A VERDADE NÃO SERIA BASTANTE PLAUSÍVEL SE FOSSE FICÇÃO - Richard Bach

sábado, 1 de agosto de 2020

Museu Ferrari

A 250 Drogo ao lado de outra maravilha a 250 LM.


Pois bem, vamos lá! 
1961 a Ferrari lança a 250 GT, um carro maravilhoso, no ano seguinte para homologar esse carro para categoria GT da FIA Don Enzo faz uma edição de 25 carros com características especiais para disputar o Campeonato do Mundo da categoria, era a mítica Ferrari 250 GTO, - “O” de Omologatta. Dizem algumas más línguas que com um certo aperto financeiro apenas algumas dessas belas máquinas foram realmente feitas à época.


 Le Mans 1962 a Drogo da Scuderia Serenissima de Carlo Maria Abate e Maurice Trintgnant. 


O conde Volpi que tinha uma 250 GT muito rápida, encomenda uma GTO para disputar o campeonato, iria entregar o carro à equipe comandada por Carlo Chitti, ex Ferrari, e Piero Bizzarrini. 
Enzo demora à entregar, provavelmente temendo a concorrência da equipe de seu ex companheiro. 
Cancelada a encomenda Chitti e Bizzarrini entregaram uma 250 GT para que a Piero Drogo Carrozzeria Sports Cars de Modena a transformasse em um carro de ainda mais competitivo. Piero Drogo aproveitou algumas teorias aerodinâmicas do engenheiro Dr Kamm para o carro, que embora o tenham enfeiado um pouco, trouxeram resultados. Fora a nova carroceria, trouxe o motor V12 de 3.000cc um pouco mais para trás, reduziu o peso do carro em aproximadamente 100kg, e algumas outras melhorias em freios e motor.
Bem mais velozes e rápidas que os carros de fabrica don Enzo logo conseguiu que ela não fossem incluídas na homologação e por este motivo correram na categoria Protótipos, não fazendo concorrência ao carros de fabrica ou de clientes, e tendo que enfrentar carros mais potentes.
Em Le Mans as Ferrari Drogo eram aproximadamente 7 km/h mais velozes em Mulsanne que as GTO, inclusive as de fábrica! 
Ao receber hoje a NL da Ferrari vejo que uma delas está no museu da fabrica, provavelmente uma comprada na época por Gianni Agnelli, e vejo como o tempo pode apagar magoas e desavenças!

Rui Amaral Jr


12 comentários:

  1. Muito interessante a Bread Van.. feia mais funcional.. tal qual os Dino, acabou sendo considerada Ferrari pelos seus detratores, pelo visto.

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  2. É João, e carro de corrida nãomprecisa ser belo tem que ser rápido me eficiente e nisto o pessoal da Drogo e Carlo Chitti conseguiram!

    Um abração

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  3. Rui, ótima história, confesso que não conhecia todos os detalhes.

    Vi esse carro ao vivo e realmente a traseira é lamentável. Não conheço aerodinâmica, mas imagino que ela tenha ficado com uma traseira mais limpa em relação ao ar que por ali passa. As peruas Volvo que correram certa época também eram muito rápidas nas retas e tinham essa mesma traseira.

    Assim como você, o commendatore disse uma vez: "Carro de corrida bonito é aquele que ganha corridas".

    Abração.

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    1. Verdade Milton o commendatore disse, agora os pilotos obrigatóriamente têm que ser rápidos e boa pinta como nós!!!!rsrsr

      Um abração!

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    2. Verdade, e eles têm que ser modestos também. rsrsrs

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  4. Bella, muy bella.
    Pero más aun lo es esa 250LM del mueso!
    Abrazos!
    http://juanhracingteam.blogspot.com.ar/

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    1. ¡Disculpas Rui! Escribí "mueso" en lugar de "museo"... error al apretar las teclas.
      Me refería a que me gusta mucho ésta 250 Drogo, pero que más me gustó aun la 250LM que está a su lado en la foto del museo.
      ¡Preciosas ambas!
      Abrazos!

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  5. Rui,

    olha ela aqui.

    http://autossegredos.com.br/wp-content/uploads/2012/10/autowp.ru_twr_volvo_850_kombi_btcc_1.jpg

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