A VERDADE NÃO SERIA BASTANTE PLAUSÍVEL SE FOSSE FICÇÃO - Richard Bach

segunda-feira, 30 de maio de 2016

"MARANELLO - O RETORNO" Conta Milton.

Milton 


Há um ditado popular que diz que não se deve voltar a um lugar onde se tenha sido muito feliz. Não convencidos disso, resolvemos voltar à Itália e, naturalmente, a Maranello.

Nossa conclusão? Ditado desmentido!

Lá encontramos o Museu lindíssimo todo em branco contrastando com o vermelho das máquinas e com as paredes decoradas com fotos e desenhos espetaculares.






Como os carros são trocados regularmente, sempre ficamos com aquela vontade de voltar. 

Os destaques desta vez foram para o carro do eterno Gilles Vileneuve ídolo dos tifosi, 





a 246 F1 de 1958 carro com o qual o gentleman Mike Hawntorn foi campeão.



Cheio de manias, seu capacete com viseira especial e a direção de 4 raios que ele fazia questão por segurança estão expostos no painel dos campeões.




E para completar, a maravilhosa 290 MM de 1956



um carro com preço estimado em 29 milhões de euros. 

Um passeio inesquecível que sempre vale a pena repetir. 

Na saída, as Ferraris prontas para se fazer um passeio de 15 minutos pela cidade de Maranello ou até mesmo uma viagem de cerca de 20 quilômetros até o travado circuito de Modena e dar até 10 voltas numa  Ferrari 458 Speciale com motor de 600HP - o mais forte motor aspirado já construído pela Ferrari. 

Mas isso já é assunto para um outro post. 


Milton Bonani

Opssss! Que é isto? Parece o Miltão numa 458 Speciale saindo para...


Le Mans 1966


Na leva de mais de vinte Ford GT40 inscritos para disputar as 24 Horas de Le Mans 1966, uma dupla explosiva foi inscrita pela equipe CONSTCOK RACING TEAN ninguém menos que Innes Ireland o primeiro piloto à vencer na Formula Um pilotando uma Lotus a 21 no circuito de Watkins Glen no ano de 1961 e Jochen Rindt o campeão de 1970 também com Lotus.
Em Mans largaram em 17º e a corrida deles durou apenas oito voltas com a quebra do motor.
Para variar meu amigo João Carlos Bevilcqua acertou tudo!


Innes entra no GT40

sábado, 28 de maio de 2016

Quem, como, onde?


Pois bem...feriado e o Caranguejo quer saber tudo sobre esta foto, vamos lá...
Para semana que entra ainda muitas fotos que ele mandou e fotos e um texto gostoso de meu amigo Miltão Bonani no museu Ferrari e ...? Fica para semana, pois acredito que ele andou acelerando em...Marnello!

Bom final de feriado, abraços,

Rui Amaral Jr

quinta-feira, 26 de maio de 2016

E quando Karl encontrou Jimmy?

Karl Jochen Rindt e James Clark Junior

É, além dos encontros nas pistas, encontraram-se uma vez, inscritos no mesmo carro, no caso um Ford Fairlane da Equipe Holman/Moody, na Rockingham 500 de 1967.
O sempre sorridente Clark e o bocudo Rindt. Isso seria possível?
Claro. Jimmy estava de férias nas Bahamas quando recebeu um telegrama de John Holman convidando-o a participar da American 500 em Rockingham e como seria sua primeira experiência  com a NASCAR, o convite incluia Jackie Stewart no compartilhamento da barata. Um gaiato não apelidou Stewart de "Smart" (esperto) à toa. Enquanto o Vesgo grasnava uma
desculpa qualquer, Holman achou outro parceiro para o Jimmy:Karl Jochen Rindt

E o dia em que Karl encontrou Jimmy...

Jimmy no Fairlane

Sim, isso foi possível quando Clark foi convidado para participar da Rockingham 500 de 1967, ao volante de um Ford Fairlane da Equipe Holman/Moody. Jimmy estava de férias nas Bahamas após vencer o GP do México/67 quando recebeu um telegrama de John Holman convidando-o para a American 500, um evento da NASCAR. Inicialmente, pensou-se que Clark poderia dividir o volante com seu compatriota Jackie Stewart, mas um gaiato não apelidou Stewart de "Smart" à toa. Enquanto Jackie grasnava uma desculpa qualquer, Holman arranjou um parceiro à altura do Terceiro Gigante: Karl Jochen Rindt.
O sorridente Jimmy e o bocudo Rindt. Daria certo?
A prova ocorreria no dia 29 de outubro e os treinos começaram numa quarta-feira. Apesar de sua bagagem em ovais e da vitória nas 500 Milhas de Indianápolis de 1965, Clark teve alguma dificuldade com o Fairlane e não evitou uma batida no muro, mas classificou-se. Sua experiência na corrida, durou 144 voltas até o motor do carro estourar, impedindo até mesmo o parceiro Rindt de experimentá-lo. 
Quem venceu? Ah, algum red-neck. Isso importa?
O versátil Jimmy afirmou ter gostado e prometeu voltar, mas havia um encontro marcado para ele em abril de 68 em Hockenheim...

Caranguejo

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Hoje quando meu amigo Caranguejo lá na gelada Bagé abrir o computador e ver este post vai esbravejar, só espero que o chimarrão quente levado por sua querida Glória o acalme!
Isto porque eu depois de  mais de duzentos ou trezentos  posts dele não esperei pelas fotos, que no e-mail não vieram e postei os textos dos dois e-mails da forma que conclui que ficaria bom...e gostei!

Um abração aos queridos amigos Glória e Caranguejo,

Rui Amaral Jr

terça-feira, 24 de maio de 2016

Rindt, Emerson, a foto e o fato...

 Emerson homenageia Rindt, andando na Lotus 49C com que o autriaco venceu em Mônaco 1970
Emerson segura a bandeira com o nome do austríaco.

Quarenta e seis anos se passaram desde Monza 1970, lembro muito bem de ouvir a corrida no rádio e toda comoção pela morte nos treinos. No post anterior em que comentei sobre a vitória dele em Mônaco a primeira foto mostra Emerson pilotando a 49C em homenagem à Rindt feita no ano passado por ocasião da data em que faria 70 anos.

Salve Rindt, salve Emerson...

Rui Amaral Jr




sábado, 21 de maio de 2016

Monaco 1970...

Jochen
Black Jack à frente de Amon com a March 701.

...Rindt já era um piloto completo, arrojado, rápido e combativo, Black Jack ou como o Ronaldão diz "Old Jack" já era ele mesmo, tri campeão do mundo, construtor de sucesso sua equipe era bi campeã com carro de sua fabricação e motor desenvolvido por ele e Tauranac em parceria com a Repco...chega 1970 a Lotus lança o incrível 72 substituindo o não menos incrível 49 que feito para usar o motor Ford-Cosworth DFV e dar a Jimmy seu terceiro titulo e que depois do trágico acidente de Hockenhain foi muito bem aproveitado por Graham Hill.
Stewart campeão do ano anterior vinha com novo equipamento, a March 701 Cosworth e havia vencido a segunda etapa da temporada em Jarama, a primeira em Kyalamy foi vencida por aquele que o Ronaldão chama de "Old Jack" mas que de "Old" nada tem, continua mandando a bota!  
Chegam ao Principado na terceira corrida da temporada e Stewart faz a pole  com Rindt largando em oitavo e Black Jack em quarto...Stewart larga na frente e vem liderando com certa vantagem...a certa altura Black Jack já está em segundo e atrás dele a briga é "de cachorro grande" com Peterson, Amon e outros se pegando como se a corrida fosse de dez voltas, e Rindt? Bem o austríaco vem  apenas "babando" e chega em Black Jack, a briga é das boas com o "Velhinho" segurando com garra o austríaco quando na Rascasse perde o ponto de freada e toca no guard rail entregando a vitória à Rindt e ainda chegando em segundo lugar!
Foi a terceira vitória seguida da Lotus 49 em Mônaco sendo Hill em 1968/69...Rindt que com Milles havia estreado a Lotus 72 em Jarama escolheu correr  com a confiável 49 assim como Hill e Milles.
O resto é historia...


 Jochen à frente de Piers Courage com a De Tomaso. 
Piers Courage
 Hill vence em 1968...
...e 1969 com o #1 de campeão do mundo à frente de Beltoise de Matra MS120.
 Jochen no lançamento da 72 ao lado de Chapapman e Keuth Dickworth e equipe.
Hill testa a 72.

À todos esses grandes pilotos que aprendi à admirar desde muito cedo, e ao meus amigos Ronaldão, Ricardo e Cezar.

Rui Amaral Jr 


Abaixo os vídeos de Mônaco 1970


 Old Jack bate...


todos os vídeos

e por fim...
Ronaldão, Raul Boesel, Cezar e eu em Interlagos.


   

sexta-feira, 20 de maio de 2016

Duas fotos...

...que peguei de meus amigos Cezar Fittipaldi e Ronaldão Nazar, já mostrei algo sobre esta corrida e suas histórias. Então onde, quando, quem?



quarta-feira, 18 de maio de 2016

Jack Brabham e Graham Hill



Fala aheeee, Grandalhão. 

Aproveitando que hj é dia do seu NATALÍCIO, mando essas imagens, que tenho QUASE certeza , que vc não deve saber que esse fato aconteceu . Foi durante o GP da Inglaterra de 1969. Umas duas semanas antes do GP , Jack Brabham estava treinando com o Brabham BT 26 que ia muito bem naquele ano e deu uma batida e quebrou o tornozelo esquerdo. Ficou impossibilitado de participar do GP inglês. Mas o que chamou atenção foram os treinos iniciais de 5ª feira. A equipe Lotus não aprontou seus carros e Jochen Rindt e Graham Hill ficaram a pé. Com isso Ron Tauranac, convidou Hill para dar umas voltas no Brabham de Old Jack , no que o então campeão mundial aceitou sem pestanejar. Uma pérola  nos anais da categoria , que hj em dia é SIMPLESMENTE IMPENSÁVEL que possa a vir a ocorrer de novo. Nas fotos vc pode ver Graham guiando o Brabham nº 8 a toda velocidade com o seu inconfudível capacete e ele parado nos boxes trocando informações com Ron Tauranac.Detalhe em pé olhando atento a outra coisa o jovem Ron Dennis. Mando tb a foto do Jack Brabham andando de muleta nos boxes na ocasião do GP. Na corrida Ickx chegou em 2º sem gasolina , mas chegou . O vencedor foi o futuro campeão mundial o escocês Jack Stewart com sua Matra Ford depois de um pega incrível com Jochen Rindt até a quebra deste. É isso meu caro . Se vc já sabia , pelo menos tentei... Se não , fica como um presente do seu aniversário.Acho que fica legal publicar no blog. 

Black Jack 
Ron e Hil na Brabham BT26 - BT = Brabham &Tauranac 
Hill e a BT26
Stewart e Rindt
Ickx
Stewart
Stewart e sua mulher Helen

Abção... Grandalhão....

Ronaldo Nazar

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Muito obrigado Ronaldão meu amigo!

Para quem não conhece a FERA o Ronaldão é um entusiasta do automobilismo, com sua enorme coleção de livros e revistas, que lê e rele sempre, tem sempre alguma ótima história para contar. Um dia conto o que este ser incrível fez e faz por nosso automobilismo! 

Um beijão à família Nazar; Sonia, tia Lena, Pandora e Ronaldão. 

sexta-feira, 13 de maio de 2016

quarta-feira, 11 de maio de 2016

Equipe Marazzi Amaral.

Talvez seja este VW que vai à frente que o Expedito e eu transformamos no D3.
Num destes experimentamos as belas rodas Scorro com os Pirelli Corsa...
Está complicado ver, mas nesta foto estou no D3 que fizemos correndo a Copa Brasil de 1972...

Devia ser 1974, Expedito tinha um posto de gasolina da Shell, na rua Heitor Penteado, 1720 no Sumarezinho. Um dos boxes do posto, estava com o elevador quebrado, era um daqueles elevadores enormes movido a ar comprimido, ali, Expedito acabou fazendo uma pequena oficina, onde guardava o “Fumacinha”, seu formula Brasil e uma tralhas que antes ficavam na garagem da sua casa.
Foi nesse posto que conheci o Rui Amaral. Nessa época, ele havia se associado com o Expedito para montar a equipe Marazzi-Amaral de divisão 3. Logo, um Fusca 1963 foi comprado, era um carro de cor verde claro e a transformação começou. Logico, Gabriel e eu não perdíamos uma oportunidade de ir ao posto ver o andamento da construção do bólido. Um mecânico, de apelido “Alemão” foi contratado. Com o tempo, o carro foi sendo modificado, um radiador de óleo foi instalado dentro do porta malas a meia altura, junto com uma entrada de ar de alumínio, ficou bonito. O primeiro problema foi a instalação do tanque de gasolina de 60 litros, ele não entrava, só caberia num Fusca 1964, que tinha uma maior capacidade. Expedito lamentou, pois em corridas longas, o carro teria que parar mais vezes, então, sugeri que se cortasse a carroceria, seria a solução, mas, como não tinham, a curto prazo, a intenção de correr longas provas, o tanque pequeno ficou, depois resolveriam o problema com mais calma.
O motor foi montado e, na primeira vez que foi ligado, lógico que eu estava lá. Era uma noite de chuva fina e frio, típica de São Paulo daquela época. Logo um problema apareceu. Eu, na época, não entendi o que estava acontecendo, mas pelo que lembro, saía umas chamas pequenas em algum lugar por baixo do motor ou algo assim. Expedito foi chamado, viu o problema, mas também não entendeu o que estava acontecendo, então, resolveu chamar o seu sogro, um mecânico de mão cheia. Rui disse que ia sair e consultar um amigo de apelido “Violão”, e eu, logico fui com ele e o Alemão até a casa do tal consultor. Me lembro que a casa do cara ficava ali perto, numa ladeira bem radical. O Violão tinha um Fusca de cor “café com leite”, mas um DoubleWindows todo mexido, lindo carro. A oficina dele era típica de quem tem paixão por carros, cheia de peças e muitas ferramentas. Os três se reuniram para achar o problema, eu, ficava por perto só ouvindo. Violão achou melhor ir ao posto para ver o qual era o problema.Já no posto, nova reunião e depois de um tempo, chegaram à conclusão que era alguma coisa com óleo subindo para o cabeçote ou algo assim, realmente nunca fiquei sabendo o que realmente aconteceu. Logo depois, meu irmão chegou, ficou por cinco minutos e me levou embora sob meus intensos protestos.
Dias depois, numa tarde fui com o Expedito e Gabriel para o posto pois as rodas e os pneus haviam chegado. Quando viu as caixas das rodas, Marazzi parecia criança em noite de Natal que acabou de ganhar seu primeiro autorama. Abriu as caixas rapidamente, chamou um funcionário do posto e pediu que ele montasse os pneus nas rodas, ordem logo frustrada pelo Rui.
-Calma Marazzi, isso não pode ser assim. Vou mandar montar e balancear.
Expedito imitando uma criança, fingia choramingar e repetia sem parar...
-Mas eu quero, eu quero...
Porem, prevaleceu o bom senso do Rui.
                Dois dias depois, as rodas estavam montadas e balanceadas, mais uma vez, fui para o posto. Expedito chegou logo depois, e novamente virou uma criança. Chamou o mesmo funcionário e pediu para que ele colocasse as rodas no fusca, e novamente foi contrariado pelo Rui.
-Expedito, não vai caber, a carroceria não está pronta, vai raspar nos para-lamas...não dá... deixa as rodas quietas...
-Mas precisamos saber se realmente estão balanceadas...
Foi a desculpa do Marazzi, que realmente era uma criança nessas horas. Talvez, só para satisfazer o Expedito, Rui autorizou a monta-las no Fumacinha. Pronto, festa no box do posto...
-Ebaaaa....Vamos, vamos, vamos montar... anda, anda, anda...Pega a chave de rodas... Vamos, vamos... vamos montar...
E assim, o jogo foi montado no Fumacinha. Ficou lindo o “formulinha” com aqueles pneus enormes. Logico, sobre a desculpas de ver se estavam balanceados, lá foi o Expedito para a rua com o Fumacinha... Era hilário ver aquele carrinho andando na Heitor Penteado ao lado daqueles CMTC enormes. Todo mundo olhava num misto de surpresa e alegria. Rui também tentou andar com o carro, mas devido a sua estatura, ele mal entrava no formula. Acho que nem saiu do lugar, ou deu uma volta dentro do posto e desistiu.
                O carro foi para funilaria e pintura. Foi pintado de amarelo e azul com o mesmo layout dos carros do curso de pilotagem, igual ao da foto. Na época, ainda não se alargavam os para-lamas, foi colocado uma aba que rodeava o carro servido para cobrir os largos pneus e na frente como spoiler.  Ficou bonito. No interior, quatro bancos, um parecido com bancos de kart para o piloto e os outros três, eram aquelas cadeiras de plástico, muito comum nas lanchonetes da época. Acho que era uma estupida exigência do regulamento, me lembro que o #29 do Guaraná também tinha. Alguns relógios extras no painel pouco modificado, Santo Antônio e extintor, atrás, no chiqueirinho, o reservatório de óleo.
                Não fui no primeiro teste, mas o Gabriel foi e me contou uma história inusitada. O Alemão foi dirigindo o carro, Gabriel ao seu lado no banco de lanchonete. Rui naturalmente, estava em outro carro com o Expedito. Quando trafegavam pela marginal de Pinheiros, Gabriel vê um pneu passando pelo carro:
-Ih, olha uma roda...
Alemão olha e responde...
-É...
O carro anda mais alguns metros e “buummm”... A traseira arreia...
-É, acho que era a nossa roda...
Completa o Alemão.
A roda foi para longe, e os dois ficaram esperando o Rui ir buscar, dar toda a volta para recoloca-la e prosseguirem.
Não me lembro como foi o teste, claro que devo ter feito mil perguntas, mas realmente não me recordo de nada.
                Num sábado, estava em casa quando ouvi o ronco do D3 chegando, meu pai, eu e meu irmão Beto fomos para a rua. Era o dia da estreia do bólido. O carro estava parado em frente à casa do Expedito, Rui dirigia e Alemão ao seu lado. Expedito saiu de casa carregando umas três latas de aditivos, Winner, STP e Molykote. Explicou onde era para colocar os óleos, Alemão indagou que precisaria de mais óleo para o motor. Marazzi mandou que ele pegasse no posto. Assim, Rui deixou rolar o carro, fez o contorno na entrada da rua Florália e subiu a Ibiraçu acelerando. Ficamos olhando os movimentos do carro parados no meio da rua, quando ele entrou na Cerro Cora e sumiu, meu pai comentou:
-Está bonito o carro.
Marazzi respondeu:
, está bonito, vamos ver se anda.
Foi a última vez que vi o carro.
Não sei como foi a sua estreia, e sei que logo depois a equipe acabou por algum motivo que só o Rui pode esclarecer, mas não faz a mínima diferença. Foi bem legal acompanhar a construção desse lindo carrinho. Pena que não há fotos dele. Quem sabe, agora apareça alguma.
Um forte e veloz abraço a todos.

Mario Marcio "Cuca" Souto Maior

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Algumas considerações; a ano foi 1972, as rodas o Expedito e eu compramos na Scorro do Marco Grilli, eram de 10 pol de largura, os pneus fomos buscar na Pirelli e eram os Pirelli Corça de competição que logo ficaram obsoletos com a chegada dos slick, com este carro  corri a Copa Brasil de 1972 depois parei e voltei às pistas anos depois...
Ainda ontem no cockteil do lançamento dos 500 KM de São Paulo o Gabriel e eu falávamos de seu pai e do Cuca quando alguém ao nosso lado disse ser fã do Expedito o mesmo que alguém escreveu ontem em um post meu...Gabriel lembrou que seu pai morreu aos 53 e para as lágrimas não descerem comentei em como o Cuca e ele que são sete anos mais novos que eu me perturbavam nesta época!
Expedito era 15 anos mais velho que eu, e descaradamente o chamava de Velho, e a descrição do Cuca mostra perfeitamente seu espirito! 
Hoje abro o texto do Cuca e ele conta justamente daquela época tão boa, obrigado Cuca pelo carinho deste tão gostoso texto!
Dedico estas pequenas considerações aos queridos amigos de uma vida Cuca e Gabriel e à memoria do Expedito, sempre lembrado em nossos papos, de quem fui fã e tive o privilégio de ser amigo!

Rui Amaral Jr 

   



segunda-feira, 9 de maio de 2016

MANDIOPÃ

Hoje vou contar uma história minha, sei que devo um montão de posts à vocês mas ando numa correria daquelas...
No final da década de 1940 meu pai comprou de seu amigo Chiavonne a industria que fabricava o Mandiopã. Já eramos então distribuidores do produto que foi então agregado à uma gama de mais de duzentos produtos alimentícios que fabricávamos ou embalávamos, agora de nossa propriedade o Mandiopã poderia ter a necessária divulgação e assim foi feito.
1955 eu  tinha então 3 anos e um dia meu pai chega em casa com um desses carros da foto, maluco com aquele novo brinquedo lembro apenas que sentei no carrinho que teimava em não pegar, aí meu irmão Paulo doze anos mais velho me pede para abrir o capo traseiro onde ficava o motor...deste episódio lembro apenas meu braço e mão queimando provavelmente com a gasolina que saiu do carburador e minhã mãe me proibindo de brincar novamente com o carro que foi agregado junto com outro à uma promoção do Mandiopã como vemos na foto abaixo, não sou nenhum daqueles meninos...outro dia conversando com o grande preparador Vinicius Lossaco ele me contou que um dos contemplados com um dos carros era vizinho da oficina de seu pai e ele via todo dia aquele carro e queria um...não tenho em meus arquivos quem foram os felizardos sorteados apenas sei que não fiquei com o meu!
Minha revolta maior como filho e Sãopaulino é que "MEU" carro foi sorteado num jogo do Corinthians...rsrsr

Ao meu pai e suas ideias que mudaram a propaganda, divulgação e comercialização dos produtos alimentícios no Brasil e aos meus amigos Danilão, Edwin, Paulão e Claudinho meu muito obrigado pela amizade e carinho!

Rui Amaral Jr
          


 Agradeço à Atilio Santarelli o compartilhamento deste cartaz. 


Ao lado de meu pai e Raimundo Hernandes diretor das Cestas de Natal Amaral em uma convenção da empresa muitos anos depois de meu carro ser sorteado!