A VERDADE NÃO SERIA BASTANTE PLAUSÍVEL SE FOSSE FICÇÃO - Richard Bach

quarta-feira, 26 de novembro de 2014

CANCHA RETA III - Formula Ford 1971.

TRÍPLICE COROA

Pedro Victor
Largada com Chico na pole ao seu lado Clovis e Pedro Victor.
Pedro Victor atrás o #45 de Marivaldo.
Clovis Moraes
A nova carenagem desenhada por Anísio Campos inspirada na Lotus 72 não deu certo!


A segunda prova do Brasileiro de Fórmula Ford de 1971, na pista de Interlagos e com o nome de Campeonato Brasileiro de Velocidade, contou com uma assistência ilustre. A corrida foi a preliminar do Torneio Internacional de F2, e deve ter atraído a atenção dos gringos para a Fórmula Ford “do lado de baixo do Equador”. Após um desempenho superior nas etapas iniciais, Chico Lameirão, desta vez correndo em casa, cravou a pole position com 3m25s6/10. Próximos, vinham Clovis de Moraes e Pedro Victor DeLamare. Tudo fazia crer num grande pega entre estes pilotos mais o gaúcho Claudio Muller, pela ponta. Mas Lameirão, envolvido em uma batida entre cinco carros no Retão, saiu da disputa logo na primeira volta. Pensando sempre no desenvolvimento de seu carro, o monoposto do Chico apresentava novidades: frente em forma de cunha e radiadores laterais. Enquanto o líder do campeonato buscava os boxes para reparos, DeLamare e Clovis disputavam entre si o primeiro lugar. Muller disputava a terceira posição com Marivaldo Fernandes. Quando conseguiu desvencilhar-se de Marivaldo, Claudio Muller se meteu na briga dos ponteiros e chegou até mesmo a liderar, mas Pedro Victor acabou levando vantagem e venceu a série, na frente da dupla gaúcha Muller-Clovis. Na segunda bateria, sem a presença de Chico Lameirão, que desistira depois de uma saída de pista no fim da bateria inicial, a briga iria ser entre DeLamare, Claudio Muller e Clovis de Moraes, que haviam feito mudanças na relação de marchas de seus monopostos. Disputa empolgante, o trio se revezou na ponta, com Marivaldo Fernandes acompanhando-os à distância. Nas voltas finais, Claudio Muller era o líder e PV queria surpreendê-lo na volta derradeira, mas quem tirou o coelho do capacete foi Clovis de Moraes, vencedor, seguido de Claudio Ricardo Muller e Pedro DeLamare, que assim assumiu a ponta do campeonato brasileiro e do certame paulista também. A etapa seguinte seria novamente em São Paulo e ofereceria a chance de DeLamare ampliar a liderança ou uma reação de Chico Lameirão ou ainda uma surpresa gaudéria. O que iria ser?


CARANGUEJO



Agradeço à Rogério Da Luz.
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7 comentários:

  1. Rui,

    como não poderia ser diferente, o Caranguejo nos brindando com mais uma história sensacional de nosso automobilismo...

    e vendo as imagens, Interlagos estava de cara nova... quase pronta para receber a F1 no ano seguinte...

    abs...

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  2. Olá amigos,
    Observo o carro do Clóvis. Ilusão de ótica, ou são três carburadores? Não há outro no grid. Por outro lado, os tubos de escape, para desempenho, devem ter o mesmo comprimento. E esse tubo que vai direto por sobre o braço de suspensão para não ficar mais comprido que os demais no dimensionado? Lógico, 1 ou 2 HP a mais fazem a diferença na reta oposta e na retomada. Coisa de Mandrake.
    luizborgmann

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  3. Eu estava lá. As corridas de F2 que eram a atração principal, foram simplesmente sensacionais. Nada a ver com a insossa GP2 dos dias de hoje.....

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  4. Essas Imagens da Luz são para saborear de joelhos. Valeu, Rui!

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  5. Obrigado meus amigos pelos comentários e Borgmann duas coisas agora que reparei bem...o 3º carburador é provavelmente o radiador de óleo e o cano de refrigeração da água, vou fingir que não vi talvez apenas nós os "um pouco" mais velhos notemos!!!

    Abraços.

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  6. Parabéns Rui pelo belo post!!

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Rui Amaral Jr