A VERDADE NÃO SERIA BASTANTE PLAUSÍVEL SE FOSSE FICÇÃO - Richard Bach

quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Gilles


Pesquisando na Quatro Rodas encontrei esta perola, cujo texto me neguei a ler todo...vejam bem “errou pela última vez” e “e ele não soube desviar”.
Confesso que já em 1982 não lia mais nossas duas revistas de automobilismo, a QR e AE, à exceção de quando meu amigo Expedito voltava a alguma delas. De lá para cá são essas perolas que acompanham grande parte da cobertura desse esporte que tanto amamos. 
Obviamente quando acompanho alguma corrida pelos nossos canais abertos respeito muito os bons comentários do Barrichello, Edgard e outros pilotos que sabem muito bem sobre o que falam, até o Burti, que acho um pouco chato, quando assisto pela emissora oficial respeito, afinal eles têm uma “boa” idéia do que é pilotar e ir buscar um tempo! 
Sensacionalismo, vontade de mostrar que sabe muito mais do que na verdade sabe, hoje mais do nunca são constantes em nossas reportagens automobilísticas, então devemos com muita parcimônia absorvermos o que lemos e ouvimos!

 



Villeneuve; todo piloto que anda sempre no limite erra, até Jimmy, Chueco e Tazio, e para andar na frente é quase sempre imprescindível estar no tal limite! E numa volta de classificação, andando no fio da navalha, é impossível mudar a trajetória sem que nada aconteça, só quem nunca observou direito ou nunca teve que fazer o mesmo pode dizer que “ele não soube desviar”. 


À Gilles, que levou a arte de pilotar ao extremo, ao seu mais belo sentido. 

Rui Amaral Jr



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NT: 32 anos depois é complicado escrever sobre um reportagem, me desculpe o autor que não conheço pessoalmente, mas os fatos são esses.


Corremos para celebrar a vida, a morte... 


5 comentários:

  1. Rui, concordo com você. Nada como quem já esteve lá dentro para saber o que se passa. Gosto também do Burti e estou gostando muito do Barrichello. Espero que ele continue.

    Para melhorar mesmo, só falta o Babão aposentar.

    Quanto ao Gilles, na época eu gostava dele. Hoje em dia acho que ele foi um doido completo, um suicida involuntário como dizem os psiquiatras.

    Um abraço Rui.

    P.S - Vejo aqui do lado direito que a Máfia continua forte. Vou mandar acelerar os cliques por aqui. rsrsrs

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  2. Miltão, acredito que até o Petty está ajudando a máfia!!!! Um abração!

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  3. Villeneuve achava-se num inferno astral. Considerava-se traído por Pironi, a quem via como amigo. Mais do que nunca, estava vendo tudo "vermelho" à sua frente. A lembrança de Ímola, a necessidade de superar Didier...Não ia acabar bem.
    Caranguejo

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  4. Realmente criticar um piloto, julgando e já condenando é lamentável.
    Pra começo de conversa, o indigitado jornalista já sentou a bunda alguma vez em um carro de corridas?
    Já pilotou um F-1?
    Então...Não devia nem começar a escrever sobre o que não sabe.
    Gilles foi um dos maiores ídolos do automobilismo mundial, vamos até esquecer os suspeitíssimos fanáticos "tifosi" ferraristas, mas o canadense teve inúmeros fãs dentro desse esporte que reconheciam a garra, a forma agressiva e a competência com que levava seus carros nas pistas. Pilotos como Villeneuve, Peterson, Mansell, Nuvolari, sempre tiveram a simpatia dos aficionados, pela forma com que se comportavam em uma corrida. Acidentes acontecem, fazem parte desse esporte. Normalmente quando acontecem, contribuíram para isso um conjunto de fatores. É burrice ficar procurando UM erro e é o que geralmente os "espertos entendidos" costumam fazer. Alguns culparam o Mass, por andar devagar pela pista, outros o banco da Ferrari que "avuou" com a batida, os fiscais de pista que não sinalizaram e até o finado Gilles, que "não soube desviar" do carro que ia à frente...Ridículos, todos.

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Rui Amaral Jr