALTA VELOCIDADE, MÉDIA e BAIXA, com descidas & subidas de todos os níveis. Mas voltando ao público que é o mais importante, o INTERLAGOS MODERNO, foi gradualmente   sendo dilacerado, restando  hoje ao distinto público uma visão (((( conforme o lugar ))))) de  40 % no máximo, sendo em outros, bem menos que isso. Quanto a quem trabalha nos carros, após estes saírem para a pista, ele quer pegar seu cronômetro e verificar o ajuste que foi feito na maquina, onde especificamente melhorou ou não o seu """" tempo"""" se em curva de baixa, ou média ((((( não temos mais de alta, é bom lembrar))))) e ver com seus próprios olhos o comportamento do carro ........!!!!!!! Hoje isso é simplesmente impossível. Me disseram, que o prédio que acabaram de fazer, vai ser """" desmantelado """", bem aí é que não entendi mais nada........!!!!!!!???????? Esta claro que com todas essas """" obras"""" o pessoal  do metier, profissionais que sustentam suas famílias, estão em sua grande maioria sem emprego, pois não podem testar seus carros, tem até quem tenha que ir até ao R. G. Do SUL em PORTO ALEGRE para testes ((( aliás o aluguel da pista ao que me falaram é bastante caro))))) e  agora os dirigentes do AUTODROMO de INTERLAGOS preferem que bandas de rock  desfilem seu som em detrimento  para o qual INTERLAGOS foi FEITO ........!!!!!!!!  Será que não tenha """" viva alma """" que entenda um pouco que seja do """ riscado, automobilismo de competição """".........????????????

Quem quiser o livro, deixe o telefone que não publico o comentário e passo ao Chico, vem autografado por ele.

A exposição da hípica por meus amigos Thais Roland e Ricardo Oppi. 

TERCEIRA PARTE >>>>> Fui avisado em cima da hora, pela minha amiga ORNELA HEINS, irmã  do  saudoso BINO, que haveria  uma exposição de autos nacionais na HÍPICA de STo AMARO em que ela estaria lá para autografar o livro de seu irmão, """"" BINO , a TRAGETORIA de UM VENCEDOR """""escrito por PAULO SCALI . Nunca me avisam desses eventos, mas aí é um pequeno detalhe que deixa pra lá .......!!!!!! Gostei do que vi , realmente o coração bate forte, pois talvez tenha sido a época mais frutífera do nosso automobilismo geral. Mas quando vi o PROTÓTIPO BIANCO / ALFA ROMEO de TONY BIANCO, que estava em pessoa, realmente  me dei conta que o nosso atual automobilismo, INVOLUIU sobremaneira, com suas categorias  MONOMARCAS. Muito triste essa constatação. Antes da era COLLOR, fiz um trabalho de um regulamento para corridas dos pequenos construtores. Tinham alguns que fabricavam BUGGYs, mas esses não entravam na lista. Contávamos então com  dezoito ((( 18 ))) fabricantes, sendo que hoje, ao que eu saiba não temos NENHUM..........,,,,,!!!!!!!!!!!???????????

A dica do Carlo!



 Portanto , amigo RUI, aperta no """" SNOW in NEW YORK """" para alegrar um pouco seu e de outros corações  ..........!!!!!!!!!!!

 Abraço amigo de CHICO. LAMEIRÃO 

sexta-feira, 7 de junho de 2013

Bino

 Bino vencendo em Interlagos com o Porsche 550 Spyder...
e com seu Chico Landi vencendo as Mil Milhas Brasileiras de 1960 de JK...
 Seu Alpine M 63 com duas faixas, verde e amarela, preparado para as 24 H de Le Mans 1963...

Um pioneiro, um piloto que mesmo distante, queria afirmar que estava correndo pela sua terra, pelo seu país, e que merece ser laureado agora que estamos completando 50 anos de sua morte. 
Podemos destacar que a primeira Le Mans do Bino Heins foi em 1959, quando ele fez dupla com Carel Godin de Beaufort num Porsche 718 RSK e completaram 186 voltas, ficando em 21º lugar.
Antes dele nosso representante nessa competição era o Nano da Silva Ramos,
que participou com diversos carros. 
Para homenageá-lo, Wilson batizou seu filho de Christian.

Caranguejo


O Alpine de Bino/Rosinski, o Sunbean Alpine #33 de Peter Harper/Peter Procter, e a Ferrari 250 GTO de Pierre Dumay/"Erdé" quarta colocada na geral... 
À frente a Ferrari 250P #22 de Humberto Magioli/Mike Parkes, terceira colocada na geral...
O Alpine de Bino...

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Largada dos 500 KM de Interlagos 1961, no Porsche 550 Spider que fora do Bino meu irmão Paulo correndo em dupla com Luciano Mioso ia largar, chovia e os dois estavam um pouco assustados. Bino chega para o Paulo, que largou, e diz "com este carro e neste tempo eu venceria!"
Eles chegaram em 6º lugar na geral e 1º na categoria até 2.000.
Meu amigo Caranguejo já sabe de muito o que lhes contei agora, meu irmão sempre repetia e contava a mesma história.
Bino foi um piloto muito rápido, não o vi correr mas alguns amigos meus que também foram dele comprovam, e acima de tudo sempre procurou o lugar mais alto do podium!

Rui


quinta-feira, 14 de março de 2013

Porsche 550 RS

Certamente o Porsche 550 RS Spyder foi o carro que levou a fabrica alemã ao topo do automobilismo. Sua estréia nas pistas foi no ano de 1954, várias de suas peças foram aproveitadas dos 356 de competição. O carro que mostro, pelo que sei, foi pilotado no Brasil por quatro pilotos, Chico Landi, Crhistian "Bino" Heins, Luciano Mioso e Paulo Amaral.     


Chico Landi
Crhistian "Bino" Heins vencendo em Interlagos
Luciano Mioso e Paulo Amaral, na foto, correram os 500 KM de Interlagos 1961 com ele. 
A letra "A" ao lado no numero se refere à categoria até 2 litros. 
Este carro foi comprado por Paulo e Luciano de José Gimenez Lopez