A VERDADE NÃO SERIA BASTANTE PLAUSÍVEL SE FOSSE FICÇÃO - Richard Bach
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quinta-feira, 22 de dezembro de 2022

Feliz Natal e Próspero Ano Novo -

 

Neste Papai Noel que meu pai recebeu em 1957 de funcionários das Cestas está escrito “À Rui Amaral Lemos, Papai Noel feliz de um milhão de brasileiros”. Francisco é meu filho.

Meus amigos, nesta fase conturbada que o mundo passa minha vontade de escrever ficou um pouco de lado, assim como a do Caranguejo e outros amigos, logo ela volta.

Ontem ainda em longuíssimo papo com o Caranguejo sobre a carreira de Mauro Forghieri, que nos deixou há pouco, combinamos escrever sobre ele, até porque meu amigo Walter enviou-me uma belíssima entrevista em que ele fala de sua relação com Enzo e sobre sua carreira.

Vocês hão de estranhar as fotos e o texto abaixo, foi uma deliciosa homenagem de meu amigo Reinaldo, postada em inúmeros grupos do Facebook e outros, à criação de meus pais Rui e Arinda Amaral Lemos que levou alegria e um Natal Feliz a muitos milhões de brasileiros.

E é com esse espirito de um delicioso tempo feliz que nós, Caranguejo, Francis, Chico, Gabriel, Cuca, Carlos, Fabiano, Graziela, desejamos de coração a vocês um harmonioso Natal e um Feliz 2023.

Rui Amaral Jr







 

“SEU NATAL É MAIS NATAL, COM AS CESTAS AMARAL. CESTA DE NATAL AMARAL, FAZ UM NATAL SEM IGUAL”.

Estamos na Vila do Coração na primeira metade dos anos 60, são por volta de 18:00 de um dia do mês de dezembro e uma caminhonete da Anderson Clayton do Brasil (1934), acaba de estacionar em frente à casa de Menino Reinaldo.

Dela saltam meu Pai, Alexandre Domingos (1937-2021) e o motorista, carregando uma cesta de vime. Meu Pai, com 1,78 de altura e 85 quilos era um homem forte, mas mesmo assim precisava de ajuda para trazer para casa a inacreditável Cesta de Natal Amaral. Pasme!

As cestas eram feitas de vime. Nelas vinham, os tradicionais quitutes de natal como figo seco, damasco, uva passas, nozes, castanhas, amêndoas, panetone, Champagne, vinho, queijo gouda em lata, pêssego em calda, presunto defumado, totalizando quase 40 itens, a maioria deles importados.

A cesta ainda vinha com um brinde para as crianças, como boneco de plástico Gigante Amaral, Papai Noel, Boneca Emília, Pelé, o herói do espaço, etc.

A Cesta era tão grande, que vazia, servia para brincar de carrinho ou nave espacial com meu mais novo, Gilberto Domingos.

Aqui na Zona Oeste da Capital, empresas como Anderson Clayton, Gessy Lever, Refinações de Milho Brazil, Sofunge, Klabin, dentre muitas outras, ofereciam essas cestas mágicas de Natal aos funcionários e quando elas chegavam, as crianças gritavam, pulavam e tinham a certeza absoluta de que a felicidade não era apenas um estado imaginário!

Fundada em 1945 pelo empresário Rui Amaral Lemos, a Empresa foi a pioneira no ramo de empacotamento de alimentos para venda ao consumidor. No começo dos anos 50 a Amaral se agigantou com a aquisição da Indústria Mandiopã de propriedade da Chiavone.

A Empresa Amaral não poderia ser mais Paulistana, tanto que foi instalada no Bairro da Italianíssima Mooca e em 1953, decidiu criar as “cestas de natal”, conhecidas como “Cestas de Natal Amaral”, em que o consumidor pagava um carnê, conhecido como “Carnê da Fortuna” para recebê-la no final do ano. Além da cesta, os consumidores ainda concorriam a prêmios como eletrodoméstico, casas e carros.

E agora, Menino Reinaldo quer saber: Que Lembranças você tem das Cestas de Natal Amaral?

Menino Reinaldo – dezembro de 2022

VILA JAGUARA – DISTRITO DA LAPA – ZONA OESTE – CAPITAL – SÃO PAULO.

ESPECIAL DE NATAL VILA DO CORAÇÃO.

Reinaldo Domingos” 


O Gigante Amaral 

Pelé, o brinde de 1960, eu tinha oito anos e segundo meus pais as filas em nossas lojas dobravam quarteirões, as pessoas querendo o boneco de nosso grande atleta que vinha de brinde na compra das Cestas junto com a boneca Emilia a criação do brilhante Monteiro Lobato.

Este Astronauta era o brinde das Cestas, provávelmente uma homenagem a Iuri Gagarin o primeiro astronauta. Lembro que em seu capacete vinha uma viseira translúcida.

Capa de um disco das Cestas, nela Waldemar Cilioni Junior, filho do Diretor de Marketink das Cestas Waldemar Cilioni. Junior é meu amigo até hoje.





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quinta-feira, 20 de junho de 2013

500 KM de Interlagos 1961

Nas décadas de 50 e 60 do seculo passado as empresas capitaneadas por meu pai Rui Amaral publicavam uma revista, não sei se bimestral, onde os acontecimentos de cada uma das empresas eram mostrados aos nossos funcionários, fornecedores e clientes.
Guardo alguns exemplares e sempre que sobra algum tempo mostro no blog das Cestas De Natal Amaral onde tento contar a trajetória desses seres incríveis que foram meu pai e minha mãe Arinda Amaral Lemos.
Hoje ganhei de minhã irmã Maria Aparecida "Cida" Amaral Lemos e de meu sobrinho Frederico Amaral Battendieri a edição que mostra a participação de meu irmão Paulo nos 500 KM de Interlagos de 1961.   
Eufemismos à parte,  afinal ele era o  filho do patrão, não deixa de ser mais um importante resgate da história de nosso automobilismo, coisa que nós, meus parceiros e eu tentamos trazer à vocês!

À Cida e Fred


Rui Amaral Jr